Ponto final by Jonas Lyrics
E se o mundo acabasse
Se esfumaçasse depois de amanhã
Se a terra enorme e tão nossa
Virasse uma fossa depois de amanhã
Se os dias tivessem na margem
De uma miragem pronta a acabar
Veria um casal aos beijos
Como um lampejo capaz de cegar
Via um policia sem regras
De paraquedas saltar de uma ponte
Via um sem abrigo
Meio despido nadar numa fonte
Via também um ladrão
Com flores na mão para dar na rua
E alguém que eu não conhecia
Em estranha apatia contemplar a lua
Via uma dança tão larga e tão mansa
Um mar de gente a rir e a gritar
Vi homens velhos de novo fedelhos
Usar flores de outono para se disfarçar
Mães com crianças relembrar lembranças
Num esforço em vão de salvar memórias
O ponto final o ponto fatal
O ponto que acaba com todas as histórias
Se o ponto que há de chegar
Só para apagar o que começou
Chegasse sem avisar
Só para apagar o que começou
Via o talhante o Alfredo
Sem culpa sem medo declarar amor
Ao Pedro da lavandaria
E vê quem diria partilha o fulgor
A São que vive num bar
Sentada a falar com o pai que morreu
O Bêbedo à porta de um bar
A filosofar vontades de Deus
Via também a beata
Com um fio de prata roubado nas mãos
Vi todos em euforia
Viver num só dia em jeito de irmãos
Se esfumaçasse depois de amanhã
Se a terra enorme e tão nossa
Virasse uma fossa depois de amanhã
Se os dias tivessem na margem
De uma miragem pronta a acabar
Veria um casal aos beijos
Como um lampejo capaz de cegar
Via um policia sem regras
De paraquedas saltar de uma ponte
Via um sem abrigo
Meio despido nadar numa fonte
Via também um ladrão
Com flores na mão para dar na rua
E alguém que eu não conhecia
Em estranha apatia contemplar a lua
Via uma dança tão larga e tão mansa
Um mar de gente a rir e a gritar
Vi homens velhos de novo fedelhos
Usar flores de outono para se disfarçar
Mães com crianças relembrar lembranças
Num esforço em vão de salvar memórias
O ponto final o ponto fatal
O ponto que acaba com todas as histórias
Se o ponto que há de chegar
Só para apagar o que começou
Chegasse sem avisar
Só para apagar o que começou
Via o talhante o Alfredo
Sem culpa sem medo declarar amor
Ao Pedro da lavandaria
E vê quem diria partilha o fulgor
A São que vive num bar
Sentada a falar com o pai que morreu
O Bêbedo à porta de um bar
A filosofar vontades de Deus
Via também a beata
Com um fio de prata roubado nas mãos
Vi todos em euforia
Viver num só dia em jeito de irmãos