Luz by Korvus Lyrics
[Verso]
Eleva o nível lirical para atingir o imortal
É nova lei fundamental do meu universo mental
Passo o portal monumental do imaginário ao real
Injeto uma dose fatal no sangue de forma brutal
Nunca quis o banal, nunca tentei ser igual
Sempre procurei ser muito mais do que um mero mortal
Nunca tive o pedestal como objetivo final
E devo respeito total à minha educação parental
Foco no ponto cardeal, norte é o meu ponto vital
Onde a era digital dizima o aspeto rural
Onde grande parte vive com uma esmola mеnsal
Onde palavra e instrumental criam a artе mais letal
Tal e qual a que surgiu nas ruas, nas noites escuras
Já no berço das culturas esta rebentava costuras
Sempre provocou fraturas e abanou com estruturas
Elevou figuras que nunca receberam esculturas
Vinda de almas impuras, para aguentar com rupturas
Representa as pisaduras e a dor das vidas duras
De todas as criaturas, de todas as aventuras
De escrituras até fissuras de diferentes espessuras
Injúrias e lamúrias, traições e promessas
O mal só te domina se alimentas coisas dessas
Num mundo ás avessas, se vais não regressas
Acaba o que começas mas primeiro junta as peças
Surgem ideias diversas, organizo as mais dispersas
Procuro nas submersas, mesmo nas mais controversas
Educo-me em conversas, afasto as mentes perversas
Atinjo as minhas metas nas condições mais adversas
Porque depois de tantas merdas ainda me chamam de louco
Mas como dizia o outro somos todos um pouco
E a pouco e pouco se trepa o poço até ao topo
A esse ponto estou pronto, se der pó torto acabo morto
Então vá lá, dá-me um desconto
Já me sinto um pouco tonto
Acabo a noite rouco, por acalmar um confronto
Porque alguém contou um conto mas acrescentou um ponto
E o moço armou-se em bronco e acabaram ao soco, pronto
Endireita o pescoço, encontra o teu próprio caminho
Esta vida são dois dias e a noite passas sozinho
Confia no teu instinto, encontra a luz no labirinto
Ilumina a saída, rebenta a porta pelo trinco
Faço isto porque sinto, não para agradar a maioria
Faço rap para a minoria que ainda aprecia poesia
Ainda tá para chegar o dia, em que eu eleve a fasquia
Rimar o que sentia para provar que conseguia
No meu mundo o sol brilha até na noite mais sombria
Não há dia em que eu não sorria, ou rime sem magia
Pena que não me deram asas senão até ao céu subia
E gritava lá de cima tudo o que me ilumina
Sobe a colina, não há quem te dite a sina
Pior do que quem se afasta
É quem por interesse se aproxima
Há mal em toda a esquina quando a noite ainda é menina
E muitas vezes só termina lá para as 10 da matina
Olha para cima, imagina outra dimensão
Vejo no céu uma obra prima que me aumenta a pulsação
Sinto me em levitação e nem tirei os pés do chão
Para encontrar inspiração dei asas à imaginação
[Refrão]
No meio da escuridão encontro luz
No meio da agitação é a calma que me conduz
Não há razão para carregares a cruz, é o que o medo produz
Nesta paixão encontro a força que nela se traduz
Eleva o nível lirical para atingir o imortal
É nova lei fundamental do meu universo mental
Passo o portal monumental do imaginário ao real
Injeto uma dose fatal no sangue de forma brutal
Nunca quis o banal, nunca tentei ser igual
Sempre procurei ser muito mais do que um mero mortal
Nunca tive o pedestal como objetivo final
E devo respeito total à minha educação parental
Foco no ponto cardeal, norte é o meu ponto vital
Onde a era digital dizima o aspeto rural
Onde grande parte vive com uma esmola mеnsal
Onde palavra e instrumental criam a artе mais letal
Tal e qual a que surgiu nas ruas, nas noites escuras
Já no berço das culturas esta rebentava costuras
Sempre provocou fraturas e abanou com estruturas
Elevou figuras que nunca receberam esculturas
Vinda de almas impuras, para aguentar com rupturas
Representa as pisaduras e a dor das vidas duras
De todas as criaturas, de todas as aventuras
De escrituras até fissuras de diferentes espessuras
Injúrias e lamúrias, traições e promessas
O mal só te domina se alimentas coisas dessas
Num mundo ás avessas, se vais não regressas
Acaba o que começas mas primeiro junta as peças
Surgem ideias diversas, organizo as mais dispersas
Procuro nas submersas, mesmo nas mais controversas
Educo-me em conversas, afasto as mentes perversas
Atinjo as minhas metas nas condições mais adversas
Porque depois de tantas merdas ainda me chamam de louco
Mas como dizia o outro somos todos um pouco
E a pouco e pouco se trepa o poço até ao topo
A esse ponto estou pronto, se der pó torto acabo morto
Então vá lá, dá-me um desconto
Já me sinto um pouco tonto
Acabo a noite rouco, por acalmar um confronto
Porque alguém contou um conto mas acrescentou um ponto
E o moço armou-se em bronco e acabaram ao soco, pronto
Endireita o pescoço, encontra o teu próprio caminho
Esta vida são dois dias e a noite passas sozinho
Confia no teu instinto, encontra a luz no labirinto
Ilumina a saída, rebenta a porta pelo trinco
Faço isto porque sinto, não para agradar a maioria
Faço rap para a minoria que ainda aprecia poesia
Ainda tá para chegar o dia, em que eu eleve a fasquia
Rimar o que sentia para provar que conseguia
No meu mundo o sol brilha até na noite mais sombria
Não há dia em que eu não sorria, ou rime sem magia
Pena que não me deram asas senão até ao céu subia
E gritava lá de cima tudo o que me ilumina
Sobe a colina, não há quem te dite a sina
Pior do que quem se afasta
É quem por interesse se aproxima
Há mal em toda a esquina quando a noite ainda é menina
E muitas vezes só termina lá para as 10 da matina
Olha para cima, imagina outra dimensão
Vejo no céu uma obra prima que me aumenta a pulsação
Sinto me em levitação e nem tirei os pés do chão
Para encontrar inspiração dei asas à imaginação
[Refrão]
No meio da escuridão encontro luz
No meio da agitação é a calma que me conduz
Não há razão para carregares a cruz, é o que o medo produz
Nesta paixão encontro a força que nela se traduz