Um Sexto by KAP Lyrics
[Letra de "Um Sexto"]
[Gervásio]
Não me importa lá que gostem do que estou a dizer ou que não gostem, digo aquilo que sinto
[Verso 1]
Está escuro, está escuro, eu estou na escuridão
Não tinha medo do escuro e descobri a depressão
E é tão duro, tão duro, encurto a duração
Para que o tempo passe e eu não pense em passar à execução
Eu não sei se a tenho a não, pode estar só de passagem
Mas sei que a cada trovão eu vejo sempre a mesma imagem
(E) não é nada que eu já tenha visto
Então eu parto do princípio que é algo que só se encontra noutro sítio
Diz-me onde, diz-me onde que eu quero ir lá
Troco por tudo o que eu tenho cá, vou a voar
Ou suster a respiração por 10 minutos
Só não queria ser injusto para quem eu prometi não pregar mais sustos
Não sei o meu custo, mas o custo da vida
É tanto menor quanto menos fizeres para que sorrias
Sempre que entra a trovoada chegam dois novos amigos
E são os dois diabos pelo que eu tenho visto
Eles querem-me tirar as dúvidas e aceito
Porque eu só quero tirar todo este peso do peito
Eles dizem que é só carregar e já está feito
Mas eu sempre falhei tudo e só vou acertar à sexta
Até lá vou ansiar e fumar para ir morrendo
Talvez faça com que cada vez que falhe doa menos
Da forma que eu vejo o tempo vai-nos matando
Por sabermos que o respirarmos é irmos sofrendo
[Refrão]
Só vejo um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto, um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto, um sexto de possibilidades
(Eu) só vejo um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto, um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto, um sexto, um sexto
[2º Verso]
Quanto tempo o lugar que deixas permanece vazio
Nunca depende só de ti e do que fizeste vivo
Em parte, também cabe aos que não partem ver o teu brilho
E se a falta dele faz o que ainda falta mais sombrio
A grande luta que travo é comigo
Logo não sei se ganhá-la vai chegar a fazer sentido
Sinto que tenho corrido muito, na passada certa
Mas de olhos fechados logo não sei se já passei a meta
E, no entanto, talvez falte tanto, eu já estou ofegante
E não escondo que não encontro tanto encanto
Aquilo que noutros tempos eram uns tantos motivos para sorrir
Hoje é o que me desmotiva e põe num canto
Talvez tenha criado algo grande
Mas pecado por só ter pensado em enchê-lo e não como anda
Resultado: um barco gigante
Já só remo, nem há leme e ninguém que me ajude a levar isto avante
E nestes dias vem o que não vinha antes
Um desejo apertado de ir de livre vontade para a prancha
E quem me empurra sou eu próprio, sem ajudas
Sendo eu a pessoa que mais me julga
Não sei o que é que julgas que fazes com o que tens dito
Há seis espaços, cinco vazios, só um está preenchido
E à pala disto ou encho tudo agora e resolvo-me já
Ou deixo a roleta jogar um sexto de possibilidades
[Gervásio]
Não me importa lá que gostem do que estou a dizer ou que não gostem, digo aquilo que sinto
[Verso 1]
Está escuro, está escuro, eu estou na escuridão
Não tinha medo do escuro e descobri a depressão
E é tão duro, tão duro, encurto a duração
Para que o tempo passe e eu não pense em passar à execução
Eu não sei se a tenho a não, pode estar só de passagem
Mas sei que a cada trovão eu vejo sempre a mesma imagem
(E) não é nada que eu já tenha visto
Então eu parto do princípio que é algo que só se encontra noutro sítio
Diz-me onde, diz-me onde que eu quero ir lá
Troco por tudo o que eu tenho cá, vou a voar
Ou suster a respiração por 10 minutos
Só não queria ser injusto para quem eu prometi não pregar mais sustos
Não sei o meu custo, mas o custo da vida
É tanto menor quanto menos fizeres para que sorrias
Sempre que entra a trovoada chegam dois novos amigos
E são os dois diabos pelo que eu tenho visto
Eles querem-me tirar as dúvidas e aceito
Porque eu só quero tirar todo este peso do peito
Eles dizem que é só carregar e já está feito
Mas eu sempre falhei tudo e só vou acertar à sexta
Até lá vou ansiar e fumar para ir morrendo
Talvez faça com que cada vez que falhe doa menos
Da forma que eu vejo o tempo vai-nos matando
Por sabermos que o respirarmos é irmos sofrendo
[Refrão]
Só vejo um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto, um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto, um sexto de possibilidades
(Eu) só vejo um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto, um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto de possibilidades
Só vejo um sexto, um sexto, um sexto
[2º Verso]
Quanto tempo o lugar que deixas permanece vazio
Nunca depende só de ti e do que fizeste vivo
Em parte, também cabe aos que não partem ver o teu brilho
E se a falta dele faz o que ainda falta mais sombrio
A grande luta que travo é comigo
Logo não sei se ganhá-la vai chegar a fazer sentido
Sinto que tenho corrido muito, na passada certa
Mas de olhos fechados logo não sei se já passei a meta
E, no entanto, talvez falte tanto, eu já estou ofegante
E não escondo que não encontro tanto encanto
Aquilo que noutros tempos eram uns tantos motivos para sorrir
Hoje é o que me desmotiva e põe num canto
Talvez tenha criado algo grande
Mas pecado por só ter pensado em enchê-lo e não como anda
Resultado: um barco gigante
Já só remo, nem há leme e ninguém que me ajude a levar isto avante
E nestes dias vem o que não vinha antes
Um desejo apertado de ir de livre vontade para a prancha
E quem me empurra sou eu próprio, sem ajudas
Sendo eu a pessoa que mais me julga
Não sei o que é que julgas que fazes com o que tens dito
Há seis espaços, cinco vazios, só um está preenchido
E à pala disto ou encho tudo agora e resolvo-me já
Ou deixo a roleta jogar um sexto de possibilidades