Súbito by L14M Lyrics
Três e quatro da manhã, dezesseis barras
Segue
[Verso 1]
O ácido queima o estômago e eu engulo a bile
Guarde suas merdas no âmago, imploro, não me humilhe
Alimento os seus vícios e vivo meus delírios
Te jogo do precipício enquanto colho lírios
Aguarde o casamento, ele será no verão
Esqueça dos convidados, sei que nunca virão
Esse é teu fardo, encare antes que a vida te pare
Parceiros vão a lá carte enquanto à noite tem party
Te lembro de Baudelaire já no portão de embarque
De todas nossas poesias, na minha cama o baque
A lágrima que caía, você cedendo aos ataques
Enquanto a morte dormia como quem fuma crack
E esse é o efeito que eu sinto quando te vejo com outro
Um beco, um labirinto, ex-namorado absorto
Ajo quase por instinto enquanto toco seu corpo
Sempre suprimo o que sinto senão eu fico louco
Uma e quinze da tarde, mais dezesseis
Segue
[Verso 2]
Lembro do sol de domingo e nossa monotonia
Como idosos no bingo, bebendo nostalgia
Em cada gota que pingo da heroína que verte
"A decadência é tão linda" cê diz enquanto se veste
Me sinto um impotente, bem mais do que de costume
Te vejo tão descontente e aumento o volume
Não tenho saco pra tretas, não quero ouvir seus problemas
Só peço que não te metas onde não és tema
Esqueça do meu passado sei que cê não quer saber
O que se passa entre nós e só um jogo de poder
Em pensamentos velados e pulsos acorrentados
Meu sangue por todo lado e seu sorriso no ar
Como um extremista negro, eu odeio versos brancos
Minha poesia é meu sossego, nosso sexo, acalanto
Tudo é tão contraditório, rimo paz com violência
Disse bem, maledicência é o que permeia o teu canto
Duas e vinte da manhã
A primeira vez falhou
[Verso 3]
Perdido em pensamentos, outra noite de insônia
Sinto na pele o vento e, junto, o cheiro de amônia
Não há mais tempo para discutirmos planos e anatomias
A última cena, o pano cinza, enquanto partias
Levou de mim uma metade e um relógio de pulso
Hoje não sei mais quando é tarde e me sinto avulso
Mas de tudo que levaste, mais falta me fez o nexo
Honra minha ser parte de um plano tão complexo
Segue
[Verso 1]
O ácido queima o estômago e eu engulo a bile
Guarde suas merdas no âmago, imploro, não me humilhe
Alimento os seus vícios e vivo meus delírios
Te jogo do precipício enquanto colho lírios
Aguarde o casamento, ele será no verão
Esqueça dos convidados, sei que nunca virão
Esse é teu fardo, encare antes que a vida te pare
Parceiros vão a lá carte enquanto à noite tem party
Te lembro de Baudelaire já no portão de embarque
De todas nossas poesias, na minha cama o baque
A lágrima que caía, você cedendo aos ataques
Enquanto a morte dormia como quem fuma crack
E esse é o efeito que eu sinto quando te vejo com outro
Um beco, um labirinto, ex-namorado absorto
Ajo quase por instinto enquanto toco seu corpo
Sempre suprimo o que sinto senão eu fico louco
Uma e quinze da tarde, mais dezesseis
Segue
[Verso 2]
Lembro do sol de domingo e nossa monotonia
Como idosos no bingo, bebendo nostalgia
Em cada gota que pingo da heroína que verte
"A decadência é tão linda" cê diz enquanto se veste
Me sinto um impotente, bem mais do que de costume
Te vejo tão descontente e aumento o volume
Não tenho saco pra tretas, não quero ouvir seus problemas
Só peço que não te metas onde não és tema
Esqueça do meu passado sei que cê não quer saber
O que se passa entre nós e só um jogo de poder
Em pensamentos velados e pulsos acorrentados
Meu sangue por todo lado e seu sorriso no ar
Como um extremista negro, eu odeio versos brancos
Minha poesia é meu sossego, nosso sexo, acalanto
Tudo é tão contraditório, rimo paz com violência
Disse bem, maledicência é o que permeia o teu canto
Duas e vinte da manhã
A primeira vez falhou
[Verso 3]
Perdido em pensamentos, outra noite de insônia
Sinto na pele o vento e, junto, o cheiro de amônia
Não há mais tempo para discutirmos planos e anatomias
A última cena, o pano cinza, enquanto partias
Levou de mim uma metade e um relógio de pulso
Hoje não sei mais quando é tarde e me sinto avulso
Mas de tudo que levaste, mais falta me fez o nexo
Honra minha ser parte de um plano tão complexo