Hoje nao quero ouvri Racionais by KsPablo Lyrics
"Hoje nao quero ouvir Racionais
A dor no estomago incomoda, a fome é demais
A ultima vez que eu comi foi três dias atrás
Que por sinal também foi quando acabou o gás
A minha mae saiu de madrugada
Como de costume passa dias fora de casa
Volta com ressaca moral ou entao drogada
Sequer se lembra que existo e vive noiada
Me cuido como posso ou como dá
Desde os 5 minha vida é um jogo de azar
Rezo pra que apareça o conselho tutelar
Leve desse inferno e me dê um lar
Mas aqui nao sobe nem policia
A quebrada é controla por uma milicia
E se entram vêm armados de ódio e malicia
Nessas horas é melhor nao brotar na pista
Já sao 14 invernos
E eu preso nesse mundo como um interno
Me apego na esperança de sair desse inferno
Desde que um desconhecido me deu um caderno
Escola, bola, amigos, eu nao tenho
A que é um pai, nao sei, eu desconheço
Com esmola, sobras, restos, vou vivendo
Precoce-mente vou envelhecendo
Ás vezes sou lembrado em algum rap
Que escuto num rádio velho de fita K7
Geralmente me mencionam como o moleque
Geralmente como vapor ou fumando um beck
Algumas histórias de superaçao
Mas o fato é que essas sao uma em um milhao
Acho que pra essas bandas Des nao olha nao
Deve até sentir nojo dessa podridao
Nem sei se chego aos 18 anos
Tanto que pra tanto tempo eu nem tenho planos
Se acordo amanha já estou me superando
Sei que é duro mas com futuro nao me engano
Hoje nao quero ouvir racionais
Nem procurar a formulha magica da paz
Só quero um pedaço de pao e nada mais
O quem sabe partir daqui pra onde a fome jaz"
Em uma folha no lixao encontrei essa historia
Talvez de um velho diario um livro de memorias
Sem uma data ou referencia dessa trajetória
Me pergunto se tá vivo ou se alcançou a glória
Também nao quero ouvir racionais
Um momento de silencio e nada mais
Por quem viveu a morte em vida ou deixou pra trás
Uma vida de miséria e agora descança em paz
A dor no estomago incomoda, a fome é demais
A ultima vez que eu comi foi três dias atrás
Que por sinal também foi quando acabou o gás
A minha mae saiu de madrugada
Como de costume passa dias fora de casa
Volta com ressaca moral ou entao drogada
Sequer se lembra que existo e vive noiada
Me cuido como posso ou como dá
Desde os 5 minha vida é um jogo de azar
Rezo pra que apareça o conselho tutelar
Leve desse inferno e me dê um lar
Mas aqui nao sobe nem policia
A quebrada é controla por uma milicia
E se entram vêm armados de ódio e malicia
Nessas horas é melhor nao brotar na pista
Já sao 14 invernos
E eu preso nesse mundo como um interno
Me apego na esperança de sair desse inferno
Desde que um desconhecido me deu um caderno
Escola, bola, amigos, eu nao tenho
A que é um pai, nao sei, eu desconheço
Com esmola, sobras, restos, vou vivendo
Precoce-mente vou envelhecendo
Ás vezes sou lembrado em algum rap
Que escuto num rádio velho de fita K7
Geralmente me mencionam como o moleque
Geralmente como vapor ou fumando um beck
Algumas histórias de superaçao
Mas o fato é que essas sao uma em um milhao
Acho que pra essas bandas Des nao olha nao
Deve até sentir nojo dessa podridao
Nem sei se chego aos 18 anos
Tanto que pra tanto tempo eu nem tenho planos
Se acordo amanha já estou me superando
Sei que é duro mas com futuro nao me engano
Hoje nao quero ouvir racionais
Nem procurar a formulha magica da paz
Só quero um pedaço de pao e nada mais
O quem sabe partir daqui pra onde a fome jaz"
Em uma folha no lixao encontrei essa historia
Talvez de um velho diario um livro de memorias
Sem uma data ou referencia dessa trajetória
Me pergunto se tá vivo ou se alcançou a glória
Também nao quero ouvir racionais
Um momento de silencio e nada mais
Por quem viveu a morte em vida ou deixou pra trás
Uma vida de miséria e agora descança em paz