8°ID by Lazar Lyrics
A cidade já é negra, historicamente enlutada
Ainda por cima roubas-me a côr da rima bro. Não se passa nada
Quando der a badalada, vês que a cena é genius brada
Aí é tradição, aqui é sempre à sapatada
Dicks em giz, antigos já com K na lousa
Bic's vazios, se tu esgotaste a tinta pousas...
Gimmiks são fios que só puxa quem não quer que se ouça
Que um dicionário é pros antigos de um G que diz sempre a mesma cousa
E ousa, pintar esta cultura em cores Pop
O Norte nunca é torpe, aqui só se rocka forte
Entro em beats com frees, sem fees e sem que me peçam
Diz-me 5 MC’s que aprecies que a mesma piça meçam
Com esse ar de lean num Civic, bro, junta que é caspa
Terras de bons vinhos? Também sou mas doutra casta
Se te assumes liricista, toca a lira a quem te assista
E não venhas pra cá mostrar que és punch doutro pugilista
Trazem versos da piça e aumenta a natalidade
Nascem rappers postiços filhos da vulgaridade
Eu não sou ninguém, mas tenho a capacidade
De ver que um rapper do Porto não fica acima da cidade
(x2)
O rap não são esses tones que sonhas que comes
E se queres falar de nomes então fala noutros mais
Porque aqui há "real ones" que nos entram nos fones
Alguns dão lições pra vida e ainda nem sequer são pais
Pra uns a vida é puta, pra outros é donzela
Alguns lutam à chuva, outros só à janela
Alguns vieram descalços pra chegar à passarela
E tu vês bem quem é quem, quem vem de cada uma delas
Pra meu espanto… vens na altura do manto tentar-me roubar um pranto
De rompante, assaltante, esconde uma beca o semblante
Na tua lista és só um vogal, e pra ti isto é consoante
Esse teu ato constante de oitavo inferno de Dante
Vejo tanta essência à Nerve, aquele original à porco
Mudem o nome pra Nurb pra eu poder falar à Porto
Se rimo ralho, estraçalho, sei o que valho não falho
Porto é primeira classe, não escreves vais com o caralho
Ainda por cima roubas-me a côr da rima bro. Não se passa nada
Quando der a badalada, vês que a cena é genius brada
Aí é tradição, aqui é sempre à sapatada
Dicks em giz, antigos já com K na lousa
Bic's vazios, se tu esgotaste a tinta pousas...
Gimmiks são fios que só puxa quem não quer que se ouça
Que um dicionário é pros antigos de um G que diz sempre a mesma cousa
E ousa, pintar esta cultura em cores Pop
O Norte nunca é torpe, aqui só se rocka forte
Entro em beats com frees, sem fees e sem que me peçam
Diz-me 5 MC’s que aprecies que a mesma piça meçam
Com esse ar de lean num Civic, bro, junta que é caspa
Terras de bons vinhos? Também sou mas doutra casta
Se te assumes liricista, toca a lira a quem te assista
E não venhas pra cá mostrar que és punch doutro pugilista
Trazem versos da piça e aumenta a natalidade
Nascem rappers postiços filhos da vulgaridade
Eu não sou ninguém, mas tenho a capacidade
De ver que um rapper do Porto não fica acima da cidade
(x2)
O rap não são esses tones que sonhas que comes
E se queres falar de nomes então fala noutros mais
Porque aqui há "real ones" que nos entram nos fones
Alguns dão lições pra vida e ainda nem sequer são pais
Pra uns a vida é puta, pra outros é donzela
Alguns lutam à chuva, outros só à janela
Alguns vieram descalços pra chegar à passarela
E tu vês bem quem é quem, quem vem de cada uma delas
Pra meu espanto… vens na altura do manto tentar-me roubar um pranto
De rompante, assaltante, esconde uma beca o semblante
Na tua lista és só um vogal, e pra ti isto é consoante
Esse teu ato constante de oitavo inferno de Dante
Vejo tanta essência à Nerve, aquele original à porco
Mudem o nome pra Nurb pra eu poder falar à Porto
Se rimo ralho, estraçalho, sei o que valho não falho
Porto é primeira classe, não escreves vais com o caralho