Karma dÉden by TILT Lyrics
[Verso 1: Muka]
Dedos a apontar p'a mim
Eu só quero ser livre mas não posso
Ajo com pose de fraco face ao que me domina
Circunstâncias arbitrárias da vida
A tua mão é mesmo amiga?
Como? Se eu não sinto nada quando me acaricias
A culpa é minha. Eu amo todos os meus vícios
Mais do que amo os poros por onde a pele respira
E vivo num aquário afogado
Vinte e quatro sobre vinte e quatro horas
Sobre vinte e quatro histórias
[Verso 2: Tilt]
Achas que tens actos? Glórias?
Felicidade são parte de memórias
Anjo dorme com quatro demónias e apara réstias
Olha para baixo
Corpos a desafiar falésias
Asas atadas com o umbilical no mundo das mil e tal matérias
Também aponto 3 dedos para mim, q'eu nunca conto
Unhas são roídas
E eu sou só ruínas de osso com sete cães
[Verso 3: Muka]
Poço de sete léguas para onde mães atiram filhos deformados
Eu sou filho dum formato
Fui quebrado como éguas
Pisado por massas histéricas como pérolas
Mas sou merda
O que é que viste em mim p'a me matares logo à nascença?
Herodes pára e pensa
Mesmo que ele morra em mim, há de nascer-lhe outra cabeça
Não vale a pena...
[Verso 4: Tilt]
Rir como uma hiena. Partilhar zebras com o "ismo" do "ego"
Numa de dormir com as lesmas e escorrego
Sonâmbulo, acredita
Há quem salve o homem
Calvo, nem a minha alma salvo quando sou alvo móvel!
[Verso 5: Muka]
É o Karma
Vida oscilatória sem memória mata a alma
Vira um espelho negro
No teu desespero vês o outro como insecto porque estás a ser um
Porque te odeias tanto que não queres beber um...
Gole de água pura?
Luminosa aspiração p'a fora da loucura
Quem és tu afinal...
[Verso 6: Tilt]
Quando tu 'tás às escuras?
Quando a fome bate à porta e tens carne morta à curva?
Irmão acorda, aborta a nuvem
Porque portas surgem fechadas nas almas com ferrugem
[Verso 7: Muka]
Mas se olhares com calma vês que entre gargalhadas luzem
Flores que crescem para fora da tua febril casca dura
É aí que está a cura
Respira e perdura
Pois defeitos são carcaças, sim. Meras caricaturas
Estás além mas não te encontras, perdido a olhar p'a montras
Não respeitas quem te ama, não perdoas quem te afronta
Onde é que queres chegar?
[Verso 8: Tilt]
Causar o Armageddon
Sobrepores-te aos outros
Fermentar o Karma d'Éden e piorar
[Verso 9: Tilt & Muka]
Onde é que queres chegar?
Causar o Armageddon?
Piorar o Karma d'Éden?
Onde é que queres chegar?
Causar o Armageddon para o Karma d'Éden piorar
Dedos a apontar p'a mim
Eu só quero ser livre mas não posso
Ajo com pose de fraco face ao que me domina
Circunstâncias arbitrárias da vida
A tua mão é mesmo amiga?
Como? Se eu não sinto nada quando me acaricias
A culpa é minha. Eu amo todos os meus vícios
Mais do que amo os poros por onde a pele respira
E vivo num aquário afogado
Vinte e quatro sobre vinte e quatro horas
Sobre vinte e quatro histórias
[Verso 2: Tilt]
Achas que tens actos? Glórias?
Felicidade são parte de memórias
Anjo dorme com quatro demónias e apara réstias
Olha para baixo
Corpos a desafiar falésias
Asas atadas com o umbilical no mundo das mil e tal matérias
Também aponto 3 dedos para mim, q'eu nunca conto
Unhas são roídas
E eu sou só ruínas de osso com sete cães
[Verso 3: Muka]
Poço de sete léguas para onde mães atiram filhos deformados
Eu sou filho dum formato
Fui quebrado como éguas
Pisado por massas histéricas como pérolas
Mas sou merda
O que é que viste em mim p'a me matares logo à nascença?
Herodes pára e pensa
Mesmo que ele morra em mim, há de nascer-lhe outra cabeça
Não vale a pena...
[Verso 4: Tilt]
Rir como uma hiena. Partilhar zebras com o "ismo" do "ego"
Numa de dormir com as lesmas e escorrego
Sonâmbulo, acredita
Há quem salve o homem
Calvo, nem a minha alma salvo quando sou alvo móvel!
[Verso 5: Muka]
É o Karma
Vida oscilatória sem memória mata a alma
Vira um espelho negro
No teu desespero vês o outro como insecto porque estás a ser um
Porque te odeias tanto que não queres beber um...
Gole de água pura?
Luminosa aspiração p'a fora da loucura
Quem és tu afinal...
[Verso 6: Tilt]
Quando tu 'tás às escuras?
Quando a fome bate à porta e tens carne morta à curva?
Irmão acorda, aborta a nuvem
Porque portas surgem fechadas nas almas com ferrugem
[Verso 7: Muka]
Mas se olhares com calma vês que entre gargalhadas luzem
Flores que crescem para fora da tua febril casca dura
É aí que está a cura
Respira e perdura
Pois defeitos são carcaças, sim. Meras caricaturas
Estás além mas não te encontras, perdido a olhar p'a montras
Não respeitas quem te ama, não perdoas quem te afronta
Onde é que queres chegar?
[Verso 8: Tilt]
Causar o Armageddon
Sobrepores-te aos outros
Fermentar o Karma d'Éden e piorar
[Verso 9: Tilt & Muka]
Onde é que queres chegar?
Causar o Armageddon?
Piorar o Karma d'Éden?
Onde é que queres chegar?
Causar o Armageddon para o Karma d'Éden piorar