Maria by Joo Tamura Lyrics
tudo começa com umas mãos que não trazem mais que o medo
que deslizam por um corpo tão antes do seu tempo
e esse tempo é mais que lento, pois não para, continua
e é o medo. e é o negro. quando maria fica nua
e há o desejo de não ser mais mulher. não mais viver
não ser alguma coisa que algum homem quer foder
e a violência que o acompanha é um hábito que aceita
e dói-lhe o corpo inteiro quando se deita, então cheira...
entre trocos e um bouquet. entre copos e MD.
pois maria quando fode não é mais que o amor fingido
e a maria tanto morre toda a vez que despe o vestido
tudo o que dói à noite dói mais e a cidade é dos animais
e ela vagueia por entre eles e exibe-se sob sinais
e exibe a sua carne: as rugas e as varizes
e as mamas, e as pernas e as putas das cicatrizes
e o engate é uma dança - que se acalme toda a vergonha
pois na cidade há bueda drogas e ela adora-as todas
e em maria há o chorar pois viver assim magoa
e se um amor é um combate o sexo é a derrota
e a morte é toda a dor que no sozinho nega
pois quem nunca teve amor, qualquer carinho pega
e despe-se ao calor que aquele sorriso entrega
e vai-se todo o pudor no sabor que o vinho cega
e veste-se para ser despida. e maquilha toda a sida
e fode para viver maria, a vida é tão fodida
e às vezes a melancolia leva-a ao cinema sozinha
e que tudo entre em Maria até ela encontrar a saída
o que tens nas mãos
é meu e teu.
que deslizam por um corpo tão antes do seu tempo
e esse tempo é mais que lento, pois não para, continua
e é o medo. e é o negro. quando maria fica nua
e há o desejo de não ser mais mulher. não mais viver
não ser alguma coisa que algum homem quer foder
e a violência que o acompanha é um hábito que aceita
e dói-lhe o corpo inteiro quando se deita, então cheira...
entre trocos e um bouquet. entre copos e MD.
pois maria quando fode não é mais que o amor fingido
e a maria tanto morre toda a vez que despe o vestido
tudo o que dói à noite dói mais e a cidade é dos animais
e ela vagueia por entre eles e exibe-se sob sinais
e exibe a sua carne: as rugas e as varizes
e as mamas, e as pernas e as putas das cicatrizes
e o engate é uma dança - que se acalme toda a vergonha
pois na cidade há bueda drogas e ela adora-as todas
e em maria há o chorar pois viver assim magoa
e se um amor é um combate o sexo é a derrota
e a morte é toda a dor que no sozinho nega
pois quem nunca teve amor, qualquer carinho pega
e despe-se ao calor que aquele sorriso entrega
e vai-se todo o pudor no sabor que o vinho cega
e veste-se para ser despida. e maquilha toda a sida
e fode para viver maria, a vida é tão fodida
e às vezes a melancolia leva-a ao cinema sozinha
e que tudo entre em Maria até ela encontrar a saída
o que tens nas mãos
é meu e teu.