Plano de Carreira by Teoria do Caos Lyrics
[alexandre ps]
Não vim do melhor bairro mano, eu não vim
Meu vizinho levou tiros muitos sem din
Na beira do rio barigui casas presentes
No alto eu pus as coisas caras pois teve enchente
Lixo na rua jogado latem vira latas
Uns pra tirar um trocado do chão tira latas
Quando eu cheguei um chão de terra com uma valeta
Hoje tem asfalto, saneamento, mas ainda falta
Uns amigos vendem droga e eu os quero bem
Uns da família foram preso e eu os quero bem
Sei que fizeram más escolhas mas eu não os culpo
O caminho que trilharam só eles que veem
Terminei ensino médio planos pra faculdade
De onde eu vim, infelizmente isso acontece bem pouco
Lembro meus manos e eu lembro da felicidade
Lembro dos cara que mandavam e os colocaram no jogo
É tentador e eu vi isso mais fácil que ter serviço
Mas mesmo assim olhei aquilo e disse eu não preciso
Fui preciso nas palavras faço rap com peito
E quando olho pro passado eu era quieto e sem jeito
Não dizia quase nada hoje me expresso pro mundo
Vagabundo que me olhava agora vê com respeito
Casas feitas de madeira numa ladeira
Com um morro alto do lado me lembra o passado
Um rio castanho e o nosso ganho pra geladeira
Família forte, eu tive sorte, digo obrigado
Valores invertidos, vida que cria
Via pm e dava medo, nós se escondia
E nada eu devia, mas tipo conheci gente de bem, mano
Que depois da farda sumia
Era simples, povo humilde com coragem no olhar
Tudo de lá me moldou carrego em mim todo dia
[j3]
Quem me dera voltar pra ladeira
Mas hoje tá com a fera quem tava na feira
Hoje foco no que será
Pra parar de pirar no que já era
Porque não quis parar com a carreira
Nem me perder mais nas beiras
Pudera fazer algo pelos parceiros
Que se perderam pra encher a carteira
[raphael warlock]
Nessa de vender um maluco levou meu primo
O irmão dele quis vingança perdi outro primo
Pedi pra outro primo parar com essa merda
Só que ninguém me ouve imagina o meu primo
É um efeito dominó, sem dó
Falta de opção é cega e dá um nó
Na garganta e não adianta correr
Por aqui porco apaga até menor
Do covil eu vim e tu não viu o que eu vi
Então vai vazando e desaparece
Vilão órfão, com versos rego órgãos vitais
Assim minha quebrada floresce
Saí de lá, mas não porque eu queria
Expulso, tive que virar adulto no outro dia
Agora moro no centro com namorado branco
E mesmo assim levo enquadro, ora quem diria
Cês acham que é brincadeira
Porque eu tô bem de vida
Não paro por mais de um ano no mesmo lugar
Aluguel tá caro pra caralho nessa ilha
Mais da metade do salário
É pra ter onde morar
Minha mãe entrando pro crime
Não aguentando mais
Limpar casa de playboy pra pagar pensão
Pagando pra viver dentro de uma garagem
Estúpido é quem pensa
Que eu faço isso aqui por diversão
Não quero o underground, eu quero o mundo
Aquele mesmo que um tempo atrás
Mandei tomar no cu
E ai de quem ousar ficar na minha frente
Minha quebrada me impulsiona
E aciona porrada em cima de tu
Eu não vendo imagem, não crio mensagem
Não faço massagem pelo bem da fita
Só abro passagem pra quem me moldou
Ensinamentos esses que eu levo pra vida
Não vim do melhor bairro mano, eu não vim
Meu vizinho levou tiros muitos sem din
Na beira do rio barigui casas presentes
No alto eu pus as coisas caras pois teve enchente
Lixo na rua jogado latem vira latas
Uns pra tirar um trocado do chão tira latas
Quando eu cheguei um chão de terra com uma valeta
Hoje tem asfalto, saneamento, mas ainda falta
Uns amigos vendem droga e eu os quero bem
Uns da família foram preso e eu os quero bem
Sei que fizeram más escolhas mas eu não os culpo
O caminho que trilharam só eles que veem
Terminei ensino médio planos pra faculdade
De onde eu vim, infelizmente isso acontece bem pouco
Lembro meus manos e eu lembro da felicidade
Lembro dos cara que mandavam e os colocaram no jogo
É tentador e eu vi isso mais fácil que ter serviço
Mas mesmo assim olhei aquilo e disse eu não preciso
Fui preciso nas palavras faço rap com peito
E quando olho pro passado eu era quieto e sem jeito
Não dizia quase nada hoje me expresso pro mundo
Vagabundo que me olhava agora vê com respeito
Casas feitas de madeira numa ladeira
Com um morro alto do lado me lembra o passado
Um rio castanho e o nosso ganho pra geladeira
Família forte, eu tive sorte, digo obrigado
Valores invertidos, vida que cria
Via pm e dava medo, nós se escondia
E nada eu devia, mas tipo conheci gente de bem, mano
Que depois da farda sumia
Era simples, povo humilde com coragem no olhar
Tudo de lá me moldou carrego em mim todo dia
[j3]
Quem me dera voltar pra ladeira
Mas hoje tá com a fera quem tava na feira
Hoje foco no que será
Pra parar de pirar no que já era
Porque não quis parar com a carreira
Nem me perder mais nas beiras
Pudera fazer algo pelos parceiros
Que se perderam pra encher a carteira
[raphael warlock]
Nessa de vender um maluco levou meu primo
O irmão dele quis vingança perdi outro primo
Pedi pra outro primo parar com essa merda
Só que ninguém me ouve imagina o meu primo
É um efeito dominó, sem dó
Falta de opção é cega e dá um nó
Na garganta e não adianta correr
Por aqui porco apaga até menor
Do covil eu vim e tu não viu o que eu vi
Então vai vazando e desaparece
Vilão órfão, com versos rego órgãos vitais
Assim minha quebrada floresce
Saí de lá, mas não porque eu queria
Expulso, tive que virar adulto no outro dia
Agora moro no centro com namorado branco
E mesmo assim levo enquadro, ora quem diria
Cês acham que é brincadeira
Porque eu tô bem de vida
Não paro por mais de um ano no mesmo lugar
Aluguel tá caro pra caralho nessa ilha
Mais da metade do salário
É pra ter onde morar
Minha mãe entrando pro crime
Não aguentando mais
Limpar casa de playboy pra pagar pensão
Pagando pra viver dentro de uma garagem
Estúpido é quem pensa
Que eu faço isso aqui por diversão
Não quero o underground, eu quero o mundo
Aquele mesmo que um tempo atrás
Mandei tomar no cu
E ai de quem ousar ficar na minha frente
Minha quebrada me impulsiona
E aciona porrada em cima de tu
Eu não vendo imagem, não crio mensagem
Não faço massagem pelo bem da fita
Só abro passagem pra quem me moldou
Ensinamentos esses que eu levo pra vida