Reflexões by Faixa de Gaza Lyrics
[Verso 1: VITIN]
Rasante do águia passa
Fura a caixa d'água e mata
Tira vida e apaga sonhos
Recebendo o mérito e medalha
Sobreviva no inferno, a cada esquina uma trincheira
Até pensamos estar livres, mas a brisa é passageira
Trabalhador sendo escoltado de fuzil
Retrato do Brasil, inocentes preso em fileira
Negros, mulheres e idosos, todos eles favelados
Todos com o mesmo status na situação financeira
É segunda feira e o arrego ainda é bala
O cheiro de sangue exala, morremos pelas calçadas
O ódio é cultivado e a vida não vale nada
O alvo é demarcado, aqui território de caça
O crack na lata, o preto no luto
O suor na luta, pele te destaca
Mas ainda mantenho minha conduta
Não abaixo a cabeça pro filho da puta
Que usa sua farda pra ter o poder
Ser for necessário aplico a fuga e sumo na rua sem eles me vê
Sem eles me vê...
A solução pode se achar na SIG Sauer
O mal é atrativo, imagino se ele não fosse
Querem minha salvação, mas o que eles ainda não sabem
Que antes deles tentarem eu vou tá perdido na noite
Com o pulmão podre, mas ainda sim fumaria outro maço
Queima o cigarro e o coração ficando mais amargo
Então aperta o baseado, minutos de calmaria
Depois dele é mais trabalho intenso e correria
Só mais um cria escrevendo seu verso
Enfrentando tudo que for adverso
Mostrando que lírica é manifesto
E mais uma forma de se resistir
Mesmo que o contexto faça sucumbir
Nós ainda relatamos a vivência
Eu não vou me sentar pra ver o tempo partir
Prefiro lutar pela sobrevivência
Selva de pedra e a sua sentença
Várias ações e suas consequências
Percepção gerando sapiência
Elevação da nossa consciência
Olha minha cor, saiba minha descendência
Olha meu rap e saiba minha essência
Olha pro meu povo e enxergue as marcas
Ainda não curadas dessa violência
Porra!
[Verso 2: NIVI]
Nós temos que seguir de pé lutando pelos nossos
A falha é a bandeira e eu quero trazer força para todos os povos
E todos os ossos que se foram não serão esquecidos em nossos dias
Sabemos muito bem que o passado vai se repetir, então viva!
Não fuja, lute! Olhe e desfrute de todos momentos bons
Pois todos são únicos e estão entrelaçados para o nosso destino
No futuro desse mundo sádico e odiado
Onde Cristo é assassinado e infelizmente quem reina é o Diabo
Dentro dessa caixa de pandora
Onde o vento não bate e a liberdade nunca transborda
A água que passou nunca se volta
E mesmo assim desmatamos todos os frutos de nossos sonhos na vida
Toda carne é fraca e nem todo sangue é forte
E enquanto andamos no vale da beira da morte
Quantos irmãos terei de ver cair no abismo?
Aquele lugar mesmo, onde a pátria nunca tem nada com isso
Uns perdidos no vício e outros trocam livros por meiota
Dá meia noite o mal bate na porta, salva a dose e me deixa ir embora
Eu me pergunto ás vezes o que que eu tô fazendo aqui
Vivemos nesse ciclo onde é impossível não cair, traçando motivos pra tentar sorrir
Tamo no limbo rodando, pelo centro roubando, outra carga fechando
Mais um dia se drogando, outro plano tramando, outro corpo matando
E vocês sabem muito bem quem tá atirando...
No lado oculto da paz quantos mais veremos sangrando?
E mesmo assim nós ainda segue lutando
Meus anjos são meus soldados e meus passos tão em meus comandos
Eu vejo o reflexo do mano no bico da FAL cromada pra enguiçar “cara de lata”
Os verme fala e não passam nem da primeira barricada
Diversos caminhos e um só destino
Não viemos a guerra pra morrer sozinhos
Seria o fim o início? Confuso até não conseguir mais pensar
Mas essa fúria no meu peito empresta forças pra lutar e nada vai nos parar
Nessa profissão é caixão ou sol quadrado
E se subtrair já é motivo pra ser cobrado
Pastor com tráfico de coca na igreja
Tranca no pote sua ignorância e no lixo sua fraqueza
Não te trago flores porque elas secam e caem ao chão
Te trago meu versos simples em que botei meu coração
Paz pra favela!
Rasante do águia passa
Fura a caixa d'água e mata
Tira vida e apaga sonhos
Recebendo o mérito e medalha
Sobreviva no inferno, a cada esquina uma trincheira
Até pensamos estar livres, mas a brisa é passageira
Trabalhador sendo escoltado de fuzil
Retrato do Brasil, inocentes preso em fileira
Negros, mulheres e idosos, todos eles favelados
Todos com o mesmo status na situação financeira
É segunda feira e o arrego ainda é bala
O cheiro de sangue exala, morremos pelas calçadas
O ódio é cultivado e a vida não vale nada
O alvo é demarcado, aqui território de caça
O crack na lata, o preto no luto
O suor na luta, pele te destaca
Mas ainda mantenho minha conduta
Não abaixo a cabeça pro filho da puta
Que usa sua farda pra ter o poder
Ser for necessário aplico a fuga e sumo na rua sem eles me vê
Sem eles me vê...
A solução pode se achar na SIG Sauer
O mal é atrativo, imagino se ele não fosse
Querem minha salvação, mas o que eles ainda não sabem
Que antes deles tentarem eu vou tá perdido na noite
Com o pulmão podre, mas ainda sim fumaria outro maço
Queima o cigarro e o coração ficando mais amargo
Então aperta o baseado, minutos de calmaria
Depois dele é mais trabalho intenso e correria
Só mais um cria escrevendo seu verso
Enfrentando tudo que for adverso
Mostrando que lírica é manifesto
E mais uma forma de se resistir
Mesmo que o contexto faça sucumbir
Nós ainda relatamos a vivência
Eu não vou me sentar pra ver o tempo partir
Prefiro lutar pela sobrevivência
Selva de pedra e a sua sentença
Várias ações e suas consequências
Percepção gerando sapiência
Elevação da nossa consciência
Olha minha cor, saiba minha descendência
Olha meu rap e saiba minha essência
Olha pro meu povo e enxergue as marcas
Ainda não curadas dessa violência
Porra!
[Verso 2: NIVI]
Nós temos que seguir de pé lutando pelos nossos
A falha é a bandeira e eu quero trazer força para todos os povos
E todos os ossos que se foram não serão esquecidos em nossos dias
Sabemos muito bem que o passado vai se repetir, então viva!
Não fuja, lute! Olhe e desfrute de todos momentos bons
Pois todos são únicos e estão entrelaçados para o nosso destino
No futuro desse mundo sádico e odiado
Onde Cristo é assassinado e infelizmente quem reina é o Diabo
Dentro dessa caixa de pandora
Onde o vento não bate e a liberdade nunca transborda
A água que passou nunca se volta
E mesmo assim desmatamos todos os frutos de nossos sonhos na vida
Toda carne é fraca e nem todo sangue é forte
E enquanto andamos no vale da beira da morte
Quantos irmãos terei de ver cair no abismo?
Aquele lugar mesmo, onde a pátria nunca tem nada com isso
Uns perdidos no vício e outros trocam livros por meiota
Dá meia noite o mal bate na porta, salva a dose e me deixa ir embora
Eu me pergunto ás vezes o que que eu tô fazendo aqui
Vivemos nesse ciclo onde é impossível não cair, traçando motivos pra tentar sorrir
Tamo no limbo rodando, pelo centro roubando, outra carga fechando
Mais um dia se drogando, outro plano tramando, outro corpo matando
E vocês sabem muito bem quem tá atirando...
No lado oculto da paz quantos mais veremos sangrando?
E mesmo assim nós ainda segue lutando
Meus anjos são meus soldados e meus passos tão em meus comandos
Eu vejo o reflexo do mano no bico da FAL cromada pra enguiçar “cara de lata”
Os verme fala e não passam nem da primeira barricada
Diversos caminhos e um só destino
Não viemos a guerra pra morrer sozinhos
Seria o fim o início? Confuso até não conseguir mais pensar
Mas essa fúria no meu peito empresta forças pra lutar e nada vai nos parar
Nessa profissão é caixão ou sol quadrado
E se subtrair já é motivo pra ser cobrado
Pastor com tráfico de coca na igreja
Tranca no pote sua ignorância e no lixo sua fraqueza
Não te trago flores porque elas secam e caem ao chão
Te trago meu versos simples em que botei meu coração
Paz pra favela!