Brazil by Zinho Bueno Lyrics
Ouviram do outro lado do mundo
Uma piada de um povo alienado e ignorante
Isso é pútrido
O que raiou, não é fúlgido
É falsa liberdade
É só o sol do meio dia assando o couro do peão nesse instante
Penhoraram nossa igualdade
A pátria é usada
Até os 'patrão' são abusados
Os 'pobre' são acusados
Alguém nos salve
Brasil, o sono é intenso
Acorda, que tá tenso
Enquanto teus filhos choram, a burguesia vende lenço
Patinando em costumes arcaicos
Me diz, nesse Estado laico
Quanto tu paga pra fazer tuas preces?
O debaixo desce
E o de cima ele nem conhece
De amor e de esperança essa terra carece
Terra roubada
Entre outras mil, és tu, Brasil
Vieram de navio
Roubaram o ouro até deixar a Serra Pelada
Minha pátria é violentada
Escrava dos filhos de outros solos, com quem foi gentil
O futuro não ressarciu
E a grandeza, o espelho que nos deram, ainda não refletiu
O berço é esplêndido
O som que é vendido
Não impulsiona o pensamento crítico
Nesse impávido colosso
Quem não tem filé, tem fé
Exporta o café
E pros da casa não sobra nem pão com osso
E esse poço é profundo
Mas vejo fulguras lá do fundo
Literatura pra salvar os deltas desse Novo Mundo
Respeito ao trampo do campo
E os direitos dos agricultores
Poder na mão dos trabalhadores!
A pátria é usada
Até os 'patrão' são abusados
Os 'pobre' são acusados
Alguém nos salve
Brasil, que o pensamento seja símbolo
No coletivo, e não no singular
Pra nossa gente segurar nosso lar
Que tá caindo aos pedaços
Quem fiscaliza os gastos?
Quem abre clareira pra botar os gados no pasto?
Queremos paz no futuro
Não há glória em nosso passado
Ordem e progresso nas ruas, não só no lábaro que ostentas na ponta do mastro
Mas a justiça aqui é a lei do mais forte
Verás que um filho teu vê a Veja e não vê a luta
Nossas crianças na rua, brincam com a morte
Enquanto uns pensam que o G1 é a verdade absoluta
Terra roubada
Entre outras mil, és tu, Brasil
Ó pátria amada
Com os filhos do teu solo fértil
O Estado é hostil
Pátria amada, Brasil!
Uma piada de um povo alienado e ignorante
Isso é pútrido
O que raiou, não é fúlgido
É falsa liberdade
É só o sol do meio dia assando o couro do peão nesse instante
Penhoraram nossa igualdade
A pátria é usada
Até os 'patrão' são abusados
Os 'pobre' são acusados
Alguém nos salve
Brasil, o sono é intenso
Acorda, que tá tenso
Enquanto teus filhos choram, a burguesia vende lenço
Patinando em costumes arcaicos
Me diz, nesse Estado laico
Quanto tu paga pra fazer tuas preces?
O debaixo desce
E o de cima ele nem conhece
De amor e de esperança essa terra carece
Terra roubada
Entre outras mil, és tu, Brasil
Vieram de navio
Roubaram o ouro até deixar a Serra Pelada
Minha pátria é violentada
Escrava dos filhos de outros solos, com quem foi gentil
O futuro não ressarciu
E a grandeza, o espelho que nos deram, ainda não refletiu
O berço é esplêndido
O som que é vendido
Não impulsiona o pensamento crítico
Nesse impávido colosso
Quem não tem filé, tem fé
Exporta o café
E pros da casa não sobra nem pão com osso
E esse poço é profundo
Mas vejo fulguras lá do fundo
Literatura pra salvar os deltas desse Novo Mundo
Respeito ao trampo do campo
E os direitos dos agricultores
Poder na mão dos trabalhadores!
A pátria é usada
Até os 'patrão' são abusados
Os 'pobre' são acusados
Alguém nos salve
Brasil, que o pensamento seja símbolo
No coletivo, e não no singular
Pra nossa gente segurar nosso lar
Que tá caindo aos pedaços
Quem fiscaliza os gastos?
Quem abre clareira pra botar os gados no pasto?
Queremos paz no futuro
Não há glória em nosso passado
Ordem e progresso nas ruas, não só no lábaro que ostentas na ponta do mastro
Mas a justiça aqui é a lei do mais forte
Verás que um filho teu vê a Veja e não vê a luta
Nossas crianças na rua, brincam com a morte
Enquanto uns pensam que o G1 é a verdade absoluta
Terra roubada
Entre outras mil, és tu, Brasil
Ó pátria amada
Com os filhos do teu solo fértil
O Estado é hostil
Pátria amada, Brasil!