Alucinações by Matria Prima Lyrics
[Verso 1]
Alucinações me perseguem
Relógios se derretem no calor da pressa
Pareço andar, mas continuo no mesmo lugar
Estagnado no estigma por uma vida digna
Numa cidade maligna
Verdades se distorcem diante dos meus ouvidos
Tesão por grana é tanto
Que pintos viraram dinheiro dentro da calças
Burros são eleitos e o trabalhador come grama
É surreal ae, é surreal, maluco
Cheguei atrasado e vi uma gata virar o cuco
Um tempo atrás um homem virou suco
Por aqui um virou peneira
E no mundo, matar já é quase uma brincadeira, verdadeiro
Uns são palhaços, outros animais
Vi casas se tornarem circos com picadeiro
E o planeta inteiro virou globo da morte
Onde só vive quem tem o espírito forte
[Refrão]
Esfrego os meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Hoje em dia parece alucinação, tudo que se passa
Esfrego os meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Hoje em dia parece alucinação, tudo que se passa
[Verso 2]
Continuando a trama
Na porta da festa eu vi um playboy
Me dizer que era o fruto do nego drama
Eu juro quando falo
Na pedreira eu vi um cara
Com a camiseta do Cruzeiro na esquina gritando: "galo"
Andando por aí na madrugada
Fissurado por andar de skate me viu pular a escada
A lâmpada caiu do prédio, se quebrou e continuou acesa
Iluminou os muros pra dar certeza
Num dia indo pro trampo, passei perto da boca
De repente ouvi um chamado de uma voz rouca
Do outro lado da rua, maluco, estilo vida loka
Era sol de meio-dia, mas ele usava touca
Disse: "qualé zé, tá tendo um do bom"
Falei com ele na moral, nem fumo mais, irmão
Segui meu caminho descendo a avenida e ele gritou:
"Como assim parou? Sai dessa vida"
[Refrão]
Esfrego os meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Hoje em dia parece alucinação, tudo que se passa
Esfrego os meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Hoje em dia parece alucinação, tudo que se passa
Alucinações me perseguem
Relógios se derretem no calor da pressa
Pareço andar, mas continuo no mesmo lugar
Estagnado no estigma por uma vida digna
Numa cidade maligna
Verdades se distorcem diante dos meus ouvidos
Tesão por grana é tanto
Que pintos viraram dinheiro dentro da calças
Burros são eleitos e o trabalhador come grama
É surreal ae, é surreal, maluco
Cheguei atrasado e vi uma gata virar o cuco
Um tempo atrás um homem virou suco
Por aqui um virou peneira
E no mundo, matar já é quase uma brincadeira, verdadeiro
Uns são palhaços, outros animais
Vi casas se tornarem circos com picadeiro
E o planeta inteiro virou globo da morte
Onde só vive quem tem o espírito forte
[Refrão]
Esfrego os meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Hoje em dia parece alucinação, tudo que se passa
Esfrego os meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Hoje em dia parece alucinação, tudo que se passa
[Verso 2]
Continuando a trama
Na porta da festa eu vi um playboy
Me dizer que era o fruto do nego drama
Eu juro quando falo
Na pedreira eu vi um cara
Com a camiseta do Cruzeiro na esquina gritando: "galo"
Andando por aí na madrugada
Fissurado por andar de skate me viu pular a escada
A lâmpada caiu do prédio, se quebrou e continuou acesa
Iluminou os muros pra dar certeza
Num dia indo pro trampo, passei perto da boca
De repente ouvi um chamado de uma voz rouca
Do outro lado da rua, maluco, estilo vida loka
Era sol de meio-dia, mas ele usava touca
Disse: "qualé zé, tá tendo um do bom"
Falei com ele na moral, nem fumo mais, irmão
Segui meu caminho descendo a avenida e ele gritou:
"Como assim parou? Sai dessa vida"
[Refrão]
Esfrego os meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Hoje em dia parece alucinação, tudo que se passa
Esfrego os meus olhos, não acredito
Eu me belisco, só que não passa
Hoje em dia parece alucinação, tudo que se passa