Akai Ito by Xoto Lyrics
[Intro]
Tenho almas-gêmeas na Guiné, em Espanha, França e Inglaterra
Navios com projectos e bebés vi-os passar com os pés na terra
Tenho almas-gêmeas na Guiné, em Espanha, França e Inglaterra
Histórias que vão do amor à merda que se alteram como a matéria
[Verso]
Fingimos tirar o pé após o nós há muita dor
Mas não dá pa fugir do nosso interior em guerra
Aprende a transmutar o rancor que carregas
Pa te focares na planta que hoje regas
A criar culpado na mente não aprendes
Pa dentro ouve o coração que ele não mente (sente)
E o tempo passa lento ausente no presente
Tu tas c'os olhos presos ao que ele era
Continuo aqui e ainda te sinto triste
Vou fazendo é a minha parte po equilíbrio disso
Abracei o sofrimento de acordar com o peito a arder
Até perceber o que a projecção gera
Deixa vir o professor to pronto pa me entregar
Eu mudo com ele se o transmuto (aqui dentro)
Salvo o mundo um bocadinho ao ponto de o abraçar
E o tempo a pouco e pouco deixou de tar lento
Sem medo no meu peito de joelhos sinto-me um rei
Arreio a armadura relembro o movimento livre
Errei mas vi donde veio o erro e já não lamento
Eu sei que já tive aqui várias vezes
Eu é que não me lembro bem
Mas a gente vê-se outra vez outra vez e outra vez
As que tiverem que ser há uma linha infinita
E fininha que nos une po mindinho desde sempre
Conclusão é o meu desejo pa mim e pa vocês
(pontos nos is traços nos três)
Eliminei a ilusão da solidão iluminei o meu jardim
Flori aos trinta e três
Exigir o meu apego só criou desapego
E desatento deslizaste-me entre os dedos
Mas percebo que cada ida ao tapete é só lição
Que mereço que tu também mereces-te
Só atraímos relação que espelha a nossa vibração
Em cada começo
E no tropeço partimos coração mutuamente
Sofrer pa aprender foi o preço
Prendi mulheres livres aprendi cas cicatrizes
Com medo de perder eu quis ter (em vez de ser)
Adoecer enlouquecer de nem comigo ser sincero
Tenho um conquistador nos meus genes
A competir contigo porque me achava inferior
Numa relação paranoica (mas)
Duas orbitas não colidem
Porque a vida é simbiótica cada estrela com o seu brilho
Gratidão às professoras que me meteram
Na direção da minha melhor versão mas passado é passado
Passe a nuvem saudosista partículas
Que transmutem mudem pa água que flua deixem-me à vontade
Fiquei farto de sentir que ia ter um enfarte tipo
Tive à machadada a tirar-te do meu peito
Lenho em cheio tudo a eito a sentir-me tão feio
Acabei no number eight (na cama que fiz)
Mas mudei desenhei novo trajecto no qual me projecto
Aberto a merecer quem me merece (feliz)
À mercê do universo amo o mundo
E ele ama de volta e no fundo é tudo o que ele pede
Que haja amor entre Vénus e Marte como é que se impede
Isto de acabar nem sei outra forma
Reaprendi a respirar a saborear a sensação de encher o pulmão amizade
Ofereço-te esta musica num gesto que me purga
(o que arde cura)
Peço em prece não te feches não te percas em catapultas
(pare a loucura)
Que um feixe te faça ver como a mim subi o queixo
Não te queixes deixa arder esquece as culpas
Não te rejeites olha ao espelho tu és única
Eu já te reconheço outra vez que seja a ultima
Ainda aqui tou akai ito o que arde cura cai
Mas vou a poco e poco sair às escuras
Akai ito e ainda aqui tou em carne crua
Mas já passou e cá ficou mais uma curva
[Refrão]
Tenho almas-gêmeas na Guiné, em Espanha, França e Inglaterra
Navios com projectos e bebés vi-os passar com os pés na terra
Tenho almas-gêmeas na Guiné, em Espanha, França e Inglaterra
Histórias que vão do amor à merda que se alteram como a matéria
Materna
Etheria
Eterna
Tenho almas-gêmeas na Guiné, em Espanha, França e Inglaterra
Navios com projectos e bebés vi-os passar com os pés na terra
Tenho almas-gêmeas na Guiné, em Espanha, França e Inglaterra
Histórias que vão do amor à merda que se alteram como a matéria
[Verso]
Fingimos tirar o pé após o nós há muita dor
Mas não dá pa fugir do nosso interior em guerra
Aprende a transmutar o rancor que carregas
Pa te focares na planta que hoje regas
A criar culpado na mente não aprendes
Pa dentro ouve o coração que ele não mente (sente)
E o tempo passa lento ausente no presente
Tu tas c'os olhos presos ao que ele era
Continuo aqui e ainda te sinto triste
Vou fazendo é a minha parte po equilíbrio disso
Abracei o sofrimento de acordar com o peito a arder
Até perceber o que a projecção gera
Deixa vir o professor to pronto pa me entregar
Eu mudo com ele se o transmuto (aqui dentro)
Salvo o mundo um bocadinho ao ponto de o abraçar
E o tempo a pouco e pouco deixou de tar lento
Sem medo no meu peito de joelhos sinto-me um rei
Arreio a armadura relembro o movimento livre
Errei mas vi donde veio o erro e já não lamento
Eu sei que já tive aqui várias vezes
Eu é que não me lembro bem
Mas a gente vê-se outra vez outra vez e outra vez
As que tiverem que ser há uma linha infinita
E fininha que nos une po mindinho desde sempre
Conclusão é o meu desejo pa mim e pa vocês
(pontos nos is traços nos três)
Eliminei a ilusão da solidão iluminei o meu jardim
Flori aos trinta e três
Exigir o meu apego só criou desapego
E desatento deslizaste-me entre os dedos
Mas percebo que cada ida ao tapete é só lição
Que mereço que tu também mereces-te
Só atraímos relação que espelha a nossa vibração
Em cada começo
E no tropeço partimos coração mutuamente
Sofrer pa aprender foi o preço
Prendi mulheres livres aprendi cas cicatrizes
Com medo de perder eu quis ter (em vez de ser)
Adoecer enlouquecer de nem comigo ser sincero
Tenho um conquistador nos meus genes
A competir contigo porque me achava inferior
Numa relação paranoica (mas)
Duas orbitas não colidem
Porque a vida é simbiótica cada estrela com o seu brilho
Gratidão às professoras que me meteram
Na direção da minha melhor versão mas passado é passado
Passe a nuvem saudosista partículas
Que transmutem mudem pa água que flua deixem-me à vontade
Fiquei farto de sentir que ia ter um enfarte tipo
Tive à machadada a tirar-te do meu peito
Lenho em cheio tudo a eito a sentir-me tão feio
Acabei no number eight (na cama que fiz)
Mas mudei desenhei novo trajecto no qual me projecto
Aberto a merecer quem me merece (feliz)
À mercê do universo amo o mundo
E ele ama de volta e no fundo é tudo o que ele pede
Que haja amor entre Vénus e Marte como é que se impede
Isto de acabar nem sei outra forma
Reaprendi a respirar a saborear a sensação de encher o pulmão amizade
Ofereço-te esta musica num gesto que me purga
(o que arde cura)
Peço em prece não te feches não te percas em catapultas
(pare a loucura)
Que um feixe te faça ver como a mim subi o queixo
Não te queixes deixa arder esquece as culpas
Não te rejeites olha ao espelho tu és única
Eu já te reconheço outra vez que seja a ultima
Ainda aqui tou akai ito o que arde cura cai
Mas vou a poco e poco sair às escuras
Akai ito e ainda aqui tou em carne crua
Mas já passou e cá ficou mais uma curva
[Refrão]
Tenho almas-gêmeas na Guiné, em Espanha, França e Inglaterra
Navios com projectos e bebés vi-os passar com os pés na terra
Tenho almas-gêmeas na Guiné, em Espanha, França e Inglaterra
Histórias que vão do amor à merda que se alteram como a matéria
Materna
Etheria
Eterna