Filhos do Feminicídio by Realidade Cruel Lyrics
Tava tudo bem Até você se recusar
E enfrentar alguém que prometia te amar
As lágrimas no chão E as marcas que ele TE fez
E por ouvir um Não Silenciou seus gritos de um Vez
Eu sempre te avisei que ele iria por um fim
Sem amparo da lei o que vai ser de mim?
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Mãe eu te avisei mas você não me ouvia
Os sinais ja demonstravam o futuro da família
Entre juras após surras, estava ela, toda bela
Sеus cachos perfumados de relancе na janela
Olhando seu amor, perfil trabalhador
Honesto sim senhor, mas também manipulador
Que Por ciúme, ele dizia que matava e morria
É meu ou de ninguém, ninguém toca na minha cria
Flores perfumadas, acarícias e risadas
Saciavam a carência, conquistava e silenciava
Socos e bicudas, queimaduras e torturas
Queria impôr o respeito com palavras duras
Mas eu estava lá, tentando te acalmar
E te incentivar a ir denunciar
Mãe, ele só faz o que você permite
Denuncie, busque ajuda, seja forte e resiste!
Eu sempre te avisei que ele iria por um fim
Sem o amparo da lei o que vai ser de mim?
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Filhos do feminicídio
Em nome do amor que outra peça pregou
Fantasiou mudança e novamente o perdoou
Dói quando eu lembro, daquela tarde ensolarada
Você com vestido rendado, levemente maquiada
Eu e o Pedro no sofá, você cuidando do lar
Sorriu, olhou nos meus olhos e tentava disfarçar
O medo, pois chegava o momento, sem ao menos
Ter tempo
Foi atingida por um golpe certeiro do marido
Ciumento
Me revolto quando lembro dos meus gritos de
Socorro
E os vizinhos da janela só olhavam o alvoroço
Em briga de casal, ninguém mete a colher
Mete o pé, e o que tiver, mas socorra essa mulher
Foi quando cê caiu desfalecida
A pulsação da veia cada vez enfraquecida
E eu paralisada com a mente pertubada
Minhas lagrimas de suplicas ao teu sangue
Misturava
Você SE FOI, e o vazio em dobro ficou
Pouco tempo depois, o pai não aguentou e se
Enforcou
E a sociedade omissa que seu grito ignorou
Hoje bate em minha porta consolando a minha dor, mas...
Eu sempre te avisei que ele iria por um fim
Sem amparo da lei o que vai ser de mim?
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
E enfrentar alguém que prometia te amar
As lágrimas no chão E as marcas que ele TE fez
E por ouvir um Não Silenciou seus gritos de um Vez
Eu sempre te avisei que ele iria por um fim
Sem amparo da lei o que vai ser de mim?
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Mãe eu te avisei mas você não me ouvia
Os sinais ja demonstravam o futuro da família
Entre juras após surras, estava ela, toda bela
Sеus cachos perfumados de relancе na janela
Olhando seu amor, perfil trabalhador
Honesto sim senhor, mas também manipulador
Que Por ciúme, ele dizia que matava e morria
É meu ou de ninguém, ninguém toca na minha cria
Flores perfumadas, acarícias e risadas
Saciavam a carência, conquistava e silenciava
Socos e bicudas, queimaduras e torturas
Queria impôr o respeito com palavras duras
Mas eu estava lá, tentando te acalmar
E te incentivar a ir denunciar
Mãe, ele só faz o que você permite
Denuncie, busque ajuda, seja forte e resiste!
Eu sempre te avisei que ele iria por um fim
Sem o amparo da lei o que vai ser de mim?
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Filhos do feminicídio
Em nome do amor que outra peça pregou
Fantasiou mudança e novamente o perdoou
Dói quando eu lembro, daquela tarde ensolarada
Você com vestido rendado, levemente maquiada
Eu e o Pedro no sofá, você cuidando do lar
Sorriu, olhou nos meus olhos e tentava disfarçar
O medo, pois chegava o momento, sem ao menos
Ter tempo
Foi atingida por um golpe certeiro do marido
Ciumento
Me revolto quando lembro dos meus gritos de
Socorro
E os vizinhos da janela só olhavam o alvoroço
Em briga de casal, ninguém mete a colher
Mete o pé, e o que tiver, mas socorra essa mulher
Foi quando cê caiu desfalecida
A pulsação da veia cada vez enfraquecida
E eu paralisada com a mente pertubada
Minhas lagrimas de suplicas ao teu sangue
Misturava
Você SE FOI, e o vazio em dobro ficou
Pouco tempo depois, o pai não aguentou e se
Enforcou
E a sociedade omissa que seu grito ignorou
Hoje bate em minha porta consolando a minha dor, mas...
Eu sempre te avisei que ele iria por um fim
Sem amparo da lei o que vai ser de mim?
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio
Filhos do feminicídio Filhos do feminicídio