Aquilo que os meus olhos falam by Karma The Only Son Lyrics
[Refrão]
Aquilo que eu transmito, é o que os meus olhos falam
Um hábito onde habito e onde gritos não se calam
Aflito num conflito, onde balas não abalam
São os beats que me embalam, ruídos que se instalam
E eu sei
Lá fora o mundo vive sem sentir a minha falta
E as luzes da ribalta, se a escuridão se enalta
Eu sei
[Verso]
Nem sempre quem te abraça é teu amigo
Nem sempre a tua casa é um abrigo
Nem sempre toda a gente é ameaça, mas nem toda a gеnte te entеnde ou engraça contigo
Mas toda a gente passa e eu fico
Toda a gente para e eu sigo
Porque toda a gente pensa no umbigo
O seu...
E o céu é um lugar bom demais para nós
Para onde vais, não há após, e a passagem é veloz
Por isso vive, como se o tempo te prive
Ou esse medo te cative, para que a semente cultive
Porque eu não quero ver crescer os meus
Com o pouco que eu tive
E espero que isto te motive
A tentar ser uma melhor versão de ti
A tentação de ser melhor e não melhor que quem servi
Tem atenção á tentação que há por aí
Porque foi a tentar ser melhor que eu me perdi
Agora sei que pouco é imenso, para quem nunca teve nada
E o caminho ainda é extenso, até ao fim da jornada
Se a vida é subordinada eu não
Porque eu não lhe devo nada senão
Aquilo que ela me tira da mão
E aquilo que ela me leva á traição
E a razão é relativa, cada um tem a sua
A minha narrativa, é nativa da rua
Uma que diva que nua insinua
Que enquanto tu avanças o tempo recua
E o que eu temo é que o extremo destrua
Porque o tempo é supremo e actua
Quando cais tu levantas te sem grua
A verdade é dura e crua
Para nós nunca foi, uma questão de sorte
Com aquilo que dói, tu aprendes a ser forte
E o suporte é o teu porte nunca percas o teu norte
Ou então espera pela morte se tu queres algo que conforte
Conforme aquilo que some somam mais inconformados
Não é pelo uniforme que homens podem ser formados
Num formato tão errado, que para qualquer diplomata
Acho que isso é mato, mas a fome é o que mais mata
Vida ingrata que não erra, faz me pagar os pecados
Por cada vida que encerra, e onde me enterra bocados
Pisando nesta terra onde o que resta são saudades
E dizem que as maiores guerras são dadas aos melhores soldados
Fui ensinado a ser forte, com destreza, com certeza
De que a vida e de que a morte, são a nossa natureza
E a proeza da pobreza faz te viver com pureza
Mas há vidas em que a morte, não passa de gentileza
Gente ilesa que se safa com a garrafa é natural
E para que alguém viva bem
Há sempre alguém que vive mal
Mas é normal e abismal nesta luta sem intervalos
Isto é o que os meus olhos falam, até ao dia em que eu fechá-los
[Refrão]
Aquilo que eu transmito, é o que os meus olhos falam
Um hábito onde habito e onde gritos não se calam
Aflito num conflito, onde balas não abalam
São os beats que me embalam, ruídos que se instalam
E eu sei
Lá fora o mundo vive sem sentir a minha falta
E as luzes da ribalta, se a escuridão se enalta
Eu sei
Aquilo que eu transmito, é o que os meus olhos falam
Um hábito onde habito e onde gritos não se calam
Aflito num conflito, onde balas não abalam
São os beats que me embalam, ruídos que se instalam
E eu sei
Lá fora o mundo vive sem sentir a minha falta
E as luzes da ribalta, se a escuridão se enalta
Eu sei
[Verso]
Nem sempre quem te abraça é teu amigo
Nem sempre a tua casa é um abrigo
Nem sempre toda a gente é ameaça, mas nem toda a gеnte te entеnde ou engraça contigo
Mas toda a gente passa e eu fico
Toda a gente para e eu sigo
Porque toda a gente pensa no umbigo
O seu...
E o céu é um lugar bom demais para nós
Para onde vais, não há após, e a passagem é veloz
Por isso vive, como se o tempo te prive
Ou esse medo te cative, para que a semente cultive
Porque eu não quero ver crescer os meus
Com o pouco que eu tive
E espero que isto te motive
A tentar ser uma melhor versão de ti
A tentação de ser melhor e não melhor que quem servi
Tem atenção á tentação que há por aí
Porque foi a tentar ser melhor que eu me perdi
Agora sei que pouco é imenso, para quem nunca teve nada
E o caminho ainda é extenso, até ao fim da jornada
Se a vida é subordinada eu não
Porque eu não lhe devo nada senão
Aquilo que ela me tira da mão
E aquilo que ela me leva á traição
E a razão é relativa, cada um tem a sua
A minha narrativa, é nativa da rua
Uma que diva que nua insinua
Que enquanto tu avanças o tempo recua
E o que eu temo é que o extremo destrua
Porque o tempo é supremo e actua
Quando cais tu levantas te sem grua
A verdade é dura e crua
Para nós nunca foi, uma questão de sorte
Com aquilo que dói, tu aprendes a ser forte
E o suporte é o teu porte nunca percas o teu norte
Ou então espera pela morte se tu queres algo que conforte
Conforme aquilo que some somam mais inconformados
Não é pelo uniforme que homens podem ser formados
Num formato tão errado, que para qualquer diplomata
Acho que isso é mato, mas a fome é o que mais mata
Vida ingrata que não erra, faz me pagar os pecados
Por cada vida que encerra, e onde me enterra bocados
Pisando nesta terra onde o que resta são saudades
E dizem que as maiores guerras são dadas aos melhores soldados
Fui ensinado a ser forte, com destreza, com certeza
De que a vida e de que a morte, são a nossa natureza
E a proeza da pobreza faz te viver com pureza
Mas há vidas em que a morte, não passa de gentileza
Gente ilesa que se safa com a garrafa é natural
E para que alguém viva bem
Há sempre alguém que vive mal
Mas é normal e abismal nesta luta sem intervalos
Isto é o que os meus olhos falam, até ao dia em que eu fechá-los
[Refrão]
Aquilo que eu transmito, é o que os meus olhos falam
Um hábito onde habito e onde gritos não se calam
Aflito num conflito, onde balas não abalam
São os beats que me embalam, ruídos que se instalam
E eu sei
Lá fora o mundo vive sem sentir a minha falta
E as luzes da ribalta, se a escuridão se enalta
Eu sei