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Espero Que O Azar Me Esqueça by Praso Lyrics

Genre: rap | Year: 2009

[Intro: Praso]
De vez em quando eu
Faço não devo
Mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
E se a minha mãe não reza
E a sorte me despreza
Eu só espero que o azar me esqueça

[Verso 1: Sensei]
Porque de vez em quando
Eu sinto que a sorte
Me foge por entre os dedos
Se esconde por entre o recorte
Duma crónica premiada
Dum [?] rasgado
Cuja primeira página é toda ela o mau olhado
Procuro o antídoto oculto na vegetação
Viu passá-la a pente fino
A ver se é essa a minha missão
Não passa a impossível
Desliga a televisão, diz que o sucesso não é plausível
Se essa prática diária
Não [?] rezar, iluminação é temporária
Assim é arbitrária não tenho quaisquer previsões
O que não deixa em mãos alheias
São as minhas intenções
Porque são o único fator que eu posso controlar
Não desço com os pés à terra
Assim eu nunca vou tropeçar
Só que isso nem sempre ocorre
Cada [?] dar relevo
Como um selo branco, às vezes faço o que não devo
[Verso 2: Praso]
Eu tenho a convicção
Como um doente em fase terminal
Trajeto indefinido tipo o meu abdominal
Como se tivesse apenas dois euros na conta
Não olho para ninguém, sei quem é que me aponta
Mas sou sempre o mesmo
Anseio, procuro talvez o mesmo
E quando o encontrar, eu deixo-te um memo
Com essas tempestades
Não [?] só em copo de água
Não [?] consoante o teu plano
Portanto esqueço essa mágoa
Sou azar e surpresa, prefiro deixar-me em casa
Não ligo a todos e deixo muitos em brasa
Não tenho tempo porque o meu é escasso
Eu tenho o azar do meu lado
E a sorte como embaraço
Moldável como aço até faço o que não posso
Mesmo no fundo do poço
Não preciso de ajuda
Eu sei que posso
Desde que a minha mãe reze e o azar me esqueça
Com as pedras no caminho eu construo a minha fortaleza

[Refrão: Praso]
De vez em quando eu
Faço não devo
Mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
E se a minha mãe não reza
E a sorte me despreza
Eu só espero que o azar me esqueça
De vez em quando eu
Faço não devo
Mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
E se a minha mãe não reza
E a sorte me despreza
Eu só espero que o azar me esqueça

[Verso 3: Praso]
Porque em primeiro está a saúde
E em segundo está Deus
Mas quando o cinto aperta
Primeiro estão os meus
E como ele é juiz e não perdoa ateus
Todos aqueles que eu conheço
Estão no banco dos réus
Mas eu não acho [?] triste
A posição é pé em riste
Tu ris, mas [?] tua cara estúpido [?]
Será que já te conheceste?
Pergunta o homem que vês no espelho
Ele diz-lhe quem és
O meu diz-me
Eu não me importo com o que contem
Eu visto a roupa de ontem
Não mudo e apontem
Os vossos contrastes sugerem
Muita lavagem de roupa suja
Pode ser que o meu projeto um dia surja
Num dia que já não tenha de suar blusa
Mas como Kurt Cobain
Preferi a roleta russa
Porque estes risos Colgate fazem perder a tusa
Dizem na cara "enganei-te"
Mas a minha alma é lusa
E recusa o excesso de Prosac que usa
[Refrão: Praso]
De vez em quando eu
Faço não devo
Mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
E se a minha mãe não reza
E a sorte me despreza
Eu só espero que o azar me esqueça

De vez em quando eu
Faço não devo
Mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
E se a minha mãe não reza
E a sorte me despreza
Eu só espero que o azar me esqueça