Escotilha by Sitah Faya x spock Lyrics
[Refrão: Sitah Faya]
Perder-me, fez doar
Correr-me, fez subir
Sonhar-me, fez pensar
Ficar-me, fez ir
Pausar-me, fez voar
A altura me fez sumir
A soma só contemplou quando eu me juntei a mim
[Verso 1: Sitah Faya]
Eu já me vi, na cinza e renasci
Eu trago palavras aladas para voar de mim, sim
E cada passo era um buraco onde caí
Agora pássaro na brisa que energiza o meu chinfrim
Eu só abraço o azul em que me tingi
Como um Picasso sem cansaço eu traço um sul onde me envolvi
Eu já não nasço num casulo
A casca racha e quer partir
Só para sair de casa e levar asas para subir
Eu assobio e gesticulo mas nem todos vão ouvir
Há um vazio cheio de tudo onde acumulo o meu sentir
Para descansar eu não calculo onde possa reflectir
Eu vou pousar no fim do mundo onde tudo reluzir
Existe luz depois do escuro, o que me seduz é lá ir
É nessa luz que me procuro e nada me irá cobrir
Ela produz todo o meu uso, eu reproduzo ao incidir
Ao colorir o meu conteúdo as cores vão me conduzir
Vou foragir no nosso rumo e só nos cruzo ao seguir
O meu caminho, o teu impulso, é tão confuso coexistir
E é na ida que me curo, o que é duro é progredir
Traz da vida o que é mais puro para florir no digerir
O futuro não é seguro, eu atuo ao eclodir
Mas figuro em conjunto e depuro o que há de vir
O voo nem sempre é curto, ainda posso colidir
Contudo já não me assusto, eu aprendi a cair
Para que possa subir, eu aprendi a cair
O final é a subir e afinal podemos ir e...
E afinal podemos ir e...
[Refrão: Sitah Faya]
Perder-me, fez doar
Correr-me, fez subir
Sonhar-me, fez pensar
Ficar-me, fez ir
Pausar me fez voar
A altura me fez sumir
A soma só contemplou
Quando eu me juntei a mim
[Verso 2: Georgia]
Ser poema me permitiu escrever
Coisas que estão além de interpretar
O forte de ser fraco é entender
Que o vulnerável é belo e pouco satisfaz
Quem não sente o som acha que quem dança é loco
Por isso me locomovo articulando os ossos
Se eu paro sinto que morro
Se eu vivo, eu sei que posso
Renasço pra esse novo
A gente é ovo e vira fóssil
Acende uma lâmpada âmbar para amparar
Ambas as bocas não param e beijar
É o toque de pele que pela alma escorre
O que não se escolhe
Prefiro o dharma
Minha arma é laço e eu sou só sangue
As vezes pluma e quanto pesa uma tonelada de penas?
As feridas mudam por não serem mudas
Sou mundana e sou de outro planeta
Dentro dessas cores colhi a paleta
Entre o mar o céu, o sol só aumenta
Me afogo em riso, me afaga e acalenta
Ah, no fim tudo é batuque
Tu que escuta me contou
Passarinho quando canta
Conta sempre com amor
Andorinha adora vento
Sou pólen do beija-flor
Arara azul me fez mais sábia
Sabiá que me deu cor
[Refrão: Georgia]
Perdão me fez doar
Doer me fez sorrir
Sonhar me fez pensar
Ficar me fez ir
Pausar me fez voar
Altura me fez sumir
A soma só contemplou
Quando eu me juntei a mim
Perdão me fez doar
Doer me fez sorrir
Sonhar me fez pensar ficar me fez ir
Pausar me fez voar
Altura me fez sumir
A soma só contemplou
Quando eu me juntei a mim
Perder-me, fez doar
Correr-me, fez subir
Sonhar-me, fez pensar
Ficar-me, fez ir
Pausar-me, fez voar
A altura me fez sumir
A soma só contemplou quando eu me juntei a mim
[Verso 1: Sitah Faya]
Eu já me vi, na cinza e renasci
Eu trago palavras aladas para voar de mim, sim
E cada passo era um buraco onde caí
Agora pássaro na brisa que energiza o meu chinfrim
Eu só abraço o azul em que me tingi
Como um Picasso sem cansaço eu traço um sul onde me envolvi
Eu já não nasço num casulo
A casca racha e quer partir
Só para sair de casa e levar asas para subir
Eu assobio e gesticulo mas nem todos vão ouvir
Há um vazio cheio de tudo onde acumulo o meu sentir
Para descansar eu não calculo onde possa reflectir
Eu vou pousar no fim do mundo onde tudo reluzir
Existe luz depois do escuro, o que me seduz é lá ir
É nessa luz que me procuro e nada me irá cobrir
Ela produz todo o meu uso, eu reproduzo ao incidir
Ao colorir o meu conteúdo as cores vão me conduzir
Vou foragir no nosso rumo e só nos cruzo ao seguir
O meu caminho, o teu impulso, é tão confuso coexistir
E é na ida que me curo, o que é duro é progredir
Traz da vida o que é mais puro para florir no digerir
O futuro não é seguro, eu atuo ao eclodir
Mas figuro em conjunto e depuro o que há de vir
O voo nem sempre é curto, ainda posso colidir
Contudo já não me assusto, eu aprendi a cair
Para que possa subir, eu aprendi a cair
O final é a subir e afinal podemos ir e...
E afinal podemos ir e...
[Refrão: Sitah Faya]
Perder-me, fez doar
Correr-me, fez subir
Sonhar-me, fez pensar
Ficar-me, fez ir
Pausar me fez voar
A altura me fez sumir
A soma só contemplou
Quando eu me juntei a mim
[Verso 2: Georgia]
Ser poema me permitiu escrever
Coisas que estão além de interpretar
O forte de ser fraco é entender
Que o vulnerável é belo e pouco satisfaz
Quem não sente o som acha que quem dança é loco
Por isso me locomovo articulando os ossos
Se eu paro sinto que morro
Se eu vivo, eu sei que posso
Renasço pra esse novo
A gente é ovo e vira fóssil
Acende uma lâmpada âmbar para amparar
Ambas as bocas não param e beijar
É o toque de pele que pela alma escorre
O que não se escolhe
Prefiro o dharma
Minha arma é laço e eu sou só sangue
As vezes pluma e quanto pesa uma tonelada de penas?
As feridas mudam por não serem mudas
Sou mundana e sou de outro planeta
Dentro dessas cores colhi a paleta
Entre o mar o céu, o sol só aumenta
Me afogo em riso, me afaga e acalenta
Ah, no fim tudo é batuque
Tu que escuta me contou
Passarinho quando canta
Conta sempre com amor
Andorinha adora vento
Sou pólen do beija-flor
Arara azul me fez mais sábia
Sabiá que me deu cor
[Refrão: Georgia]
Perdão me fez doar
Doer me fez sorrir
Sonhar me fez pensar
Ficar me fez ir
Pausar me fez voar
Altura me fez sumir
A soma só contemplou
Quando eu me juntei a mim
Perdão me fez doar
Doer me fez sorrir
Sonhar me fez pensar ficar me fez ir
Pausar me fez voar
Altura me fez sumir
A soma só contemplou
Quando eu me juntei a mim