Leões by Teagac Lyrics
É cada um com seu desastre
Costurei peitos na ponta da bic
Sei desse pico o silencio não basta
Cada linha minha é um tapa no beat
E um tapa na cara
Um tapa na seda na ponta do bic
Na minha rua o silencio separa
Conheço gente que mata por isso
Quarto trancado e a loucura de Goya, no cômodo ao lado minha gata eufórica
Vidro fechado empilhando pecados, trocando os canais da parabólica
Eu sou alcólatra, e as seis da manhã já tem bar aberto
Me sinto rei quando o trem me acerta, Hemingway mas em mar aberto
Cambaleando nas próprias pernas e cantarolando meu próprio som
Me afogando em minhas próprias merdas e ignorando meus próprios fãs
Fazem dez anos deixei a coca, e minhas poesias só falam dela
Eu perdi dez manos pra facções, os que sobraram dormem em celas
Eu dizendo que mato leões, me afundando em histórias fúteis
Se o tempo insistir em levar irmãos, o ano que vem janto com abutres
Dez anos atrás eu futuro disso, pagando aluguel e gravando track
Três filhos pequenos, são dois serviços, e puto dizendo que eu não sou rap
Me fala o que é isso? Enquanto se drogam escrevo livros
Pago as contas mesmo que os shows não lotem, enquanto vocês trocam tiros, vivo
E falo com Deus quando os anjos dormem, meu mano eu sei que poder é adtivo
E sigo trampando pra entrar pra história, no pico onde viver é subjetivo
É que ser grande é difícil
E o tempo segue batendo em minha cara
Meu som é combustível para a plébe
Nos becos sujos de Guadalajara
Bom mesmo é o cheiro dos teus cabelos, e a madrugada com trilha Lo-Fi
Minha gata cansada das tretas do bairro, enquanto rebola no colo do pai
Eu trampei pra caralho, o dia inteiro, na manhã seguinte de encontro ao caos
Misturando suor e bala Halls, daqui a um ano tamo em Dubai
Trancamos a Dor em cativeiro, nas noites sem cor pela Ribeira
Eu Joguei com brinquedos que nunca tive, viveria aqui minha vida inteira
Nos campos de terra, artilheiro, nas manhãs de guerra artilharia
E mover montanha é café pequeno, mano minha terra tem cordilheiras
Não existe nada que eu não faria, pra ver o sorriso dos meus pais
Colocar juízo nos meus filhos, manos nas capas de jornais
Nós seremos grandes, primo, e pode apostar, nós seremos mais
Que soldados armados nas esquinas, entupindo páginas policiais
Eu quebrei algemas com cem sons, escrevi sobre o que ninguém faz
E na minha casa vive um homem bom, dentro de um blusão do racionais
Costurei peitos na ponta da bic
Sei desse pico o silencio não basta
Cada linha minha é um tapa no beat
E um tapa na cara
Um tapa na seda na ponta do bic
Na minha rua o silencio separa
Conheço gente que mata por isso
Quarto trancado e a loucura de Goya, no cômodo ao lado minha gata eufórica
Vidro fechado empilhando pecados, trocando os canais da parabólica
Eu sou alcólatra, e as seis da manhã já tem bar aberto
Me sinto rei quando o trem me acerta, Hemingway mas em mar aberto
Cambaleando nas próprias pernas e cantarolando meu próprio som
Me afogando em minhas próprias merdas e ignorando meus próprios fãs
Fazem dez anos deixei a coca, e minhas poesias só falam dela
Eu perdi dez manos pra facções, os que sobraram dormem em celas
Eu dizendo que mato leões, me afundando em histórias fúteis
Se o tempo insistir em levar irmãos, o ano que vem janto com abutres
Dez anos atrás eu futuro disso, pagando aluguel e gravando track
Três filhos pequenos, são dois serviços, e puto dizendo que eu não sou rap
Me fala o que é isso? Enquanto se drogam escrevo livros
Pago as contas mesmo que os shows não lotem, enquanto vocês trocam tiros, vivo
E falo com Deus quando os anjos dormem, meu mano eu sei que poder é adtivo
E sigo trampando pra entrar pra história, no pico onde viver é subjetivo
É que ser grande é difícil
E o tempo segue batendo em minha cara
Meu som é combustível para a plébe
Nos becos sujos de Guadalajara
Bom mesmo é o cheiro dos teus cabelos, e a madrugada com trilha Lo-Fi
Minha gata cansada das tretas do bairro, enquanto rebola no colo do pai
Eu trampei pra caralho, o dia inteiro, na manhã seguinte de encontro ao caos
Misturando suor e bala Halls, daqui a um ano tamo em Dubai
Trancamos a Dor em cativeiro, nas noites sem cor pela Ribeira
Eu Joguei com brinquedos que nunca tive, viveria aqui minha vida inteira
Nos campos de terra, artilheiro, nas manhãs de guerra artilharia
E mover montanha é café pequeno, mano minha terra tem cordilheiras
Não existe nada que eu não faria, pra ver o sorriso dos meus pais
Colocar juízo nos meus filhos, manos nas capas de jornais
Nós seremos grandes, primo, e pode apostar, nós seremos mais
Que soldados armados nas esquinas, entupindo páginas policiais
Eu quebrei algemas com cem sons, escrevi sobre o que ninguém faz
E na minha casa vive um homem bom, dentro de um blusão do racionais