Leme by Sitah Faya x spock Lyrics
[Intro]
Contentor records, SPK
Ele dizia
Que gostava mais assim
Mas eu dizia
Que gostava mais de mim
Enquanto lia
Ele ouvia-me em latim
Acompanho-me num gin
[Verso 1]
Tive tantas vezes nesta casa
Não detive aquela traça
Um espécime que consome o
Meu casaco cor mostarda (que sublime me ficava)
Eu usava-o nos dias em que costumava
Estar sem brasa
Querer o sol
Estar mais brava
Menos mole
E ver a casa
Mas de fora
Mas de fora
De outro solo
Aqui não há mais pegadas
Sem a pressa de agarrá-la
Sou Pandora
Também sei morrеr descalça
Está na hora
De ausentar-mе
Que sentar-me?!
Eu vou correr daqui para fora!
Não casar-me
Para cansar-me
Com Epimeteu
Ou com um primo teu
Ele não Prometeu (também já me doeu)
Agora eu sou mais eu
Tu tens de ser mais teu
Aqui eu digo que o presente já me importa
Eu estou ciente da vitória ou da derrota
Este vento que me corte
Persistente aquela aorta — e além dela
O que é que contas?
O que conta é dar a volta
Eu estou decente
Vi a gente
Que ainda brota
Havia a gente que não volta
Estou ausente mas voltei
De repente
Estou aqui — eu de rompante
Pé assente
A tomar nota do que sei
Confidente da corrente
Desta onda que me toca
Não me choca quem não veio
Tenho tacto
Sorte por tê-lo notado ainda a tempo
Sempre no meu templo
Música a bater no tempo
Não fugi do meu acento
Eu estou contente com o que tenho
Estou consciente que de onde venho
Ninguém deu pelo empenho nem por isto
Mas ainda apareço e aparento
Viste?
Lá estás tu sentada à porta
Eu vivi na tua aorta
Volta!
Queria voltar àquela nossa ideia idiota de fugir
(Quererias ter sabido
Que terias pés para ir.)
Aqui estou eu a abrir o que tenho em mim
(Já me podes aplaudir ou agredir)
Vou-me erguer sem assentir
Aderir-me e ser de mim
Assistir-te ou atrair-te
A seres tão boa a ser de ti também
Tu podes ser, eu sei...
Que vou vestir cada abraço que a mim me der
Coexistir ou colidir
E venha o que vier
Vim concluir ou confundir-te
Mas nasci mulher
Para consistir
E decidir aquilo que quiser!
Eu vou dormir
Ou eclodir só para seres sincero
E então rugir sem desistir
Tu não ‘tavas à espera
Que eu fosse tão capaz
Que eu fosse assim tão bera
Nunca soube ser capacho
Que em paz
Não estar à espera!
Tenho uma mente que peca
Que te inventa e te observa
Juntos somos duas peças
Ora pensa:
Se a essência é a mesma
Somos esquema desta era
E a terra que me enterra
E que te integra
É a mesma
E eu só sei ser a mesma
E tu?
[Refrão]
E tu dizias
Que gostavas mais assim
Mas eu dizia
Que gostava mais de mim
Enquanto lia
Tu ouvias-me em latim
Acompanha-me num gin
Longe do exagero de mim
(Longe do exagero de mim)
Contentor records, SPK
Ele dizia
Que gostava mais assim
Mas eu dizia
Que gostava mais de mim
Enquanto lia
Ele ouvia-me em latim
Acompanho-me num gin
[Verso 1]
Tive tantas vezes nesta casa
Não detive aquela traça
Um espécime que consome o
Meu casaco cor mostarda (que sublime me ficava)
Eu usava-o nos dias em que costumava
Estar sem brasa
Querer o sol
Estar mais brava
Menos mole
E ver a casa
Mas de fora
Mas de fora
De outro solo
Aqui não há mais pegadas
Sem a pressa de agarrá-la
Sou Pandora
Também sei morrеr descalça
Está na hora
De ausentar-mе
Que sentar-me?!
Eu vou correr daqui para fora!
Não casar-me
Para cansar-me
Com Epimeteu
Ou com um primo teu
Ele não Prometeu (também já me doeu)
Agora eu sou mais eu
Tu tens de ser mais teu
Aqui eu digo que o presente já me importa
Eu estou ciente da vitória ou da derrota
Este vento que me corte
Persistente aquela aorta — e além dela
O que é que contas?
O que conta é dar a volta
Eu estou decente
Vi a gente
Que ainda brota
Havia a gente que não volta
Estou ausente mas voltei
De repente
Estou aqui — eu de rompante
Pé assente
A tomar nota do que sei
Confidente da corrente
Desta onda que me toca
Não me choca quem não veio
Tenho tacto
Sorte por tê-lo notado ainda a tempo
Sempre no meu templo
Música a bater no tempo
Não fugi do meu acento
Eu estou contente com o que tenho
Estou consciente que de onde venho
Ninguém deu pelo empenho nem por isto
Mas ainda apareço e aparento
Viste?
Lá estás tu sentada à porta
Eu vivi na tua aorta
Volta!
Queria voltar àquela nossa ideia idiota de fugir
(Quererias ter sabido
Que terias pés para ir.)
Aqui estou eu a abrir o que tenho em mim
(Já me podes aplaudir ou agredir)
Vou-me erguer sem assentir
Aderir-me e ser de mim
Assistir-te ou atrair-te
A seres tão boa a ser de ti também
Tu podes ser, eu sei...
Que vou vestir cada abraço que a mim me der
Coexistir ou colidir
E venha o que vier
Vim concluir ou confundir-te
Mas nasci mulher
Para consistir
E decidir aquilo que quiser!
Eu vou dormir
Ou eclodir só para seres sincero
E então rugir sem desistir
Tu não ‘tavas à espera
Que eu fosse tão capaz
Que eu fosse assim tão bera
Nunca soube ser capacho
Que em paz
Não estar à espera!
Tenho uma mente que peca
Que te inventa e te observa
Juntos somos duas peças
Ora pensa:
Se a essência é a mesma
Somos esquema desta era
E a terra que me enterra
E que te integra
É a mesma
E eu só sei ser a mesma
E tu?
[Refrão]
E tu dizias
Que gostavas mais assim
Mas eu dizia
Que gostava mais de mim
Enquanto lia
Tu ouvias-me em latim
Acompanha-me num gin
Longe do exagero de mim
(Longe do exagero de mim)