Quem não recorda ? by Tilhon Lyrics
[Refrão](x2)
Mesmo sem zoom toda a gente nos via lá na via do costume
Eram tempos honestos todos todos só por um
Se um dos nossos tinha já não faltava a nenhum
A rua tinha outro perfume
[Versos 1]
Só pedia um dia para voltar a ser criança
Poder vivenciar de novo e não guardar só na lembrança
Olhar no espelho e ver o rosto da inocência
Se ser puto é sonhar hoje dá lugar à reticência
Poder voltar a ser acordado com um beijo da minha mãe
Rodeado de brinquedos e sentir-me num arem
A avó a dizer miúdo já para o banho
Joelho em sangue, bola no braço e o nariz com ranho
Poder chorar porque caí não porque alguém foi detido
Porque perdi um brinquedo não porque perdi um amigo
Quero voltar a pedir licença para sair da mesa
Apressar o prato para lambuzar a sobremesa
Poder sentar na sala na ultima fila
Encarar a stora mas raramente a ouvi-la
Nos cadernos estavam álbuns na cabeça uma atitude reguila
E nomes tatuados a corretor na mochila
Ainda hoje sinto quando brinco com as palavras
Que há uma criança em mim só não brinca ao que brincava
Responsabilidade o tempo traz
O tempo não volta apenas volta a vontade de voltar atrás
[Refrão](x2)
Mesmo sem zoom toda a gente nos via lá na via do costume
Eram tempos honestos todos todos só por um
Se um dos nossos tinha já não faltava a nenhum
A rua tinha outro perfume
[Versos 2]
Corríamos a cidade a pé não tínhamos carro, qual é?
Todo sangue bom todo no tom todo no lamiré
Passado é um rodízio de sentimentos mané
É poder subir as árvores estilo chimpanzé
Sem noção do pecado, cobiça e da vergonha
Tocar às campainhas para manter a cara risonha
Já sabia que os filhos não vinham do bico da cegonha
À descoberta do mundo troquei cigarro por maconha
Tão bom lembrar Don Castilhon puto metralha
Inspirado pelo cheiro da calçada
Hoje trocava o castigo do trabalho pelo quarto escuro
Puto vive a infância mundo de adulto é duro eu juro
Na mesma bicicleta cabiam três
Em direcção ao bairro com os olhos em modo chinês
Mesmo sem pelo na venta queríamos ser homenzinhos
Querer cantar de galo mas ainda muito fininhos
Correr atrás da suposta liberdade adulta
Mas muitos por excesso de velocidade acabam a levar multa
Quero voltar a ser livre ser catraio (pah)
E voltar a fazer do recreio a minha sala de ensaio
[Refrão](x2)
Mesmo sem zoom toda a gente nos via lá na via do costume
Eram tempos honestos todos todos só por um
Se um dos nossos tinha já não faltava a nenhum
A rua tinha outro perfume
Mesmo sem zoom toda a gente nos via lá na via do costume
Eram tempos honestos todos todos só por um
Se um dos nossos tinha já não faltava a nenhum
A rua tinha outro perfume
[Versos 1]
Só pedia um dia para voltar a ser criança
Poder vivenciar de novo e não guardar só na lembrança
Olhar no espelho e ver o rosto da inocência
Se ser puto é sonhar hoje dá lugar à reticência
Poder voltar a ser acordado com um beijo da minha mãe
Rodeado de brinquedos e sentir-me num arem
A avó a dizer miúdo já para o banho
Joelho em sangue, bola no braço e o nariz com ranho
Poder chorar porque caí não porque alguém foi detido
Porque perdi um brinquedo não porque perdi um amigo
Quero voltar a pedir licença para sair da mesa
Apressar o prato para lambuzar a sobremesa
Poder sentar na sala na ultima fila
Encarar a stora mas raramente a ouvi-la
Nos cadernos estavam álbuns na cabeça uma atitude reguila
E nomes tatuados a corretor na mochila
Ainda hoje sinto quando brinco com as palavras
Que há uma criança em mim só não brinca ao que brincava
Responsabilidade o tempo traz
O tempo não volta apenas volta a vontade de voltar atrás
[Refrão](x2)
Mesmo sem zoom toda a gente nos via lá na via do costume
Eram tempos honestos todos todos só por um
Se um dos nossos tinha já não faltava a nenhum
A rua tinha outro perfume
[Versos 2]
Corríamos a cidade a pé não tínhamos carro, qual é?
Todo sangue bom todo no tom todo no lamiré
Passado é um rodízio de sentimentos mané
É poder subir as árvores estilo chimpanzé
Sem noção do pecado, cobiça e da vergonha
Tocar às campainhas para manter a cara risonha
Já sabia que os filhos não vinham do bico da cegonha
À descoberta do mundo troquei cigarro por maconha
Tão bom lembrar Don Castilhon puto metralha
Inspirado pelo cheiro da calçada
Hoje trocava o castigo do trabalho pelo quarto escuro
Puto vive a infância mundo de adulto é duro eu juro
Na mesma bicicleta cabiam três
Em direcção ao bairro com os olhos em modo chinês
Mesmo sem pelo na venta queríamos ser homenzinhos
Querer cantar de galo mas ainda muito fininhos
Correr atrás da suposta liberdade adulta
Mas muitos por excesso de velocidade acabam a levar multa
Quero voltar a ser livre ser catraio (pah)
E voltar a fazer do recreio a minha sala de ensaio
[Refrão](x2)
Mesmo sem zoom toda a gente nos via lá na via do costume
Eram tempos honestos todos todos só por um
Se um dos nossos tinha já não faltava a nenhum
A rua tinha outro perfume