Visões Sem Lateral by Kaines Lyrics
[Verso 1: Kaines]
Irreverente, independente com a mesma cara de sempre
Quando me olho ao espelho não noto nada de diferente
Complexo sem nexo presente na mente desta gente
Prepotente julga qualquer um que seja divergente
Desinteressante,desgastante chega a ser desilegante
Lançarem me olhares estranhos como se fosse um mutante
Porque é graças a ti que muitos se escondem no anonimato
E outro tantos tem vergonha de sair do próprio quarto
Se abrisses os olhos farias algumas descobertas
Mas mentes sao paraquedas só funcionam depois de abertas
Desperta, para esta necessidade concreta
À gente que andaria às voltas para chegar onde chegas em linha recta
Não é por ser amputado, que não me enquadro no que é certo
Conheço bem mais pessoal que é bem menos completo
Não tenho força de vontade nem vontade de ter força
Apenas o desejo imenso que alguém algures me oiça
[Refrão: Denise]
Estou como estou, nada desigual
O aspecto ilude visões sem lateral
Este mundo nem sempre é deslumbrante
E eu vejo tanta gente com mente ignorante
A paciência bate no "red-line"
Fora isso o improviso nunca deixa aquém
Anónimo na praça, filho da bonança
Diferença só existe na visão de quem se engana
[Verso 2: Kaines]
Já pensas-te na possibilidade de um dia ficares manco?
Ou na dificuldade de um anão para utilizar o multibanco?
Ou como a tua cidade está desenhada para as grandes hordas
Sem acessibilidade para gente em cadeira de rodas
Talvez seja atrevimento dizer aquilo que eu digo
Ou talvez sejas tu que toma tudo por garantido
E espero que nunca te sintas como me tenho sentido
O rap não é caminhada, para mim é ao estilo pé coxinho
Não me faço de coitadinho, a negação é desperdício
Porque mais cedo ou mais tarde vais ter de aprender a lidar com isso
Desde o olhar incrédulo ao velho que é metediço
Desde do conselho básico a chamarem-te def sem aviso
Agora até para me deslocar recorro ao improviso
Chego ao cúmulo de perguntar: "Para quê que vivo?"
Mas se continuo aqui nao pode ser facto irónico
Só nao pintem um futuro de cor-de-rosa a um gajo daltónico
[Refrão: Denise]
Estou como estou, nada desigual
O aspecto ilude visões sem lateral
Este mundo nem sempre é deslumbrante
E eu vejo tanta gente com mente ignorante
A paciência bate no "red-line"
Fora isso o improviso nunca deixa aquém
Anónimo na praça, filho da bonança
Diferença só existe na visão de quem se engana
Irreverente, independente com a mesma cara de sempre
Quando me olho ao espelho não noto nada de diferente
Complexo sem nexo presente na mente desta gente
Prepotente julga qualquer um que seja divergente
Desinteressante,desgastante chega a ser desilegante
Lançarem me olhares estranhos como se fosse um mutante
Porque é graças a ti que muitos se escondem no anonimato
E outro tantos tem vergonha de sair do próprio quarto
Se abrisses os olhos farias algumas descobertas
Mas mentes sao paraquedas só funcionam depois de abertas
Desperta, para esta necessidade concreta
À gente que andaria às voltas para chegar onde chegas em linha recta
Não é por ser amputado, que não me enquadro no que é certo
Conheço bem mais pessoal que é bem menos completo
Não tenho força de vontade nem vontade de ter força
Apenas o desejo imenso que alguém algures me oiça
[Refrão: Denise]
Estou como estou, nada desigual
O aspecto ilude visões sem lateral
Este mundo nem sempre é deslumbrante
E eu vejo tanta gente com mente ignorante
A paciência bate no "red-line"
Fora isso o improviso nunca deixa aquém
Anónimo na praça, filho da bonança
Diferença só existe na visão de quem se engana
[Verso 2: Kaines]
Já pensas-te na possibilidade de um dia ficares manco?
Ou na dificuldade de um anão para utilizar o multibanco?
Ou como a tua cidade está desenhada para as grandes hordas
Sem acessibilidade para gente em cadeira de rodas
Talvez seja atrevimento dizer aquilo que eu digo
Ou talvez sejas tu que toma tudo por garantido
E espero que nunca te sintas como me tenho sentido
O rap não é caminhada, para mim é ao estilo pé coxinho
Não me faço de coitadinho, a negação é desperdício
Porque mais cedo ou mais tarde vais ter de aprender a lidar com isso
Desde o olhar incrédulo ao velho que é metediço
Desde do conselho básico a chamarem-te def sem aviso
Agora até para me deslocar recorro ao improviso
Chego ao cúmulo de perguntar: "Para quê que vivo?"
Mas se continuo aqui nao pode ser facto irónico
Só nao pintem um futuro de cor-de-rosa a um gajo daltónico
[Refrão: Denise]
Estou como estou, nada desigual
O aspecto ilude visões sem lateral
Este mundo nem sempre é deslumbrante
E eu vejo tanta gente com mente ignorante
A paciência bate no "red-line"
Fora isso o improviso nunca deixa aquém
Anónimo na praça, filho da bonança
Diferença só existe na visão de quem se engana