Golden Sessions 3 by Golden Sessions Lyrics
[Eduardo Genuíno]
A vida é um sopro, às vezes um detalhe
Cante, nunca se cale. Nunca se cale e cante
Nunca se ache grande demais, se julgue sábio demais
Que é desperdício de postura ficar pagando demais
E eu só penso em tempo, escutar músicas clássicas
Quem dera se a teoria fosse igual a prátia
Não dá pra ajustar os erros fazendo uma plástica
Mas tudo bem, tô sempre bem, o tempo passa
E eu passei pelo transtorno, calmo sem fumar Marlboro
Meu lucro é rima, Rap é retorno
[A.Jay]
Era fazer um Rap ou assaltar um banco, e eu de canto
Entre pagode e futebol, se eu apodrecer num escritório, eu nem me espanto
Bebi um gole de água da pia
Dois litros de Coca-Cola, que é pra curar ou aumentar a azia
Pra esquecer a dúvida se música vira ou me vira as costas
Eu amo rima, mas do que cês ama álcool e falar bosta
Rap: competição de quem é mais hétero, mais homem
Cês veio pra ser o melhor e eu só cansei de passar fome
[Yara RH]
Somos povo preto, mantendo o conceito
No Estado opressor, com mais deveres que direito
Te chamam de neguinho, vagabundo e noiado
Expressar a negritude já é crime de estado
O Estado contra o preto, essa luta deu B.O
Se eles querem resistência, dou meu sangue e meu suor
A verdade é sinistra, mano, não é calote
Passei por preconceito por causa do dread lock
Que os orixás me protejam, me cubram com o manto
Para aguentar o racismo, preconceito do homem branco
[Inà Avessa]
Sem pre amparada pelos cordões da fé
Muita atenção na pista e humildade só com quem é
Nós bate o pé pros que paga de Zé
Atitude feminista, honrando os corre da mulher
Sociedade podre de atualização imunda
Acha que eu tô no rolê, mano, pra balançar a bunda
E se for, dá nada não
Cê confirma minha palavra antes de eu chegar lá no chão
Humildade a gente tem, mas pra pisar firme na estrada
Pra eu poder falar, mais de um milhão morreu calada
Minha petulância e incomoda ou te assusta
Somos herança viva de todas aquelas bruxas, as que cês não matou
Mulheres, curandeiras, guerreiras, raizeiras
Filhas de seu Marabô
Isqueiro vermelho, foi um conselho
Tava com a Rafa, mana, no corre lá no Cruzeiro
Tem que ter força pra lutar, liberdade vem com luta
Sistema é bruto e quer meu lucro, eu fico puta
E me descubro que o Rap é tudo
Se eu vim com o dom, parceiro, ó, não vou pagar de muda
A vida é um sopro, às vezes um detalhe
Cante, nunca se cale. Nunca se cale e cante
Nunca se ache grande demais, se julgue sábio demais
Que é desperdício de postura ficar pagando demais
E eu só penso em tempo, escutar músicas clássicas
Quem dera se a teoria fosse igual a prátia
Não dá pra ajustar os erros fazendo uma plástica
Mas tudo bem, tô sempre bem, o tempo passa
E eu passei pelo transtorno, calmo sem fumar Marlboro
Meu lucro é rima, Rap é retorno
[A.Jay]
Era fazer um Rap ou assaltar um banco, e eu de canto
Entre pagode e futebol, se eu apodrecer num escritório, eu nem me espanto
Bebi um gole de água da pia
Dois litros de Coca-Cola, que é pra curar ou aumentar a azia
Pra esquecer a dúvida se música vira ou me vira as costas
Eu amo rima, mas do que cês ama álcool e falar bosta
Rap: competição de quem é mais hétero, mais homem
Cês veio pra ser o melhor e eu só cansei de passar fome
[Yara RH]
Somos povo preto, mantendo o conceito
No Estado opressor, com mais deveres que direito
Te chamam de neguinho, vagabundo e noiado
Expressar a negritude já é crime de estado
O Estado contra o preto, essa luta deu B.O
Se eles querem resistência, dou meu sangue e meu suor
A verdade é sinistra, mano, não é calote
Passei por preconceito por causa do dread lock
Que os orixás me protejam, me cubram com o manto
Para aguentar o racismo, preconceito do homem branco
[Inà Avessa]
Sem pre amparada pelos cordões da fé
Muita atenção na pista e humildade só com quem é
Nós bate o pé pros que paga de Zé
Atitude feminista, honrando os corre da mulher
Sociedade podre de atualização imunda
Acha que eu tô no rolê, mano, pra balançar a bunda
E se for, dá nada não
Cê confirma minha palavra antes de eu chegar lá no chão
Humildade a gente tem, mas pra pisar firme na estrada
Pra eu poder falar, mais de um milhão morreu calada
Minha petulância e incomoda ou te assusta
Somos herança viva de todas aquelas bruxas, as que cês não matou
Mulheres, curandeiras, guerreiras, raizeiras
Filhas de seu Marabô
Isqueiro vermelho, foi um conselho
Tava com a Rafa, mana, no corre lá no Cruzeiro
Tem que ter força pra lutar, liberdade vem com luta
Sistema é bruto e quer meu lucro, eu fico puta
E me descubro que o Rap é tudo
Se eu vim com o dom, parceiro, ó, não vou pagar de muda