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Lyrify.me

11/11 by Monna Brutal Lyrics

Genre: rap | Year: 2018

Esses putos, são apenas resto de placenta
Nesse trono, minha bunda se assenta
Ele bate ponto? Eu bato uma ponto 40
De que adianta ostentar, se o som não se sustenta

São apenas chapolins, se sentindo heróis
Digo branco, enquanto esses brancos se doem
Vem de bando, alegando que o meu verbo dói
Não sou tuas brancas ilustradas da sua playboy

Hey boy
Eu sei que essa porra te doí
Essa trava vem no sincretismo de hellboy
Foda se o seu flow gogoboy
Destruo babacas, igual as peças do tectoy

Seu rap é candie mas, o meu verso é Django
Essas lombriguinhas se comparando ao Rambo?
Colonizadores e sinhás chegam de bando
Isso tudo depois, da porra de uns 500 anos
Ânus brancos
Rosto sonso
Faço sincerídio
Me ouvir no fone de ouvido é suicídio
Organizo contra ataque, combate massivo
Um dia desses, confundi a sinha com um piso!

Tentam desconversa esses erros
RAP Dublê, com falsos movimentos
Somente palavras aos vento
Argumento é confundido com talento

Desculpa, mas o processo ta lento!
Tô vendo, impérios voarem com o vento
Se trono é meu, eu destrono e assento
Pra esses pôser, não resta nem aceno

Vai ter que segura tudo no peito, a rua exige respeito
Tô contra o seu despeito
Eu sou a porra de um monstro na beira de um berço

Monna, assusta criancinhas?
Muita calma, coleguinhas
Esses putos são crianças
E mal sairão do peito
Se encontrar um Jack, mande pro inferno
Se encontrar um racista, mande pro inferno
Se encontrar um fascista mando pro inferno
11/11 pilantras, o portal foi aberto

Quero degolar esses putos, que tocam no corpo alheio sem a permissão
Querem que fiquemos quietas, alada a submissão
Querem até da minha conduta avaliação

Não tem biscoito não
Não tem ibope não
Invasão da verdade, é claro que incomoda
Mas infelizmente eis aqui preta
Preta antes de preto virar uma moda

Tu ta achando que cola, terá capacidade de colar a sua mascara?
Sem fórmula de Bhaskara
Ou ser de outro mundo
Digo ao puto que quem corre pelo errado se estraçalha!

Sou a legião das tralha social, bonde das trava
Paralelepípedos voadores, indo em direção da sua cara pálida

Sou Luana e Dandara
Sou Daniel Marques
Claudia Arrastada
Caique Itamberlly
Sou a quebrada
A revolta das bruxas que foram queimadas

E a portas do barracão desabada
Eu sou o corpo em que se achou a bala

Eu sou o preto assassinado na mata
Sou morte, sou a maldade encalacrada

O grito das Maria silenciada
O corpo da preta achada na mala
A mãe com o seu filho passando fome
Meu nome, sempre foi a carne barata

E cê me pergunta de espaço de fala?
Enquanto o falo sua fala cala!
Minha faca, fura
E a língua que julga se arrasta com o corpo pra dentro da vala

A monna macabra
Cospe versos como armas disparadas
Dispensando opinião
E o meu lema é pressionar
Esses putos com a fala
A rua é visionaria, é visionaria
Sua linguá é uma corda que pode te enforcar, babaca!

Se encontrar um Jack, mande pro inferno
Se encontrar um racista, mande pro inferno
Se encontrar um fascista mando pro inferno
11/11 pilantras, o portal foi aberto