Terra by Joo Tamura Lyrics
Isto é o plano para quem ama com duas bocas atadas
Ou os anos de quem vive com as mãos cheias de nada
Isto é auge da caçada, as curvas das palavras
E nós com as armas que o peito carrega em vão
Singela solidão onde se escreve, onde se bebe
Em demasia tudo aquilo que o corpo pede ao chão
O que o eterno pode: uma foto ou mais um foco
O corpo não é barro - a musa não se molda ao toque
E escrever aquilo que importa: o pomo da discórdia
Há quem as drogas ou as notas tornem a vida vitória...
Deusa, as trevas voltam, ou teus lábios galopam
Os joelhos com que rezas são os teus Cavalos de Tróia
E no fundo do mundo o fracasso é ver o que o cume nos faz
Há fumo, o meu rumo: o teu braço. no fundo nem sou nem metade
O amor vem tarde... para nos salvar? quem sabe...
Como dizer o teu nome se ele no corpo já não cabe?
E isto somos nós: meio humanos ou inteiros?
Cada vez mais cansados destas odes por dinheiro
Isto é a morte pelo beijo, fama ou pela crença
E vê que a solidão se adensa quando acaba a internet
Na espera que ela chegue com as poucas coisas belas
Que afogue o azul que tem o tamanho da sede
E nós no meio do medo com canções que o dia trouxe
(que) poetizam o dinheiro como se uma musa fosse
Quanto peso a mais no bolso? exaustos para ter mais
Incautos animais e a quanta maldade posso?
E nós feitos para ninguém. qual o porquê do homem
Que vive para o que não tem? quanta solidão devora?
Não morremos como os deuses morrem, mas sim sozinhos
A quantas discussões sobre o que (nos) falta permitimos?
E nós a ser eternos, com poemas, gritos, Eros
A arte arde menos do que a vida que nós temos
Ou os anos de quem vive com as mãos cheias de nada
Isto é auge da caçada, as curvas das palavras
E nós com as armas que o peito carrega em vão
Singela solidão onde se escreve, onde se bebe
Em demasia tudo aquilo que o corpo pede ao chão
O que o eterno pode: uma foto ou mais um foco
O corpo não é barro - a musa não se molda ao toque
E escrever aquilo que importa: o pomo da discórdia
Há quem as drogas ou as notas tornem a vida vitória...
Deusa, as trevas voltam, ou teus lábios galopam
Os joelhos com que rezas são os teus Cavalos de Tróia
E no fundo do mundo o fracasso é ver o que o cume nos faz
Há fumo, o meu rumo: o teu braço. no fundo nem sou nem metade
O amor vem tarde... para nos salvar? quem sabe...
Como dizer o teu nome se ele no corpo já não cabe?
E isto somos nós: meio humanos ou inteiros?
Cada vez mais cansados destas odes por dinheiro
Isto é a morte pelo beijo, fama ou pela crença
E vê que a solidão se adensa quando acaba a internet
Na espera que ela chegue com as poucas coisas belas
Que afogue o azul que tem o tamanho da sede
E nós no meio do medo com canções que o dia trouxe
(que) poetizam o dinheiro como se uma musa fosse
Quanto peso a mais no bolso? exaustos para ter mais
Incautos animais e a quanta maldade posso?
E nós feitos para ninguém. qual o porquê do homem
Que vive para o que não tem? quanta solidão devora?
Não morremos como os deuses morrem, mas sim sozinhos
A quantas discussões sobre o que (nos) falta permitimos?
E nós a ser eternos, com poemas, gritos, Eros
A arte arde menos do que a vida que nós temos