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Lyrify.me

Outro dia by TILT Lyrics

Genre: rap | Year: 2010

[Letra de "Outro dia"]

[Sample]

[Verso]
Espremi todo o sumo desta laranja mecânica
A partir do meu império num prédio de cerâmica
Vida não é um dia dois também não
Cheguei à conclusão, não digas a ninguém
Vida é 365 dias por ano indefinidos que passamos
Todas as desilusões que vivemos, merda que respiramos
O ódio no pavimento urbano
Inspira - ódio
Expira - ódio
Sinto a ira, tenho uma mira no pódio
A girar na minha bicla, a fazer da vida um negócio
Vê como o mundo gira e como se trafica ópio
Sócio fode sócio - chama-se amor ao próximo
Parece-me óbvio mas não quando fica sóbrio
Sobrou um neurónio meu
Demónio meu, olha o que o ódio deu
Tive uma ressaca no Outro dia
[Sample & Instrumental]

[Verso]
Ye
Tenho aranhas no meu teto
Não te empеnhas [amuas certo?]
A minha saliva é crua, credo
Podes vеr pelos aspeto
Não cheiro o sucesso nem 'tou a vê-lo mais perto
Sou o modelo mais esperto
A bulir no modelo mais perto
A rir, vais vê ló mais fat
Ando a consumir, preso ao Burger King mais Mc
Sou um génio, sou Aladin
Olha para mim vou continuar assim
Tá certo
Fita a chegar ao fim sem ouvir cassete
Ando a cumprir, Ámen
A minha trip 'tá bad
O dia começa assim e acaba estendido tipo carpete
E são 5 p'as 7
Tic tac
Pouco tempo
Fico ah, morto me'mo com um soco esquerdo
Estico-me um pouco neste sítio
Sinto me em casa, então pouso a mala
Descalço-me e dou bongadas
(Ring ring) CO3 bate à porta com um machado
P'a te abrir ao meio e deixar o chão manchado
Eu 'tou em todo o lado
Como é que me vais manchar
Um merdas que vais matar
Sem pernas, como vais marchar?
[Outro]
Como? Tu não me mintas
Aqui neste lugar não acredito nisso
Já ouvi o suficiente da fábula onde vivo

[Instrumental]

[Verso]
Tive uma colega no secundário
Chamada Catarina
Tinha boas notas a matemática, física e química
Era aplicada e o futuro só lhe sorria
Mas foi ela que me serviu, no Mc no outro dia
O sistema funciona, parece magia
Porque não ser escravo à moda antiga?
Eu 'tou farto desta merda alguém me corte a garganta
Faça arroz de cabidela e sirva à janta
Por favor, 'tou nas batidas dum tambor (Batidas dum tambor)
Pego na droga, vou p'ás ilhas de Timor
Cago no meu amor, deixo lhe as filhas e um biberom
Uma garagem com sangria no bidom
Não sei, mas a alegria motivou-me
A sair de casa hoje um homem diz:
"Não sou real, nem nada foi"
(Como assim men?)
[Instrumental & Sample]

[Verso]
'Tou a escamar como uma cobra, como uma cobra
Podes vir a amar me como se eu fosse uma droga
As sombras são mais frias então dou uma foda
Numa dama vestida de branco com uma rosa
Sexo é sexo, latex cheira mal
Eu não quero e tu
Nem sou alérgico
E ninguém fodeu com macacos
SIDA não existe
Não leves a sério e ri te
Excita-me
Hesita
O piercing
Quem me lembrar disto no dia seguinte, please babe
E se tenho o azar de ser visto contigo
Isso, vem me à cabeça
O cérebro bate punhetas e nisto vem-se
Tira me daqui, incomodativo ser um dragão de Komodo numa cómoda
Come da fruta, isso é fixe
Tem vitaminas
Vi me a mim mas não me vim
Depois vi maminhas a ouvir mamonas assassinas
Por mim vou te explorar e não quero guito
Vou te mostrar como se chula
Não sei a minha origem, não tenho princípios como a carreira de uma puta
Tenho 5€ na carteira e a caçadeira numa nuvem
Espero que Deus não descubra
Ah!
Cena fodida, ele faz de mim formiga e queima me com uma lupa
(Pimba. Pa' ver se aprendes)
Caluda, o tempo muda como lhe apetece
E às vezes esquece se
Que andar à roda faz um tornado
Enrolado c'a nuvem
E perdes o teu poder, és controlado
Vê tu bem
Não conheces o teu superior mas queres que as vozes te puxem o corpo
Não é verdade, amor
Nunca te vou largar
Mas foda-se o meu pai também, bom mentiroso
Testes de genética
Para mim sexo é técnica
Coito é péssimo mas pronto
O ato é perigoso e o trigésimo magoou-te
O silêncio é quebrado pelo mais silencioso
Por isso
Cala a merda da boca
Que eu gosto de falar às vezes
E não é no PC porque cortei os dedos
Mete impressão como eles
É matemático, quanto mais fazemos
Multiplicamos filhos
Sexo anal não dói
Pelo menos a mim
Crazy, curti bem disto
Escuta, acabou a desculpa
Usa o teu pé de cabra e rouba o Freddy Krueger
E masturba-te, c'a luva
Juro que vou tar no YouTube, fã
[Porque curto tanto?]
Masturbo-me, esporro-me
Até ficar tudo branco
Noia
Nada faz sentido quando s'olha
Desvia

[Instrumental]

[Verso]
Não confio em ninguém e é um caos pa' quem 'tá vivo
Exausto como é que eu não vou pensar nisto
Mãe tira-me deste mundo de drogas
Agarra numas cordas e coze-me os lábios
E quando tiver mudo escuta-me

Estranho demais para estar vivo
Raro para morrer aqui
Pelo menos morrer assim
Agarra na namorada e sê feliz por mim
A fazer bungee jumping por um fio
Não consigo dormir, não o faço há dois dias
À pala de ácidos e pastilhas
Entre a paragem e a batida onde fico
No meio há conflito (Como vais para o outro lado?)
Quero fugir à realidade e nunca mais voltar
Porquê que há algo que me impede de atirar
E o que mais me enjoa é pensar que também sou uma pessoa
Tou a ficar maluco, sou a prova viva que um parasita também sonha
'Tás me a dar a volta à cabeça princesa
Não mereço esta sentença que tás-me a dar
Pensa nas pessoas que estão a olhar para nós
A gritar no meio da rua, querias me passar a perna ainda tou no meio das tuas
Estes pensamentos impuros não me saem da cabeça
Por mais que me torture
Hoje eu 'tou tão cinzento confundo-me com o tempo
Eu juro que isto não é estado de espírito, 'tou em estado crítico
Dizem que tudo é muito claro mas nada faz sentido
Tens um estilo ya hippie mas não vejo paz em ti
Tenho estado a observar o mundo a adiar a realidade
Ódio origina ódio, continuo a odiar
Só confio nisto, boy um fio, um risco
O mundo nunca me viu, óbvio vivi um sismo
Meu orgulho 'tá cansado e escondido
Escondido passado, já passado e frito
Exausto e pensativo
Não confio em ninguém e é um caos pa' quem 'tá vivo
Não acredito em ninguém e é um caos pa' quem 'tá vivo
Exausto como é que eu não vou pensar nisto
É um caos pa' quem 'tá vivo, é um caos pa' quem 'tá vivo
É um caos pa' quem 'tá vivo, é um caos pa' quem 'tá vivo
É um caos pa' quem 'tá vivo, é um caos pa' quem 'tá vivo
Mas sinto meio morto, tenho um braço ali ao fundo
A chatear o povo a gritar "Dá-me um troco puto"
Levei um facada e posso dizer que dói um pouco muito
Quero apagar a minha memória 'tão eu vou dar outro chuto, chuto
À realidade para evitar outro descuido
A minha sanidade para não cortar outro pulso (pulso)
A minha vontade só de pensar, de estar aqui
Dá vontade de estar no último andar e saltar assim
Sim 'bora, não confio em ti por isso ignora-me
Faz mais sentido para mim sim 'bora
Não confio em ti zimbora
Ignora-me faz mais sentido para mim

[Instrumental]

[Verso]
Não consigo dar confiança
Confias em ti? Eu não b, põe-te à distância
Conhece-mo-nos desde crianças
Sabes tanta coisa sobre mim e eu sobre ti
Claro que espanta levar uma facada assim
Claro que espanca-me
Não pares louco nem quando o meu corpo sangra
Tou um pouco tonto
Outro camba mostrou-me que [falsos?] também têm topos de gama
Distinguir como é que eu faço
No Outro dia descobri que o mundo não é tão bom assim
Atiro-me hoje ou adio?
Atiro-me ao fogo ou ao vazio?
Um anjo no meu ombro achou que 'tou por um fio
Hoje vejo tudo, o mundo não presta
Vejo o mundo com um furo na testa
Só merda na cabeça, só se querem foder
Posição é sempre a me'ma
E ter pena não vale a pena
Mete pena né? Para quê ter estas asas se não têm penas man
Tou na me'ma até que a inocência apareça
Droga não limpa a violência da cabeça
Sickburn

[Sample]

[Instrumental]