S.P.A Só Para Alguns by R Menor Lyrics
[Verso 1: Ré Menor]
Estou enjoado, saturado, asfixiado
É só parvo com bom carro e eu 'tou farto
Injustiçado, mal pago, arruinado
E o estado sorri ao ver-me vergado
Não fico calado, muito menos entalado
Fardado, eu vou à luta, soldado
Revoltado mas de mic levantado
Disfarçado não, à cara podre e de machado
Não 'tás habituado a ser confrontado
Cheiras mal como a ***** do mercado
Dás uma de drogado e depois és internado
Querias traficar e acabaste viciado
O rapper que é mimado pelo poder centralizado
Por pitas, cromos e putos desmamados
O rap já tem dono e foi auto proclamado
É o Ré, é o Agah, mano é Lente de Contacto
Aqui não há heróis, há renda para pagar
Putos para alimentar
Não há papás para sustentar
Quero dinheiro, vou trabalhar
Não conto com o rap para me dar
Sou eu que dou ao rap para ele se perpetuar
No sítio certo com gente certa
A fazer o que é certo
Temos bem definido o que é correto
Vida real, nu e cru
Mesmo dialecto
Não papo grupos, não te armes em chico esperto
[Verso 2: Agah2O]
A paz, o pão, a habitação, saúde e educação
Embalam-te e facilitas
Só quero saber se há algo em que acreditas
Ou se acenas em concordância às palavras mais ditas
(vives moldado)
Senão até te dizia
Reflete como compete a quem não vive em fantasia
Que a balança da justiça
Ilustra a diferença de pesos
Entre princípios coesos e salários obesos
Sobe a tensão (cuidado)
E a verdadeira doença
É teres sequer que equacionar se é o crime que te compensa
Porque enquanto uns trabalham no duro
Outros tomam a liberdade
De decretar o seu próprio futuro
Passam impunes, são imunes a perguntas
Esbanjam com prazeres mais do que com esforço juntas
Eu só vou ser moderado com os meus modos
Quando gritares ao meu lado que a terra é de todos
[Refrão]
O sol quando brilha é só para alguns
Cidadãos comuns em valas comuns
Político nenhum, na linha da frente
E o povo ignorante a remar contra corrente
É o que é
O sol quando brilha é só para alguns
Cidadãos comuns em valas comuns
Político nenhum, na linha da frente
E o povo ignorante a remar contra corrente
É o que é
[Verso 3: Ré Menor]
Cometemos os mesmos erros por desporto
O homem tolo, homem morto
Tudo baza quando isto dá para o torto
Ensinamento caíram em saco roto
Anda tudo louco
A querer viver a vida que é do outro
Na vida real não há filtros, não há poses, não há tiques
É bom que penses nisso e não te estiques
Há maratonas e sprints
Não és rápido nem resistente, nah
És lento e facilmente desistente
E se queres ser diferente, ganha personalidade
Já há muito palhaço que não vê a realidade
Não tem capacidade, muito menos maturidade
Na verdade são o elo mais podre da sociedade
O elo mais fraco da sociedade
O mais parvo da sociedade
Que não sabe viver em comunidade
Fantasiam, inventam e publicam o que vês
Foi assim que denegriram o nosso rap português
[Refrão]
O sol quando brilha é só para alguns
Cidadãos comuns em valas comuns
Político nenhum, na linha da frente
E o povo ignorante a remar contra corrente
É o que é
O sol quando brilha é só para alguns
Cidadãos comuns em valas comuns
Político nenhum, na linha da frente
E o povo ignorante a remar contra corrente
É o que é
Estou enjoado, saturado, asfixiado
É só parvo com bom carro e eu 'tou farto
Injustiçado, mal pago, arruinado
E o estado sorri ao ver-me vergado
Não fico calado, muito menos entalado
Fardado, eu vou à luta, soldado
Revoltado mas de mic levantado
Disfarçado não, à cara podre e de machado
Não 'tás habituado a ser confrontado
Cheiras mal como a ***** do mercado
Dás uma de drogado e depois és internado
Querias traficar e acabaste viciado
O rapper que é mimado pelo poder centralizado
Por pitas, cromos e putos desmamados
O rap já tem dono e foi auto proclamado
É o Ré, é o Agah, mano é Lente de Contacto
Aqui não há heróis, há renda para pagar
Putos para alimentar
Não há papás para sustentar
Quero dinheiro, vou trabalhar
Não conto com o rap para me dar
Sou eu que dou ao rap para ele se perpetuar
No sítio certo com gente certa
A fazer o que é certo
Temos bem definido o que é correto
Vida real, nu e cru
Mesmo dialecto
Não papo grupos, não te armes em chico esperto
[Verso 2: Agah2O]
A paz, o pão, a habitação, saúde e educação
Embalam-te e facilitas
Só quero saber se há algo em que acreditas
Ou se acenas em concordância às palavras mais ditas
(vives moldado)
Senão até te dizia
Reflete como compete a quem não vive em fantasia
Que a balança da justiça
Ilustra a diferença de pesos
Entre princípios coesos e salários obesos
Sobe a tensão (cuidado)
E a verdadeira doença
É teres sequer que equacionar se é o crime que te compensa
Porque enquanto uns trabalham no duro
Outros tomam a liberdade
De decretar o seu próprio futuro
Passam impunes, são imunes a perguntas
Esbanjam com prazeres mais do que com esforço juntas
Eu só vou ser moderado com os meus modos
Quando gritares ao meu lado que a terra é de todos
[Refrão]
O sol quando brilha é só para alguns
Cidadãos comuns em valas comuns
Político nenhum, na linha da frente
E o povo ignorante a remar contra corrente
É o que é
O sol quando brilha é só para alguns
Cidadãos comuns em valas comuns
Político nenhum, na linha da frente
E o povo ignorante a remar contra corrente
É o que é
[Verso 3: Ré Menor]
Cometemos os mesmos erros por desporto
O homem tolo, homem morto
Tudo baza quando isto dá para o torto
Ensinamento caíram em saco roto
Anda tudo louco
A querer viver a vida que é do outro
Na vida real não há filtros, não há poses, não há tiques
É bom que penses nisso e não te estiques
Há maratonas e sprints
Não és rápido nem resistente, nah
És lento e facilmente desistente
E se queres ser diferente, ganha personalidade
Já há muito palhaço que não vê a realidade
Não tem capacidade, muito menos maturidade
Na verdade são o elo mais podre da sociedade
O elo mais fraco da sociedade
O mais parvo da sociedade
Que não sabe viver em comunidade
Fantasiam, inventam e publicam o que vês
Foi assim que denegriram o nosso rap português
[Refrão]
O sol quando brilha é só para alguns
Cidadãos comuns em valas comuns
Político nenhum, na linha da frente
E o povo ignorante a remar contra corrente
É o que é
O sol quando brilha é só para alguns
Cidadãos comuns em valas comuns
Político nenhum, na linha da frente
E o povo ignorante a remar contra corrente
É o que é