Adamastor by GNTK Lyrics
Eu vi a mata ser queimada com todo o rancor
Vi famílias desoladas sem nada mas dor
E nos olhos da desgraça vi o adamastor, o adamastor
Porquê?
Pergunta a toda hora quem chora...pela herança que outrora não foi lembrança
E agora na esperança de voltar a ver erguida a sua vida consumida pelas chamas chama por quem dê guarida
Casas em casos arrepiantes, nas brasas fulminantes por causas alucinantes
Abraço os manifestantes, à caça desses mutantes
Deixando os lenços brancos, aos nossos governantes
Agora são tantos os empresários com cursos de incendiários, sem custos mas com preçário
Concursos de milionários a fazer de nós otários que falam a nossa língua com cuspo no dicionário
Um fogo armado pra um povo que desarmado
Lutou pelo legado por Dom Dinis deixado então venha agora o sapatinho envernizado pisar o nosso legado no terreno infernizado
Não sei porque é que nos querem tirar a voz, o que querem de nós
X2
Agora vejo equipas de reportagens montagens sentimentais que estas desgraças nos trazem com falsas abordagens por quem cria as nossas leis em mensagens mais vazias do que embalagens de lays
Deixo uma homenagem à coragem deste povo que usavam as próprias lágrimas só pra apagar fogo, vendo as vidas destruídas neste jogo que pede sempre perdes pra recomeçares de novo
Proclamados de come e cala, numa sala onde fatos de gala falam em factos que calam, mas só calam quem tem palas ou pactos que valem bolsos mais cheios do que intactos sacos de pólen
Nós vamos renascer das cinzas tipo fénix
Ouçam o que eu disse, tenho toda a fé nisso
Porque esta fama de país conquistador, já em tempos derrotou um adamastor
Da espada de Afonso Henriques, à enxada do zé povinho, marchar contra esses ricos que acabam com este cantinho e sabem o que é mais triste é ver que pelo caminho ficaram mais do que contos que os contos de verde pinho
Mas sempre combatentes ao cheiro que fumo emana, somos nós o orgulho desta a raça lusitana e engana-se quem nos chama de cobardes na tristeza que eu bato de frente em quem bate à nossa mãe natureza
Não sei porque é que nos querem tirar a voz, o que querem de nós
X2
Eu vi a mata ser queimada com todo o rancor
Vi famílias desoladas sem nada mas dor
E nos olhos da desgraça vi o adamastor, o adamastor
X2
Vi famílias desoladas sem nada mas dor
E nos olhos da desgraça vi o adamastor, o adamastor
Porquê?
Pergunta a toda hora quem chora...pela herança que outrora não foi lembrança
E agora na esperança de voltar a ver erguida a sua vida consumida pelas chamas chama por quem dê guarida
Casas em casos arrepiantes, nas brasas fulminantes por causas alucinantes
Abraço os manifestantes, à caça desses mutantes
Deixando os lenços brancos, aos nossos governantes
Agora são tantos os empresários com cursos de incendiários, sem custos mas com preçário
Concursos de milionários a fazer de nós otários que falam a nossa língua com cuspo no dicionário
Um fogo armado pra um povo que desarmado
Lutou pelo legado por Dom Dinis deixado então venha agora o sapatinho envernizado pisar o nosso legado no terreno infernizado
Não sei porque é que nos querem tirar a voz, o que querem de nós
X2
Agora vejo equipas de reportagens montagens sentimentais que estas desgraças nos trazem com falsas abordagens por quem cria as nossas leis em mensagens mais vazias do que embalagens de lays
Deixo uma homenagem à coragem deste povo que usavam as próprias lágrimas só pra apagar fogo, vendo as vidas destruídas neste jogo que pede sempre perdes pra recomeçares de novo
Proclamados de come e cala, numa sala onde fatos de gala falam em factos que calam, mas só calam quem tem palas ou pactos que valem bolsos mais cheios do que intactos sacos de pólen
Nós vamos renascer das cinzas tipo fénix
Ouçam o que eu disse, tenho toda a fé nisso
Porque esta fama de país conquistador, já em tempos derrotou um adamastor
Da espada de Afonso Henriques, à enxada do zé povinho, marchar contra esses ricos que acabam com este cantinho e sabem o que é mais triste é ver que pelo caminho ficaram mais do que contos que os contos de verde pinho
Mas sempre combatentes ao cheiro que fumo emana, somos nós o orgulho desta a raça lusitana e engana-se quem nos chama de cobardes na tristeza que eu bato de frente em quem bate à nossa mãe natureza
Não sei porque é que nos querem tirar a voz, o que querem de nós
X2
Eu vi a mata ser queimada com todo o rancor
Vi famílias desoladas sem nada mas dor
E nos olhos da desgraça vi o adamastor, o adamastor
X2