Fictícia e Real by Katioro Lyrics
16 Anos
Negro e bonito
É claro
Conhecido na comunidade
Cheio de amigos
Cheio de sonhos pela frente
Tentando ser diferente
Com um caráter do caralho e a mente à frente
Sonhava em ser cantor quem sabe até advogado
Até quem sabe ser concursado pelo estado
Se importava com a grana pra melhorar sua vida
Começou a trabalhar cedo pra ajudar sua família
Estudava em um colégio onde faltava educação
Cabelo crespo com racismo, isso se tornou padrão
À caminho de casa, corte bacana cabeça
Foi parado e perguntaram "cadê a droga cabeça?"
Revistado, tava limpo, e seguiu em frente
Cabeça limpa foi pra casa, quem não deve nunca teme
De noite de quebrada
Na porta de casa, conversando com os amigos
Uma garotada
Policiais entraram na favela fazendo o seu trabalho
Tiros pro alto
Os pivetinho correu então
Sem saber pra onde iam sem saber o que faziam
Os homi pararam eles e perguntou pra onde iam
"Onde tá a droga, vocês são do corre"
"Se não me falar, certeza que cês morrem"
E a garotada chorando falando que não eram nada
Só que estudavam e estavam na porta de casa
Barulho de tiros, morreram os coitados
Julgaram os meninos, chuva de bala nos coitados
Todos da rua chorando vendo os corpo ensanguentado
E geral gritando "cade os desgraçados"
Mais um exemplo do que acontece hoje
Racismo prevalece e não é de hoje
Que acontece essas fita, é só a realidade
Nós brasileiros só queremos a verdade
Eu não falo da policia
To falando da pessoa
Por dentro somos iguais
Isso tá quase "mate ou morra"
Realidade outra fita
Histórias não estórias
Ser negro e vencer na vida
Hoje é sinônimo de glória
Negro e bonito
É claro
Conhecido na comunidade
Cheio de amigos
Cheio de sonhos pela frente
Tentando ser diferente
Com um caráter do caralho e a mente à frente
Sonhava em ser cantor quem sabe até advogado
Até quem sabe ser concursado pelo estado
Se importava com a grana pra melhorar sua vida
Começou a trabalhar cedo pra ajudar sua família
Estudava em um colégio onde faltava educação
Cabelo crespo com racismo, isso se tornou padrão
À caminho de casa, corte bacana cabeça
Foi parado e perguntaram "cadê a droga cabeça?"
Revistado, tava limpo, e seguiu em frente
Cabeça limpa foi pra casa, quem não deve nunca teme
De noite de quebrada
Na porta de casa, conversando com os amigos
Uma garotada
Policiais entraram na favela fazendo o seu trabalho
Tiros pro alto
Os pivetinho correu então
Sem saber pra onde iam sem saber o que faziam
Os homi pararam eles e perguntou pra onde iam
"Onde tá a droga, vocês são do corre"
"Se não me falar, certeza que cês morrem"
E a garotada chorando falando que não eram nada
Só que estudavam e estavam na porta de casa
Barulho de tiros, morreram os coitados
Julgaram os meninos, chuva de bala nos coitados
Todos da rua chorando vendo os corpo ensanguentado
E geral gritando "cade os desgraçados"
Mais um exemplo do que acontece hoje
Racismo prevalece e não é de hoje
Que acontece essas fita, é só a realidade
Nós brasileiros só queremos a verdade
Eu não falo da policia
To falando da pessoa
Por dentro somos iguais
Isso tá quase "mate ou morra"
Realidade outra fita
Histórias não estórias
Ser negro e vencer na vida
Hoje é sinônimo de glória