Nautas by Sitah Faya x spock Lyrics
[Refrão: Sitah Faya]
Entre o céu e o mar
Entre o ser e o sal (o horizonte...)
Tu podes encontrar
No meio aquele ponto
Sou eu ao longe
Eu sou tão longe
Quando me encontro
[Verso 1: Sitah Faya]
Eu nunca vi a minha cara
Sem ser espelhada
E sou só isto
Porque isto nada
Velhice errada
Eu estou em pulgas
Para mais risadas
Logo mais rugas
Ficar pautada, escrever a suma
Que acumulada saiu da umbra
Para ser narrada
Para ser só uma
Não venho ornada nem quero urna
E esta alma não cabe em tumbas
Nada me abala, a calma exuma
Eu sou só água que inala a bruma
Uma mandala para a minha cura
Um mar embala
Um lar quе ruma
Não levo malas
O corpo curva
O tempo pára!
A noite dura
Eu vou plantar a minha avеntura
No fim drenar a minha natura
O que nadara, já só flutua
O que é que encharca a tua armadura?
Quem é que embarca? (Nah...) Na tua jura
Era salgada a minha sutura
Agora clara, otrora escura
Então mergulha-me
Na pele que fura
Eu estou virada prá tua figura
Dá-me porrada
Vem com bravura!
Eu sou tão dada
À nossa mistura
Uma braçada
Nesta moldura
Vou abraçada
À nossa loucura
Eu estou gelada nesta fervura
E tão molhada nesta secura
A temperatura já não muda
A temperatura já não me muda!
Essa é a tua miniatura
Não há estrutura
Então procura-te
Na tua abertura
E inaugura-te
(Eu sou de chuva, eu estou de chuva)
[Scratch: DJ Sims]
[Verso 2: Maze]
Hey! (Vai...)
Quando não corre vento
Sopro no catavento
Atento ao relento
Que reverbera cá dentro
Ouvido no búzio
O mar preenche o meu vazio
Mergulho fundo
Sob a abóbada azul-topázio
Léguas d’apneia
Nos abismos duma busca
És mesmo tu?
É mesmo minha a luz que ofusca?
Perguntas retóricas
Sabem sempre a resposta
Nota para o ser:
A essência está na retorta
Sigo as sinuosidades da minha escultura
Moldo a massa crua
Pura energia cura
É óbvio
Eu sou místico
Pra quê negá-lo?
Cipreste apontado ao céu
Pronto a alcançá-lo
Narro o invisível
Do todo indivisível
Debito esta natureza
D’ ímpeto imperecível
Face ao fatal fado
Serena fé no futuro
Fluo no curso da vida
Rumo ao núcleo puro
Eu sou o eremita
Dentro da gruta
Montanha dura
Nada perturba
O vento sopra
Nunca me dobra
A minha obra
Dá uma ópera
Paixão que brota
Nasce da rocha
Conheço a rota
Empunho a tocha
Transporto a luz
Que dá acesso
Que te conduz
Ao teu reflexo
Conheço a rota que dá acesso
Imponho a tocha
Ao teu reflexo
Conheço a rota que dá acesso
Ao teu reflexo
Imponho a tocha
Ao teu reflexo
Entre o céu e o mar
Entre o ser e o sal (o horizonte...)
Tu podes encontrar
No meio aquele ponto
Sou eu ao longe
Eu sou tão longe
Quando me encontro
[Verso 1: Sitah Faya]
Eu nunca vi a minha cara
Sem ser espelhada
E sou só isto
Porque isto nada
Velhice errada
Eu estou em pulgas
Para mais risadas
Logo mais rugas
Ficar pautada, escrever a suma
Que acumulada saiu da umbra
Para ser narrada
Para ser só uma
Não venho ornada nem quero urna
E esta alma não cabe em tumbas
Nada me abala, a calma exuma
Eu sou só água que inala a bruma
Uma mandala para a minha cura
Um mar embala
Um lar quе ruma
Não levo malas
O corpo curva
O tempo pára!
A noite dura
Eu vou plantar a minha avеntura
No fim drenar a minha natura
O que nadara, já só flutua
O que é que encharca a tua armadura?
Quem é que embarca? (Nah...) Na tua jura
Era salgada a minha sutura
Agora clara, otrora escura
Então mergulha-me
Na pele que fura
Eu estou virada prá tua figura
Dá-me porrada
Vem com bravura!
Eu sou tão dada
À nossa mistura
Uma braçada
Nesta moldura
Vou abraçada
À nossa loucura
Eu estou gelada nesta fervura
E tão molhada nesta secura
A temperatura já não muda
A temperatura já não me muda!
Essa é a tua miniatura
Não há estrutura
Então procura-te
Na tua abertura
E inaugura-te
(Eu sou de chuva, eu estou de chuva)
[Scratch: DJ Sims]
[Verso 2: Maze]
Hey! (Vai...)
Quando não corre vento
Sopro no catavento
Atento ao relento
Que reverbera cá dentro
Ouvido no búzio
O mar preenche o meu vazio
Mergulho fundo
Sob a abóbada azul-topázio
Léguas d’apneia
Nos abismos duma busca
És mesmo tu?
É mesmo minha a luz que ofusca?
Perguntas retóricas
Sabem sempre a resposta
Nota para o ser:
A essência está na retorta
Sigo as sinuosidades da minha escultura
Moldo a massa crua
Pura energia cura
É óbvio
Eu sou místico
Pra quê negá-lo?
Cipreste apontado ao céu
Pronto a alcançá-lo
Narro o invisível
Do todo indivisível
Debito esta natureza
D’ ímpeto imperecível
Face ao fatal fado
Serena fé no futuro
Fluo no curso da vida
Rumo ao núcleo puro
Eu sou o eremita
Dentro da gruta
Montanha dura
Nada perturba
O vento sopra
Nunca me dobra
A minha obra
Dá uma ópera
Paixão que brota
Nasce da rocha
Conheço a rota
Empunho a tocha
Transporto a luz
Que dá acesso
Que te conduz
Ao teu reflexo
Conheço a rota que dá acesso
Imponho a tocha
Ao teu reflexo
Conheço a rota que dá acesso
Ao teu reflexo
Imponho a tocha
Ao teu reflexo