Dependência by MANK Lyrics
[Intro]
"Acorde, Donnie..."
[Verso 1]
Dois pés na porta, saio caminhando
Minha rima entorta a multidão que vai passando
O córtex nunca para, ta sempre trabalhando
Corte profundo na alma, de quem ta escutando
Sentimento em letra aos poucos vou transformando
Caneta vira escopeta, rimas eu vou disparando
Cada linha escrita a vontade vai aliviando
Doce que nem mel, o vício vou saboreando
Sensação estranha, que vem das minhas entranhas
Escondido nas sombras, completo minha barganha
O espanto é geral, pela minha façanha
Ágil igual aranha, quem não bate apanha
Meus versos eu calculo, igual Malba Tahan
Mas os raps que eu faço não calculam o amanhã
Rap não é ciência exata, sei disso de fato
Pensando aqui nunca fui bom em exatas, pra ser exato
Sempre atento, completo a minha missão
Fugir dos homens de branco me levou a exaustão
Ouço grunhidos, então começo a anotar
Continuo escrevendo mesmo quando a tinta acaba
Pois a munição da minha caneta é diferente
Não é a química contida em seu recipiente
Mas sim as ideias que aparecem naturalmente
Quando vasculho a minha mente....
[Refrão]
Me acorrentar vou te falar é bem difícil
Escrever rap o tempo inteiro é meu vicio
Perto do precipício, fixo o meu oficio
To no começo, mas to longe do início
Me acorrentar vou te falar é bem difícil
Escrever rap o tempo inteiro é meu vicio
Perto do precipício, fixo o meu oficio
To no começo, mas to longe do início
[Verso 2]
A mão pesa, são vários dias nessa labuta
Sem pressa, o que me interessa é não perder a conduta
Duelo com a vontade é infindável essa luta
Não posso parar o processo de forma tão bruta
Faço chacina com rima, mas não sou assassino
Salvo pelo gongo, no forno não asso sino
"Esquizotípico", difícil entender meu raciocínio
Escapo das ciladas mesmo sem avisar o bino
Sem descanso pra caneta, vivo nessa dependência
É quase o dia inteiro anestesiei a impaciência..
Com mistura de fuligem e solventes
De repente, preenchi o papel na minha frente
Olhando no espelho, mudei o meu firmamento
Viajando com a caneta, cheguei ao firmamento
Celular desligado, não registrei o momento
Então cabisbaixo voltei ao meu aposento
Só pra constar, aos 70 não aposento
Só porque 'cê tentou, não quer dizer que ta isento
Troco a minha visão por pedra...
Cada "tic" que eu escuto, aumento impacto da queda
Nessa corrida to atrasado, lembro todo dia
De tanto comer terra, desenvolvi geofagia
O peso da palavra então pode causar um baque
Espantando a claque, passando pra lembrar que....
[Refrão]
Me acorrentar vou te falar é bem difícil
Escrever rap o tempo inteiro é meu vicio
Perto do precipício, fixo o meu oficio
To no começo, mas to longe do início
Me acorrentar vou te falar é bem difícil
Escrever rap o tempo inteiro é meu vicio
Perto do precipício, fixo o meu oficio
To no começo, mas to longe do início
"Acorde, Donnie..."
[Verso 1]
Dois pés na porta, saio caminhando
Minha rima entorta a multidão que vai passando
O córtex nunca para, ta sempre trabalhando
Corte profundo na alma, de quem ta escutando
Sentimento em letra aos poucos vou transformando
Caneta vira escopeta, rimas eu vou disparando
Cada linha escrita a vontade vai aliviando
Doce que nem mel, o vício vou saboreando
Sensação estranha, que vem das minhas entranhas
Escondido nas sombras, completo minha barganha
O espanto é geral, pela minha façanha
Ágil igual aranha, quem não bate apanha
Meus versos eu calculo, igual Malba Tahan
Mas os raps que eu faço não calculam o amanhã
Rap não é ciência exata, sei disso de fato
Pensando aqui nunca fui bom em exatas, pra ser exato
Sempre atento, completo a minha missão
Fugir dos homens de branco me levou a exaustão
Ouço grunhidos, então começo a anotar
Continuo escrevendo mesmo quando a tinta acaba
Pois a munição da minha caneta é diferente
Não é a química contida em seu recipiente
Mas sim as ideias que aparecem naturalmente
Quando vasculho a minha mente....
[Refrão]
Me acorrentar vou te falar é bem difícil
Escrever rap o tempo inteiro é meu vicio
Perto do precipício, fixo o meu oficio
To no começo, mas to longe do início
Me acorrentar vou te falar é bem difícil
Escrever rap o tempo inteiro é meu vicio
Perto do precipício, fixo o meu oficio
To no começo, mas to longe do início
[Verso 2]
A mão pesa, são vários dias nessa labuta
Sem pressa, o que me interessa é não perder a conduta
Duelo com a vontade é infindável essa luta
Não posso parar o processo de forma tão bruta
Faço chacina com rima, mas não sou assassino
Salvo pelo gongo, no forno não asso sino
"Esquizotípico", difícil entender meu raciocínio
Escapo das ciladas mesmo sem avisar o bino
Sem descanso pra caneta, vivo nessa dependência
É quase o dia inteiro anestesiei a impaciência..
Com mistura de fuligem e solventes
De repente, preenchi o papel na minha frente
Olhando no espelho, mudei o meu firmamento
Viajando com a caneta, cheguei ao firmamento
Celular desligado, não registrei o momento
Então cabisbaixo voltei ao meu aposento
Só pra constar, aos 70 não aposento
Só porque 'cê tentou, não quer dizer que ta isento
Troco a minha visão por pedra...
Cada "tic" que eu escuto, aumento impacto da queda
Nessa corrida to atrasado, lembro todo dia
De tanto comer terra, desenvolvi geofagia
O peso da palavra então pode causar um baque
Espantando a claque, passando pra lembrar que....
[Refrão]
Me acorrentar vou te falar é bem difícil
Escrever rap o tempo inteiro é meu vicio
Perto do precipício, fixo o meu oficio
To no começo, mas to longe do início
Me acorrentar vou te falar é bem difícil
Escrever rap o tempo inteiro é meu vicio
Perto do precipício, fixo o meu oficio
To no começo, mas to longe do início