Modo F Freeverse by Wzy Lyrics
[Intro: Daniel Rodrigues, Wzy]
Tipo, as discriminações que eu tinha sofrido até então
Num momento da minha vida, assim, era tudo disfarçado
Dessa vez, dessa semana aqui foi escrachado memo, tipo, mano
Uhum, Wzy
Ninguém fala dos deficientes, dos cara deficiente visual, deficiente físico
Quer que se foda, entendeu?
[Verso 1: Wzy]
Também achei o verso do Coruja foda
Mas até quando vai ser punchline alguém ficar de cadeira de rodas?
Eu entendo que vocês não entende que essas fita incomoda
Eu mesmo não entendia, até que teve o dia que eu passei pro outro lado
E hoje eu tô bolado, falo por quem vive isso, então não vou ficar calado
Deixa eu ensinar pra que você pense nas pessoas que não vence nas
Suas carreiras pois a autoestima pode silenciar
Vou ter que evidenciar
Que eu não quero um milagre, na verdade eu quero acessibilidade
Pois aqui nessa cidade a única oportunidade é pra você trampar no telemarketing, se pá
A verdade é um soco no seu septo
Sou cego da visão mas não sou cego do intelecto
Se é que tô num nível abaixo então como é que tô fazendo esse rap no
Pro Tools sem usar papel e caneta? Meu rap é muita treta
Vocês que não entendem, deixa eu ser franco
Pra nóiz até um preto pode parecer um cara branco
Por isso reforço meu texto:
Você rir do meu olho fechado é igual um branco rir do seu cabelo crespo
A gente tá no mesmo barco, querem servir eu e vocês num prato
Mas notei nos fato que como de costume
Todo mundo ignora nóiz mas nunca assume
Olha na Mandume
Tem homossexual, tem preto, tem mina
Isso me faz pensar se nenhum deficiente tem rima
Isso não é uma diss, parça
Isso é pra quem disfarça
E olha pra você como se sua vida fosse uma desgraça
Não tenho vergonha de quem sou, ouve só minha dicção
Diz que perco de que flow? Vocês precisam de lição
Por isso que aqui estou, pra esfregar na sua cara
O que a gente conquistou
Pra vocês deficiente só serve pra best seller
Vocês sabem quem é Malcolm X mas não sabe quem é Hellen Keller
Eu transpiro os meus versos dos meus poros
Sou um deus de um olho só, uh, me chamem de Hórus
A mensagem vai rápida igual Sedex ou até mesmo pelo PAC
Faço o meu verso ser BIG mesmo eu não sendo notório
O ataque não é aleatório, é mais embaçado do que quando eu olho
Porque vocês não misturam o deficiente na sociedade igual água com óleo
Mas usar deficiente pra abater imposto é estouro
E a olimpíada que da menos audiência é a que dá mais ouro
[Outro: Daniel Rodrigues e Wzy]
Eu sei
Que vocês ignoram, mano
Seu filha da puta, mano
Isso é foda, mano
Você tem que lançar essa música senão eu vou pra São Roque bater em você, tá ligado
Caralho, mano
É tudo, é tudo que eu queria falar
Porra, que som monstro, mano
Tipo, as discriminações que eu tinha sofrido até então
Num momento da minha vida, assim, era tudo disfarçado
Dessa vez, dessa semana aqui foi escrachado memo, tipo, mano
Uhum, Wzy
Ninguém fala dos deficientes, dos cara deficiente visual, deficiente físico
Quer que se foda, entendeu?
[Verso 1: Wzy]
Também achei o verso do Coruja foda
Mas até quando vai ser punchline alguém ficar de cadeira de rodas?
Eu entendo que vocês não entende que essas fita incomoda
Eu mesmo não entendia, até que teve o dia que eu passei pro outro lado
E hoje eu tô bolado, falo por quem vive isso, então não vou ficar calado
Deixa eu ensinar pra que você pense nas pessoas que não vence nas
Suas carreiras pois a autoestima pode silenciar
Vou ter que evidenciar
Que eu não quero um milagre, na verdade eu quero acessibilidade
Pois aqui nessa cidade a única oportunidade é pra você trampar no telemarketing, se pá
A verdade é um soco no seu septo
Sou cego da visão mas não sou cego do intelecto
Se é que tô num nível abaixo então como é que tô fazendo esse rap no
Pro Tools sem usar papel e caneta? Meu rap é muita treta
Vocês que não entendem, deixa eu ser franco
Pra nóiz até um preto pode parecer um cara branco
Por isso reforço meu texto:
Você rir do meu olho fechado é igual um branco rir do seu cabelo crespo
A gente tá no mesmo barco, querem servir eu e vocês num prato
Mas notei nos fato que como de costume
Todo mundo ignora nóiz mas nunca assume
Olha na Mandume
Tem homossexual, tem preto, tem mina
Isso me faz pensar se nenhum deficiente tem rima
Isso não é uma diss, parça
Isso é pra quem disfarça
E olha pra você como se sua vida fosse uma desgraça
Não tenho vergonha de quem sou, ouve só minha dicção
Diz que perco de que flow? Vocês precisam de lição
Por isso que aqui estou, pra esfregar na sua cara
O que a gente conquistou
Pra vocês deficiente só serve pra best seller
Vocês sabem quem é Malcolm X mas não sabe quem é Hellen Keller
Eu transpiro os meus versos dos meus poros
Sou um deus de um olho só, uh, me chamem de Hórus
A mensagem vai rápida igual Sedex ou até mesmo pelo PAC
Faço o meu verso ser BIG mesmo eu não sendo notório
O ataque não é aleatório, é mais embaçado do que quando eu olho
Porque vocês não misturam o deficiente na sociedade igual água com óleo
Mas usar deficiente pra abater imposto é estouro
E a olimpíada que da menos audiência é a que dá mais ouro
[Outro: Daniel Rodrigues e Wzy]
Eu sei
Que vocês ignoram, mano
Seu filha da puta, mano
Isso é foda, mano
Você tem que lançar essa música senão eu vou pra São Roque bater em você, tá ligado
Caralho, mano
É tudo, é tudo que eu queria falar
Porra, que som monstro, mano