Congresso Maquiado by Kamaleo Lyrics
[Verso 1-Brasão]
Seja bem vindo a Brasília, capital do ladrão
Mas tudo é bem maquiado, num é roubo, é corrupção
Vagabundo muda a lei e a maioria não se importa
Não é mais pão e circo, é ostentação e torta
Com isso acomodamos e mordemos nossa isca
Esquecendo dos que afundam a nação nas estatísticas...
Nos tiram educação, pra ficar bem no poder
Quanto mais ignorantes, mais fácil pra combater
Sem falar de educação...quantos crescem sem ensino?
Se a verba sumiu, vai lá ver onde tá investindo
Tem gente que defende e merece apanhar de pau!
Ou ficar num lugar daquele que rala no milharal...
Pra sustentar a família, seja noite ou seja dia
O mano tá lá trampando, sem tempo pra tua vida
Abolição é o caralho, tá cheio de escravo aqui...
Se descobrir vai pra cela ou morre de fome, fi...
Não sou eu quem tá falando, os mano vê no jornal
Mas não assimila a cena nos tempos do canavial...
Nos deram falsos direitos e varias falsas opções
Cercaram com mentira e prenderam as atenções!
Mas se toca, então, se solta. Se precisar vai pra rua
Do governo é o caralho, a nação também é sua!
[Verso 2 - Wadson Lek]
O governo te engana e diz que você é livre
Duvido sobreviver sem que trabalhar precise
Estão todos iludidos achando que temos direitos
Mas têm que se enfiar nos livros pra garantir um bom emprego
Não é justificativa para não ser entendido
Jogador ganhar milhões? Duvido fazer sentido...
São onze de cada lado correndo atrás de uma bola
Se juntar todos salários constrói mais de mil escolas
Deputado, Senador
Presidente, Vereador
Ganhou tão bem que seu meio de transporte é voador!
No mendigo eu vi a dor
Que frio e fome passou
Encontrado morto um dia, mas ninguém nem se ligou!
Injustiça é o que vejo, nesse meio sobrevivo...
Movimentando o sistema só para me manter vivo!
Antigamente eram servos e os seus patrões
Hoje assinam sua carteira e despejam ilusões
[Verso 3 - Miro]
Vejo umas coisas e reflito... Dai eu lombro!
Neguinho passa fome e outros descendo vários combos! (é foda...)
Dificil entender essas paradas, mas a desigualdade é o que fode a minha quebrada
Na minha casa molequim, já passei bronca!
Minha mãe, trabalhadora, sempre sustentou a responsa...
Nunca faltou comida e educação
Caracter, humildade, joelho no chão...
Tem que buscar o melhor
Pois o jogo já sei de cor...
Eu não sou bobo
Teus castelos vão cair de novo! (e de novo, e de novo...)
Imposto tá lá no céu
Parceiro, aqui é babel
Mas moleque, eu tô cruel
Vim cobrar, eu não sou reu
Pois assim que eu vou chegar
Molequim, é sem H
Vilma, tá na hora de vazar!
Pra fora do Brasil, a tua casa caiu!
Molequim, eu tô a mil
Rimando que nem fuzil
Boladão, cê nem me viu...
[Verso 4 - Brasão]
E o brasileiro segue com um sorriso no rosto...
Trabalhando 5 meses do ano só para pagar imposto...
[Verso 5 - Mauriçoca]
Falar que é diferente todo mundo fala
Quero ver tu não fazer como faz, tudo sempre igual...
A noventa por cento desse mundo que tá na vala
E não percebe que tudo tá indo de mal a pior
Ô dó...neguim nem percebeu, mas tá tudo errado e só! (Só,só...)
Fazendo corre por dim, enquanto a mente só o pó! (Pó, pó...)
Nem usa mais, dos tempos ficou pra trás
Será que o tempo que se usava a cabeça, aqui jaz?
Nem dá mais pra dizer o que tu pensa...
Porque um merda expõe opinião só pra ver desavença
Só pra ver circo no fogo
Ver mano encima do lodo...
Mundão escroto
Eu percebo desde os meus oito
Agonia da diferença...não me misturo com os outros! (Eu não me misturo com os outros...)
E o troco? Tô colhendo e é a milhão!
Desavença eu sempre escuto
Mas nem é a solução revidar
Falou merda? Deixa pra lá...
Falar mais alto só faz mal pra mim
Nem quero me estressar, me irritar
“Depressão. Doença do século!”
Escuto isso e a cada vez vejo o ser humano mais acéfalo...
Um século que a nossa rotina mudou
Agora tu tá entendendo o porque de toda essa dor?
Esquecemos de viver, de fazer o que interessa...
Paramos de sonhar e só fazemos o que estressa
Sai dessa
Num é palestra
Falo só o que me interessa
Entendo que fazer isso não muda quem só quer festa!
Mas num é essa a intenção
Fazendo isso têm milhão...
E parece que sempre se esquecem
Basta um cheque gordo na mão...
Os sem noção...fala mal e nem sabe da outra vida
Com rotina de doidão vai ter tendências suicidas
Nem percebe, mas o tempo todo só faz cena
Segue a parada e nem pensa se vale a pena mudar
Mudança não lhe convém, mudar pra que?
Tu diz que a tua volta tá tudo bem...
Maquiaram legal, hoje neguinho passa mal e nem vê!
Perdido dando voltas, e nem quer perceber...
Seja bem vindo a Brasília, capital do ladrão
Mas tudo é bem maquiado, num é roubo, é corrupção
Vagabundo muda a lei e a maioria não se importa
Não é mais pão e circo, é ostentação e torta
Com isso acomodamos e mordemos nossa isca
Esquecendo dos que afundam a nação nas estatísticas...
Nos tiram educação, pra ficar bem no poder
Quanto mais ignorantes, mais fácil pra combater
Sem falar de educação...quantos crescem sem ensino?
Se a verba sumiu, vai lá ver onde tá investindo
Tem gente que defende e merece apanhar de pau!
Ou ficar num lugar daquele que rala no milharal...
Pra sustentar a família, seja noite ou seja dia
O mano tá lá trampando, sem tempo pra tua vida
Abolição é o caralho, tá cheio de escravo aqui...
Se descobrir vai pra cela ou morre de fome, fi...
Não sou eu quem tá falando, os mano vê no jornal
Mas não assimila a cena nos tempos do canavial...
Nos deram falsos direitos e varias falsas opções
Cercaram com mentira e prenderam as atenções!
Mas se toca, então, se solta. Se precisar vai pra rua
Do governo é o caralho, a nação também é sua!
[Verso 2 - Wadson Lek]
O governo te engana e diz que você é livre
Duvido sobreviver sem que trabalhar precise
Estão todos iludidos achando que temos direitos
Mas têm que se enfiar nos livros pra garantir um bom emprego
Não é justificativa para não ser entendido
Jogador ganhar milhões? Duvido fazer sentido...
São onze de cada lado correndo atrás de uma bola
Se juntar todos salários constrói mais de mil escolas
Deputado, Senador
Presidente, Vereador
Ganhou tão bem que seu meio de transporte é voador!
No mendigo eu vi a dor
Que frio e fome passou
Encontrado morto um dia, mas ninguém nem se ligou!
Injustiça é o que vejo, nesse meio sobrevivo...
Movimentando o sistema só para me manter vivo!
Antigamente eram servos e os seus patrões
Hoje assinam sua carteira e despejam ilusões
[Verso 3 - Miro]
Vejo umas coisas e reflito... Dai eu lombro!
Neguinho passa fome e outros descendo vários combos! (é foda...)
Dificil entender essas paradas, mas a desigualdade é o que fode a minha quebrada
Na minha casa molequim, já passei bronca!
Minha mãe, trabalhadora, sempre sustentou a responsa...
Nunca faltou comida e educação
Caracter, humildade, joelho no chão...
Tem que buscar o melhor
Pois o jogo já sei de cor...
Eu não sou bobo
Teus castelos vão cair de novo! (e de novo, e de novo...)
Imposto tá lá no céu
Parceiro, aqui é babel
Mas moleque, eu tô cruel
Vim cobrar, eu não sou reu
Pois assim que eu vou chegar
Molequim, é sem H
Vilma, tá na hora de vazar!
Pra fora do Brasil, a tua casa caiu!
Molequim, eu tô a mil
Rimando que nem fuzil
Boladão, cê nem me viu...
[Verso 4 - Brasão]
E o brasileiro segue com um sorriso no rosto...
Trabalhando 5 meses do ano só para pagar imposto...
[Verso 5 - Mauriçoca]
Falar que é diferente todo mundo fala
Quero ver tu não fazer como faz, tudo sempre igual...
A noventa por cento desse mundo que tá na vala
E não percebe que tudo tá indo de mal a pior
Ô dó...neguim nem percebeu, mas tá tudo errado e só! (Só,só...)
Fazendo corre por dim, enquanto a mente só o pó! (Pó, pó...)
Nem usa mais, dos tempos ficou pra trás
Será que o tempo que se usava a cabeça, aqui jaz?
Nem dá mais pra dizer o que tu pensa...
Porque um merda expõe opinião só pra ver desavença
Só pra ver circo no fogo
Ver mano encima do lodo...
Mundão escroto
Eu percebo desde os meus oito
Agonia da diferença...não me misturo com os outros! (Eu não me misturo com os outros...)
E o troco? Tô colhendo e é a milhão!
Desavença eu sempre escuto
Mas nem é a solução revidar
Falou merda? Deixa pra lá...
Falar mais alto só faz mal pra mim
Nem quero me estressar, me irritar
“Depressão. Doença do século!”
Escuto isso e a cada vez vejo o ser humano mais acéfalo...
Um século que a nossa rotina mudou
Agora tu tá entendendo o porque de toda essa dor?
Esquecemos de viver, de fazer o que interessa...
Paramos de sonhar e só fazemos o que estressa
Sai dessa
Num é palestra
Falo só o que me interessa
Entendo que fazer isso não muda quem só quer festa!
Mas num é essa a intenção
Fazendo isso têm milhão...
E parece que sempre se esquecem
Basta um cheque gordo na mão...
Os sem noção...fala mal e nem sabe da outra vida
Com rotina de doidão vai ter tendências suicidas
Nem percebe, mas o tempo todo só faz cena
Segue a parada e nem pensa se vale a pena mudar
Mudança não lhe convém, mudar pra que?
Tu diz que a tua volta tá tudo bem...
Maquiaram legal, hoje neguinho passa mal e nem vê!
Perdido dando voltas, e nem quer perceber...