Pilantragem by Realidade Cruel Lyrics
[Letra de "Pilantragem" com Realidade Cruel]
[Verso 1: Douglas]
Tá meio estranho, alguma coisa me diz
Não sei se devo invadir
Nunca fui de recuar na hora H
Mas Deus do céu o que será?
Algo no ar me avisa pra parar
Caralho, com os pente' lotado', pronto pra ação
Catador de mansão, louco por milhão
Era eu, ó, só me acionar, eu 'tava lá
Embocando, virando tudo de perna pro ar
Tinha vítima que não tremia quando na fita me via
De ferro na cinta e o demônio estampado na vista
Louco, anormal, distinto criminal
Seco pra matar quem desacatasse o sinal
E foi assim, ó, mais de cem só em São Paulo
Nasci pro 157, rico era o alvo
Ô, jow, de uns tempo' pra cá, não sei qual é que é
Uma pá de bico sujo na campana, de migué
Que que é isso, tô a fim de parar com tudo
Se pá mudar de rumo, conhecer outros mundo'
Porque 'cê 'tá no crime, 'cê 'tá ciente, sabe
Que dinheiro de fita vale só a metade
É uma cara quando embaça pra comprar os poliça
Outra merreca pra trincar com o advogado e família
Dos comparsas, quando vão em cana, é sempre assim
'Cê rouba pra caralho e acaba sem nada no fim
Eu sou, assim, um ladrão supersticioso
Tem muita gente, hein, olha só esse moio
Tá tudo estranho me diz
Algo no ar me diz: é hora de invadir
[Simulação de um assalto]
[Verso 2: Douglas]
Cenário louco, pânico total, ação
Quatro bandido', quatro psico', todo ladrão
"Vai, quero as joia, tia, não demora
Vai, se quiser voltar pra casa vê se colabora"
Meu Deus, dinheiro no cofre e algumas obras de arte
Tudo fácil, mó dente, na pioiagem
Ganhei no momento, 'tava tudo tenso
Um dos mano' deu a orde':
As mulheres pro banheiro
Os homens com a mão pra trás
Deitados de cara no chão
Respiração dos grã-fino a milhão
"Tá com medo de morrer, rico filha da puta?"
Com uma nove destrava no meio da nuca
E eu no início de um leilão, quem diria
Quadros, dólares, joias, só faltou uma ilha
Que se foda, dessa vez vai ser bom
Viajar no Réveillon, passear de limusine Lincoln
Como eu citei, foi fácil demais
Sem vítima, um plano pra lá de eficaz
O [?] arremato as joias, os quadros
Nome de glamour, Michelangelo, Picasso, sei lá
Pra mim, não importa, só quero minha cota e mais nada
Eu tô ciente: é só pintura clássica
Nós no apartamento, os case de alumínio
É uísque, arma e dinheiro pra ser repartido
O clima tá estranho, o ar, esquisito
Com olhar fixo, um dos mano' me medindo
Contaram a bagaça e dividiram em três
Foi aí que na sequência, logo perguntei:
"Não era em quatro o combinado?
Pera aí, tá tudo errado
Isso aí é mó mi', atitude de safado"
O clima é podre, os três olharam pra mim
Com as mão' na arma, eu sei ter como reagir
Naquela hora, infelizmente, eu entendi
Que a minha história terminava ali
[Disparos de tiro]
[Saída]
—É assim mesmo, rapz, então já era, morô, mano?
[Verso 1: Douglas]
Tá meio estranho, alguma coisa me diz
Não sei se devo invadir
Nunca fui de recuar na hora H
Mas Deus do céu o que será?
Algo no ar me avisa pra parar
Caralho, com os pente' lotado', pronto pra ação
Catador de mansão, louco por milhão
Era eu, ó, só me acionar, eu 'tava lá
Embocando, virando tudo de perna pro ar
Tinha vítima que não tremia quando na fita me via
De ferro na cinta e o demônio estampado na vista
Louco, anormal, distinto criminal
Seco pra matar quem desacatasse o sinal
E foi assim, ó, mais de cem só em São Paulo
Nasci pro 157, rico era o alvo
Ô, jow, de uns tempo' pra cá, não sei qual é que é
Uma pá de bico sujo na campana, de migué
Que que é isso, tô a fim de parar com tudo
Se pá mudar de rumo, conhecer outros mundo'
Porque 'cê 'tá no crime, 'cê 'tá ciente, sabe
Que dinheiro de fita vale só a metade
É uma cara quando embaça pra comprar os poliça
Outra merreca pra trincar com o advogado e família
Dos comparsas, quando vão em cana, é sempre assim
'Cê rouba pra caralho e acaba sem nada no fim
Eu sou, assim, um ladrão supersticioso
Tem muita gente, hein, olha só esse moio
Tá tudo estranho me diz
Algo no ar me diz: é hora de invadir
[Simulação de um assalto]
[Verso 2: Douglas]
Cenário louco, pânico total, ação
Quatro bandido', quatro psico', todo ladrão
"Vai, quero as joia, tia, não demora
Vai, se quiser voltar pra casa vê se colabora"
Meu Deus, dinheiro no cofre e algumas obras de arte
Tudo fácil, mó dente, na pioiagem
Ganhei no momento, 'tava tudo tenso
Um dos mano' deu a orde':
As mulheres pro banheiro
Os homens com a mão pra trás
Deitados de cara no chão
Respiração dos grã-fino a milhão
"Tá com medo de morrer, rico filha da puta?"
Com uma nove destrava no meio da nuca
E eu no início de um leilão, quem diria
Quadros, dólares, joias, só faltou uma ilha
Que se foda, dessa vez vai ser bom
Viajar no Réveillon, passear de limusine Lincoln
Como eu citei, foi fácil demais
Sem vítima, um plano pra lá de eficaz
O [?] arremato as joias, os quadros
Nome de glamour, Michelangelo, Picasso, sei lá
Pra mim, não importa, só quero minha cota e mais nada
Eu tô ciente: é só pintura clássica
Nós no apartamento, os case de alumínio
É uísque, arma e dinheiro pra ser repartido
O clima tá estranho, o ar, esquisito
Com olhar fixo, um dos mano' me medindo
Contaram a bagaça e dividiram em três
Foi aí que na sequência, logo perguntei:
"Não era em quatro o combinado?
Pera aí, tá tudo errado
Isso aí é mó mi', atitude de safado"
O clima é podre, os três olharam pra mim
Com as mão' na arma, eu sei ter como reagir
Naquela hora, infelizmente, eu entendi
Que a minha história terminava ali
[Disparos de tiro]
[Saída]
—É assim mesmo, rapz, então já era, morô, mano?