Tempo Seco by Matria Prima Lyrics
[Verso]
Tempo seco como o coração de quem espera o busão
Na mão do destino: áspera e dura
Eu? Peixe fora d'água no meio do mar de carros
Fome e pigarro ilustra a cena que deparo
Na pressa derrapo e rapo o resto de calma
Que tem na alma e faço um rap
Daqueles que representa vários CEP, se pá, vai separ as bad
Faz os mano esquecer os smart e as tela de LED
[?], paciência virou sangue no olho
Amanhã o dia é cheio e os pano tão de molho
Se Deus quiser o fruto daquela semente
Eu colho, atrás da orelha tem pulga
Mas no black não tem piolho, então tá normal
Que nem depois que a barca passa
Se desembaça, cola com os parça na praça
Só não ter as peças chave pra ser chave de cadeia
A fita fica grave e cê grita agudo
Se cai na teia e a espera continua
Ratos cruzam ruas como humanos cruzam vidas
Se arriscando e as vezes a vida cruza ratos com humanos Nessas ruas e avenidas te chamam de mano
Esfrego meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Toda hora eu acho que vem
Mas desse jeito acho que vou ter que ir embora na raça, mas
Até que enfim aparece a nave
Afim de xingar mais que bola que bate na trave
Com esse preço então, mas o motô não tem culpa
Subindo os cara tromba e nem pede desculpa
E o cobrador panguano, parece até que deu umas bola
Motô passa a milhão no quebra mola
Tem um camarada lá na roleta
Desequilibrou, bambeou e achei que ia dar treta
Mas não, meio chapado rachou os bico
'Ah, malandro, macaco véio não paga mico'
Veio chegando do meu lado, pediu licença e sentou
Olhou pra minha cara e falou:
[Poema: "Janela de ônibus"]
Janela de ônibus é danado pra botar a gente pra pensar
Ainda mais quando a viagem é longa
Uma casinha branca lá no alto da montanha
E eu perguntando: 'quem morava lá?'
Um homem na BR olhando pro nada
Uma mulher com um saco de capim na cabeça
E o sol estralando nas suas costas
E os políticos dando as costas
É, janela de ônibus é danado pra botar a gente pra pensar
Ainda mais quando a viagem é longa
Tempo seco como o coração de quem espera o busão
Na mão do destino: áspera e dura
Eu? Peixe fora d'água no meio do mar de carros
Fome e pigarro ilustra a cena que deparo
Na pressa derrapo e rapo o resto de calma
Que tem na alma e faço um rap
Daqueles que representa vários CEP, se pá, vai separ as bad
Faz os mano esquecer os smart e as tela de LED
[?], paciência virou sangue no olho
Amanhã o dia é cheio e os pano tão de molho
Se Deus quiser o fruto daquela semente
Eu colho, atrás da orelha tem pulga
Mas no black não tem piolho, então tá normal
Que nem depois que a barca passa
Se desembaça, cola com os parça na praça
Só não ter as peças chave pra ser chave de cadeia
A fita fica grave e cê grita agudo
Se cai na teia e a espera continua
Ratos cruzam ruas como humanos cruzam vidas
Se arriscando e as vezes a vida cruza ratos com humanos Nessas ruas e avenidas te chamam de mano
Esfrego meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Toda hora eu acho que vem
Mas desse jeito acho que vou ter que ir embora na raça, mas
Até que enfim aparece a nave
Afim de xingar mais que bola que bate na trave
Com esse preço então, mas o motô não tem culpa
Subindo os cara tromba e nem pede desculpa
E o cobrador panguano, parece até que deu umas bola
Motô passa a milhão no quebra mola
Tem um camarada lá na roleta
Desequilibrou, bambeou e achei que ia dar treta
Mas não, meio chapado rachou os bico
'Ah, malandro, macaco véio não paga mico'
Veio chegando do meu lado, pediu licença e sentou
Olhou pra minha cara e falou:
[Poema: "Janela de ônibus"]
Janela de ônibus é danado pra botar a gente pra pensar
Ainda mais quando a viagem é longa
Uma casinha branca lá no alto da montanha
E eu perguntando: 'quem morava lá?'
Um homem na BR olhando pro nada
Uma mulher com um saco de capim na cabeça
E o sol estralando nas suas costas
E os políticos dando as costas
É, janela de ônibus é danado pra botar a gente pra pensar
Ainda mais quando a viagem é longa