Sem Espinha by Kaiza (PRT) Lyrics
[Letra de "Sem Espinha"]
[Verso 1: Kaiza]
Bom, quero que se fodam
Sou meio maluco, eu sei
Só meio
Metade
Sou meio maluco eu sei
Mas não faço mal a ninguém
Quero o teu sucesso e quero o meu sossego
Até de dia dou chapada no morcego
A querer chupar o sangue, chupa-me antes a piça
E não opina a minha escrita
Há quem não perceba
Não se entende a moral sem antes morar no prédio
A vista lá de cima atira cá p'a baixo o tédio
Bate pala do soldado
À pala dele ganhaste a guerra, tens os braços, a cabeça
Mas ele ficou sem a perna, irónico
Quem luta é quem se fode
E em casa ficam com o prémio
Barrigada na cerveja fica c'a moral no zero
A chavala só me fode diz que devia ter juízo
Eu sei que o perdi em criança
Espero que não mas tenho esperança
Que um gajo faz a música mas nunca a dança
Já que dizia o rei poeta "Somos todos falsos"
Não notas, e eu pago-te na me'ma moeda
Se não me entendes eu não quero que tu te fodas
Isso é bom de mais, eu quero que tu te ouças
Somos escrivães, a por comida na loiça
Se der dá, se não der que se foda
Que a gente cospe a letra, caga na roupa e agarra a moca
Vês me a circular sem rodeios com essa tropa
Que não fica na história porque a gente faz a nossa
Brindemos
Aos que vão, aos que ficam e aos que temos
Não preciso de mais, se não 'tou a contar com menos
Canto com [quem dava respeito há muito?]
Não lhes digo porque a gente fecha o circuito
É esse o plano
Produção, escrita, vinho, pedra
Todo o ano
Fazia disto vida mas a vida faz-se é disso
Escrever concretiza me
Mas não resolve o assunto
Sinto sempre que preciso de ser mais p'a ser a sociedade em bruto
Ter dois trabalhos, fazer o jantar e contar a história ao puto
Ele há de adormecer como eu p'a vida
Há quem a tenha mas eu não quero essa p'a mim mano
Assumo sem espinha
[Verso 2: Uno]
Esta confusão sai-me cara
De cabeça na mão às espera que uma ideia pura cresça do chão
É por amor que não descanso numa tarde
A tentar juntar negócio e arte na mesma alma não cabe
[Me'mo?] p'a mortalha e p'o cigarro
Já vai a guita toda
Se um dia ela voltar pago p'a quem nos [?]
É assim
Carrego-me de energias negativas que derrotaram as minhas práticas meditativas
Tou num coma
Às vezes nem faço sentido quando falo
Fazer sentido só se for para um militar
Eu nasci com cabelo grande, problemas de obediência
Porque é que quero levar uma vida mais séria que este som feito a brincar
Um dia será só uma arte de Consultório
Não respeito a lei
Mas pode ser que a Lei Da Selva [calme?]
Isto foi pouco tempo de intervalo
Eu tenho o cérebro a mandar-me p'o caralho constantemente
Coincidência ou não, é sempre o meu
Assuntos são centrais até cada um ir p'o seu lado por se achar mais que o grupo
Já não puxo o cigarro há muito tempo
Mas esta vista assustadora e linda diminuiu toda a saúde que eu possa ter
Agora só sei se que posso cair e sinto medo
Como toda a gente
Nem mais nem menos, como toda a gente
Absorvo sem espinha p'a não doer
[Verso 1: Kaiza]
Bom, quero que se fodam
Sou meio maluco, eu sei
Só meio
Metade
Sou meio maluco eu sei
Mas não faço mal a ninguém
Quero o teu sucesso e quero o meu sossego
Até de dia dou chapada no morcego
A querer chupar o sangue, chupa-me antes a piça
E não opina a minha escrita
Há quem não perceba
Não se entende a moral sem antes morar no prédio
A vista lá de cima atira cá p'a baixo o tédio
Bate pala do soldado
À pala dele ganhaste a guerra, tens os braços, a cabeça
Mas ele ficou sem a perna, irónico
Quem luta é quem se fode
E em casa ficam com o prémio
Barrigada na cerveja fica c'a moral no zero
A chavala só me fode diz que devia ter juízo
Eu sei que o perdi em criança
Espero que não mas tenho esperança
Que um gajo faz a música mas nunca a dança
Já que dizia o rei poeta "Somos todos falsos"
Não notas, e eu pago-te na me'ma moeda
Se não me entendes eu não quero que tu te fodas
Isso é bom de mais, eu quero que tu te ouças
Somos escrivães, a por comida na loiça
Se der dá, se não der que se foda
Que a gente cospe a letra, caga na roupa e agarra a moca
Vês me a circular sem rodeios com essa tropa
Que não fica na história porque a gente faz a nossa
Brindemos
Aos que vão, aos que ficam e aos que temos
Não preciso de mais, se não 'tou a contar com menos
Canto com [quem dava respeito há muito?]
Não lhes digo porque a gente fecha o circuito
É esse o plano
Produção, escrita, vinho, pedra
Todo o ano
Fazia disto vida mas a vida faz-se é disso
Escrever concretiza me
Mas não resolve o assunto
Sinto sempre que preciso de ser mais p'a ser a sociedade em bruto
Ter dois trabalhos, fazer o jantar e contar a história ao puto
Ele há de adormecer como eu p'a vida
Há quem a tenha mas eu não quero essa p'a mim mano
Assumo sem espinha
[Verso 2: Uno]
Esta confusão sai-me cara
De cabeça na mão às espera que uma ideia pura cresça do chão
É por amor que não descanso numa tarde
A tentar juntar negócio e arte na mesma alma não cabe
[Me'mo?] p'a mortalha e p'o cigarro
Já vai a guita toda
Se um dia ela voltar pago p'a quem nos [?]
É assim
Carrego-me de energias negativas que derrotaram as minhas práticas meditativas
Tou num coma
Às vezes nem faço sentido quando falo
Fazer sentido só se for para um militar
Eu nasci com cabelo grande, problemas de obediência
Porque é que quero levar uma vida mais séria que este som feito a brincar
Um dia será só uma arte de Consultório
Não respeito a lei
Mas pode ser que a Lei Da Selva [calme?]
Isto foi pouco tempo de intervalo
Eu tenho o cérebro a mandar-me p'o caralho constantemente
Coincidência ou não, é sempre o meu
Assuntos são centrais até cada um ir p'o seu lado por se achar mais que o grupo
Já não puxo o cigarro há muito tempo
Mas esta vista assustadora e linda diminuiu toda a saúde que eu possa ter
Agora só sei se que posso cair e sinto medo
Como toda a gente
Nem mais nem menos, como toda a gente
Absorvo sem espinha p'a não doer