Coisa de Menino by Kivitz Lyrics
Letra de "Coisa de Menino" com Kivitz e Biro
[Intro]
Se todo artista é perturbado, então Deus é
Se todo poeta é apaixonado, então Deus é
Se tudo que cria, cria por carência, tenham paciência
Eu nasci cheio de pecado, então, pois é
[Verso 1: Kivitz]
Eu aprendi que rap bom é aquele que te cobra
Então fiz em nome do vento
O play é um botão por onde o sopro sopra
Pego um ambiente, cuzo e transborda, feito
Pega umas vida medíocre e transforma
Aceite o tratamento, senão fica feio
Que nem esses irmão que usa sem tragar pro peito
Lembra que nessa cultura válido é o recheio
Esses vinil riscado é murro nos perreio
Eu creio, pô
Festa de preto que fui convidado
Do que aprendi, desaprendi só o que foi me ensinado
Nem porra louca nem tão sábio pra deixar de lado
Restos daquilo que tentou me tornar um arrombado
Então, RAP, muito obrigado, cê faz parte disso
Pedi licença pra chegar a bença pro ofício
Queria vir bem Beto Guedes, simpático e calmo
Mas tô mais pro meu mano Neto, traumático e brabo
Ainda esse boombapão me inspira e as rima se encaixa
A vida não
Essa nunca se encaixa
A vida é broca sem graxa
Ou seja: a vida cobra
E exige a melhor manobra da mente que embora
Já entorpecida de fumaça não passa do agora
Fora que o agora é só a sobra pra quem vê de fora
O corpo é espada no tempo, corte seco no eterno
A sanidade foi doença na crença do inferno
Moderno, pensa a vida, então queimei meu terno
Já me alistei, mais um interno da casa dos noia
Não pedi água, mas na água não nado sem boia
Arrogância pesa, é verdade
Disseram: "é medo", era só humildade
Na era da saga da sagacidade
De cada vaga que suga a cidade
Não sigo a idade, atemporal, espírito livre
Escolho a relação, essa culpa não
Da bolha delação, a culpa deles são
Fiz nossa lição, nos falta aprender
Se arrepender é reaprender, isso vai doer
Já não comporto o fluxo divino
Entoo o meu hino quase pra ninguém ouvir
Coisa de MC ou coisa de menino?
[Verso 2: Biro]
Me afogo na pressa de ser inteiro
Do chão ao teto, jão
Não ser metade de um todo
Bem melhor que ser inteiro é ser completo
Foi num sopro e minhas dívida foi quem?
Pra aquele que me trombou brabo
E fez um homem mau em amor virar feto
Conta quantas noite virada no lodo da
Chuva fez seu verão se quebrar em breu
Isso aí que te deram de graça não é vida
Foi só o que ninguém te deu
Era eu, mó náusea, outro soldado sem causa
Cujo fardo foi matar por amor sem jamais ter amado
Pecado é a voz do mal que emudece o profeta
Agride pique a fome que deixa puto até zerar o apetite
No meu limite me restou só uma ponte pra seguir
Por algum onde eu, quando passei, explodi
Pra viver mais um segundo de amor e não implodir
Na agonia de Henry igual filme do Papillon
Tenho saudade e nada do passado cabe agora
E só por hoje é fé que essas rimas sejam mais do que asas
E nossa oração de dor seja nossa mais sincera fratura exposta
E que se amontoe nas brasas
Dois mil e nada vi, cada linha que escrevi
Cada lágrima traduzi, do pó que sobrevivi
Bati o pó do sapato, pecado é papo atrasado
Pronto as palavras pregada com os prego da cruz esvaziada
Risada ria nóis quando revés
Um ferréz pra cada vinte mil desses boróca
Nasce dando milho sujo e vive igual pipoca
Nóis é coisa ruim
E ainda assim, no baralho limpo veste a 10
Parte de mais da metade de mim, o rap é a cota
Se não é isso, sobra o eco das pergunta sem resposta
Se a vida nos resta, então seja assim
Luto pelo resto que ainda vive em nós
Nunca deixar chegar no fim
[Saída]
A raça humana é uma semana
O trabalho de Deus
A raça humana é uma semana
O trabalho de Deus
A raça humana é uma semana
O trabalho de Deus
A raça humana
[Intro]
Se todo artista é perturbado, então Deus é
Se todo poeta é apaixonado, então Deus é
Se tudo que cria, cria por carência, tenham paciência
Eu nasci cheio de pecado, então, pois é
[Verso 1: Kivitz]
Eu aprendi que rap bom é aquele que te cobra
Então fiz em nome do vento
O play é um botão por onde o sopro sopra
Pego um ambiente, cuzo e transborda, feito
Pega umas vida medíocre e transforma
Aceite o tratamento, senão fica feio
Que nem esses irmão que usa sem tragar pro peito
Lembra que nessa cultura válido é o recheio
Esses vinil riscado é murro nos perreio
Eu creio, pô
Festa de preto que fui convidado
Do que aprendi, desaprendi só o que foi me ensinado
Nem porra louca nem tão sábio pra deixar de lado
Restos daquilo que tentou me tornar um arrombado
Então, RAP, muito obrigado, cê faz parte disso
Pedi licença pra chegar a bença pro ofício
Queria vir bem Beto Guedes, simpático e calmo
Mas tô mais pro meu mano Neto, traumático e brabo
Ainda esse boombapão me inspira e as rima se encaixa
A vida não
Essa nunca se encaixa
A vida é broca sem graxa
Ou seja: a vida cobra
E exige a melhor manobra da mente que embora
Já entorpecida de fumaça não passa do agora
Fora que o agora é só a sobra pra quem vê de fora
O corpo é espada no tempo, corte seco no eterno
A sanidade foi doença na crença do inferno
Moderno, pensa a vida, então queimei meu terno
Já me alistei, mais um interno da casa dos noia
Não pedi água, mas na água não nado sem boia
Arrogância pesa, é verdade
Disseram: "é medo", era só humildade
Na era da saga da sagacidade
De cada vaga que suga a cidade
Não sigo a idade, atemporal, espírito livre
Escolho a relação, essa culpa não
Da bolha delação, a culpa deles são
Fiz nossa lição, nos falta aprender
Se arrepender é reaprender, isso vai doer
Já não comporto o fluxo divino
Entoo o meu hino quase pra ninguém ouvir
Coisa de MC ou coisa de menino?
[Verso 2: Biro]
Me afogo na pressa de ser inteiro
Do chão ao teto, jão
Não ser metade de um todo
Bem melhor que ser inteiro é ser completo
Foi num sopro e minhas dívida foi quem?
Pra aquele que me trombou brabo
E fez um homem mau em amor virar feto
Conta quantas noite virada no lodo da
Chuva fez seu verão se quebrar em breu
Isso aí que te deram de graça não é vida
Foi só o que ninguém te deu
Era eu, mó náusea, outro soldado sem causa
Cujo fardo foi matar por amor sem jamais ter amado
Pecado é a voz do mal que emudece o profeta
Agride pique a fome que deixa puto até zerar o apetite
No meu limite me restou só uma ponte pra seguir
Por algum onde eu, quando passei, explodi
Pra viver mais um segundo de amor e não implodir
Na agonia de Henry igual filme do Papillon
Tenho saudade e nada do passado cabe agora
E só por hoje é fé que essas rimas sejam mais do que asas
E nossa oração de dor seja nossa mais sincera fratura exposta
E que se amontoe nas brasas
Dois mil e nada vi, cada linha que escrevi
Cada lágrima traduzi, do pó que sobrevivi
Bati o pó do sapato, pecado é papo atrasado
Pronto as palavras pregada com os prego da cruz esvaziada
Risada ria nóis quando revés
Um ferréz pra cada vinte mil desses boróca
Nasce dando milho sujo e vive igual pipoca
Nóis é coisa ruim
E ainda assim, no baralho limpo veste a 10
Parte de mais da metade de mim, o rap é a cota
Se não é isso, sobra o eco das pergunta sem resposta
Se a vida nos resta, então seja assim
Luto pelo resto que ainda vive em nós
Nunca deixar chegar no fim
[Saída]
A raça humana é uma semana
O trabalho de Deus
A raça humana é uma semana
O trabalho de Deus
A raça humana é uma semana
O trabalho de Deus
A raça humana