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Essa Eu Tive que Fazer by Maom Lyrics

Genre: rap | Year: 2018

[Intro]
No modo ativado de rima não para, cara-a-cara com o cara
Te ensino como pesca o peixe com a rede e marolo quem pesca de vara
Sou cria da área, vergonha na cara é a regra primária
Respeito é o que gera respeito e preserva intacta a arcada dentária
No pique dos cria, criatividade, verdade é coletividade na laia
Um adjetivo com um verbo nos versos perversos da rima lendária
Se o mundo ainda for dos espertos confio à meus netos o fim da barbárie
Se todos eles forem certos seremos completos na pauta ordinária
Carga tributária dispara e já nem se compara a uma atitude rara
Dos cara que para para fazer farra com tara na cara dos tira que pira
Revira a gaveta e conspira na mira e admira a loucura quando os "zoio" vira
Sentindo a doideira do back e sentindo a doideira da bira
Na vida eu só quero saber de verdades, não quero saber de mentiras...

[Refrão x2]
E essa eu tive que fazer, essa eu tive que fazer
Eles duvidaram tanto, que essa eu tive que fazer
Essa eu tive que escrever, essa eu tive que escrever
Essa aqui é pra provar que eu fecho junto com você
[Verso 1]
Eles não tão ligado que o vagabundo aqui é cria da favela vivendo na madrugada escura
Só tão olhando pro que enxergam e não conseguem enxergar atividade no bagulho e não perder a postura
No papo reto da cobrança a verdade nunca balança quem não cansa de mentir ali na cara dura
Mas levarei pra sepultura a diginidade à altura do Santo que usa armadura e salva a alma pura
Eu, to querendo fazer algo que eu consiga rejuvenescer
Tenho planos que há anos e anos já cansei de desenvolver
Quero mais é ver o barco afundando, que ele afunde dentro do meu oceano
Só assim que eu prevejo o foguete voando com todos candango do bando no palco rimando
É loucura atrás de loucura e eu sinto que o mundo ta mudando
Novas regras impostas por novas propostas e mercado segue inovando
Sangue novo é o que gira, mas sangue nos olhos é a marca de quem ta lutando
E minha luta ainda é pelo melhor dos que fecham comigo num plano se auto-executando
To passando de fase, com um charuto bom carburando

[Refrão]
Tive que fazer, essa eu tive que fazer
Pra calar a boca dos trouxa essa eu tive que fazer
Tive que escrever, essa eu tive que escrever
Pra mostrar que eu sou um babaca mas eu fecho com você
E essa eu tive que fazer, essa eu tive que fazer
Posso até estar enganado mas eu tive que fazer
Eu tentei te compreender, você não quis me entender
No final quem tava certo ou tava errado, vai saber

[Verso 2]
Efeito borboleta, eu to de volta na parada (yeah yeah)
E eles não sabem que o legado da levada que ainda é o hino da noitada de toda uma molecada descolada e bem desenrolada
Em jogo de quebrada, foge de quadrada, vara a madrugada, e se enquadrado cara a cara ele não deve nada
Em cada passo que passo não penso nisso, pesso que isso passe no poço de precipício, peso é o piso e o porte do preço meu ofício
Pensam que me pisam, mas eu acho isso difícil
Tenta calcular o malefício de ser empurrado do topo de um edifício
Tente dominar ímpeto de cada vício, quem se subestima sempre toma no orifício
E agora eu lanço o míssil, eita porra! É vinte toneladas na gangorra
Absorvendo todo o espírito de dentro de dentro da masmorra, eu confio menos em você do que na minha cachorra
É uma forma de ver coisas que eu já fui rotulado como egoísta
Mas não entendem que existe mais força na alma de quem tem imagem de artista
Hasta la vista pra pasta da pista o sucesso é o ainda me intima
Gasta o que gasta pra ter o que não pode mas vem Maomé e te dizima, máquina de fazer rima
[Refrão]
Essa eu tive que fazer, essa eu tive que fazer
Pra mostrar que na disputa eu ainda supero você
Essa eu tive que escrever, essa eu tive que escrever
Papo reto é papo dado pra qualquer um que quiser ver
Eu tive que fazer, essa tive que escrever
Essa eu fiz de sacanagem pra ver o que vai acontecer
Essa eu fiz fazer valer, essa eu fiz só por fazer
Essa eu fiz a vera e não da mais pra desfazer