A Rua by Faixa de Gaza Lyrics
[Verso 1: HC]
A rua não está mais como antigamente
Hoje em dia vagabundo tá passando por nada
Não sei se no momento vocês me entendem
Mas a levada é outra, esclarecendo a mensagem passada
Vim do nada, sei de nada, mente pesa de entulho
Pode carimbar esse cheque, já é meu esse barulho
Não sou esse ”faz tudo”, enquanto falam, mais escuto
Até ajudo, se tu honrar a palavra pregada, vagabundo
Já estava tudo escrito, como sempre estúdio/laje
Subo o nível e pelas costas é fato rolar debate
Então rebate essas porra pra lá
Não vai ser falso profeta
Nem mulher que minha vida vai envenenar
Vários dizem ser amigos e não estão lá pra te ajudar
Sendo assim tire a rede do mar, não queira se associar
Não queira assassinar, mas sim meditar sua alma
Na presença de inimigos, ela costuma ficar brava
Hoje em dia tem uma diferença rara, não sou controle remoto
Mas agora eu quem controlo a minha estrada, então
Agora é outro aprendizado, pode vir de legião
Aqui sou eu pelo Gaza, nem sei quantos vocês são
O time é tático, didático, como Mengão nos clássicos
Adversário tremeu e não classificou...
Guerra não para, então repara que não dá mais pra voltar
Os portais estão ai, o que nos resta é encontrar
[Verso 2: F1NX]
E quando acha, vagabundo não entra, se joga
Hoje em dia, cê sabe, a rua tá foda
Tem uns contando inimigo, outros só contando as notas
Tem o que testa sua fé, os amigo que testa o meiota
O menor tá a vontade, tirando plantão de rádio
Atividade é só o inicio, já almeja altos cargos
É só mais um revoltado, do pai nunca viu a cara
Abandonou a família quando ainda tava grávida
Ele solto na pista, o dia todo a mãe trabalha
Conseguiu moral com os cria, adquiriu uma quadrada
Fazendo ação na pista até a primeira enquadrada
Foi dá o tapa e (pá pá)... Aos 15 sua história acaba
A pista é salgada, sua vida aqui vale bem pouco
Eles não valem nada, então pega a visão dos porco
Um cabo, dois soldado e mais um sargento alterado
A procura dos flagrantes, documentos atrasados
Quem tiver tá fudido, vão secar até teu galo
Se corrompem por trocado, qualquer mico quebra o galho
Mas se tiver passagem ou for negão, sejamos claros
O tratamento é outro, pranchada e mão pro alto
Vários foram esculachado, hoje só guardam rancor
Fica um pergunta: O que isso nos ensinou?
Além de faltar amar, aqui também falta amor
Muitos homens tem preço, são poucos que tem valor
[Verso 3: VITIN]
Se encontra na posição de não saber o que fazer?
A vida cobra e não temos pra onde correr
Não adianta se esconder dá missão
Tentar sobreviver mesmo com tanta frustação
A obrigação de produzir, nos impede de criar
Nos impede de sorrir, viver é caro, vai trabalhar
O amigo tava desempregado
Negado em varias firmas porque é ex-presidiário
As dividas e as compras do mês da sua família
Saiam bem mais caras que o dinheiro que ele tinha
Foi buscar na marra de novo, ouro na pista
Com uma faca enferrujada e a 3x4 da sua filha
Final trágico, giroflex ligado
Tomou 3 tiros pelas costas dos agentes do Estado
Sangue no chão do herói injustiçado
Vida do favelado aqui não vale de nada
Enxergo famílias despedaçadas
Dramas e danos constantes, acontecendo todos os dias
Realidade é um tapa na cara
E o sistema segue assim girando a sua economia
Moendo pobres pelo bem da burguesia
Implantando falsas provas, cometendo covardias
A rua nunca foi uma calmaria...
Talvez eu seja o próximo na direção da mira
Então atira
[Verso 4: NIVI]
Nós vivemos das ruas, consumimos da ira
Consolamos a fúria e abraçamos feridas
Nesses vales
Quantos valem o preço que lhes foram postos?
Quanto vale o sangue derramado no copo?
Quantas vidas?
Com quantas vidas teremos que pagar?
Pra ver um Sol se por no céu sem ter Luas de sangue
Pra ver o céu ir contra o inferno, sem se vender por diamantes
Vamo acordar
Sua luta tem valor, sim, acredite em seus sonhos
Não deixe nenhum filha da puta te dizer que não
Seu limite é a sua mente
E o nosso maior inimigo somos nós mesmos
Quantas horas faltam? Quantos dias eu tenho?
Quantos minutos me restam pro eterno silêncio?
Eu quero mais é que se foda
Vou contra o tempo, seguindo o vento
Até a morte me encontrar
A rua não está mais como antigamente
Hoje em dia vagabundo tá passando por nada
Não sei se no momento vocês me entendem
Mas a levada é outra, esclarecendo a mensagem passada
Vim do nada, sei de nada, mente pesa de entulho
Pode carimbar esse cheque, já é meu esse barulho
Não sou esse ”faz tudo”, enquanto falam, mais escuto
Até ajudo, se tu honrar a palavra pregada, vagabundo
Já estava tudo escrito, como sempre estúdio/laje
Subo o nível e pelas costas é fato rolar debate
Então rebate essas porra pra lá
Não vai ser falso profeta
Nem mulher que minha vida vai envenenar
Vários dizem ser amigos e não estão lá pra te ajudar
Sendo assim tire a rede do mar, não queira se associar
Não queira assassinar, mas sim meditar sua alma
Na presença de inimigos, ela costuma ficar brava
Hoje em dia tem uma diferença rara, não sou controle remoto
Mas agora eu quem controlo a minha estrada, então
Agora é outro aprendizado, pode vir de legião
Aqui sou eu pelo Gaza, nem sei quantos vocês são
O time é tático, didático, como Mengão nos clássicos
Adversário tremeu e não classificou...
Guerra não para, então repara que não dá mais pra voltar
Os portais estão ai, o que nos resta é encontrar
[Verso 2: F1NX]
E quando acha, vagabundo não entra, se joga
Hoje em dia, cê sabe, a rua tá foda
Tem uns contando inimigo, outros só contando as notas
Tem o que testa sua fé, os amigo que testa o meiota
O menor tá a vontade, tirando plantão de rádio
Atividade é só o inicio, já almeja altos cargos
É só mais um revoltado, do pai nunca viu a cara
Abandonou a família quando ainda tava grávida
Ele solto na pista, o dia todo a mãe trabalha
Conseguiu moral com os cria, adquiriu uma quadrada
Fazendo ação na pista até a primeira enquadrada
Foi dá o tapa e (pá pá)... Aos 15 sua história acaba
A pista é salgada, sua vida aqui vale bem pouco
Eles não valem nada, então pega a visão dos porco
Um cabo, dois soldado e mais um sargento alterado
A procura dos flagrantes, documentos atrasados
Quem tiver tá fudido, vão secar até teu galo
Se corrompem por trocado, qualquer mico quebra o galho
Mas se tiver passagem ou for negão, sejamos claros
O tratamento é outro, pranchada e mão pro alto
Vários foram esculachado, hoje só guardam rancor
Fica um pergunta: O que isso nos ensinou?
Além de faltar amar, aqui também falta amor
Muitos homens tem preço, são poucos que tem valor
[Verso 3: VITIN]
Se encontra na posição de não saber o que fazer?
A vida cobra e não temos pra onde correr
Não adianta se esconder dá missão
Tentar sobreviver mesmo com tanta frustação
A obrigação de produzir, nos impede de criar
Nos impede de sorrir, viver é caro, vai trabalhar
O amigo tava desempregado
Negado em varias firmas porque é ex-presidiário
As dividas e as compras do mês da sua família
Saiam bem mais caras que o dinheiro que ele tinha
Foi buscar na marra de novo, ouro na pista
Com uma faca enferrujada e a 3x4 da sua filha
Final trágico, giroflex ligado
Tomou 3 tiros pelas costas dos agentes do Estado
Sangue no chão do herói injustiçado
Vida do favelado aqui não vale de nada
Enxergo famílias despedaçadas
Dramas e danos constantes, acontecendo todos os dias
Realidade é um tapa na cara
E o sistema segue assim girando a sua economia
Moendo pobres pelo bem da burguesia
Implantando falsas provas, cometendo covardias
A rua nunca foi uma calmaria...
Talvez eu seja o próximo na direção da mira
Então atira
[Verso 4: NIVI]
Nós vivemos das ruas, consumimos da ira
Consolamos a fúria e abraçamos feridas
Nesses vales
Quantos valem o preço que lhes foram postos?
Quanto vale o sangue derramado no copo?
Quantas vidas?
Com quantas vidas teremos que pagar?
Pra ver um Sol se por no céu sem ter Luas de sangue
Pra ver o céu ir contra o inferno, sem se vender por diamantes
Vamo acordar
Sua luta tem valor, sim, acredite em seus sonhos
Não deixe nenhum filha da puta te dizer que não
Seu limite é a sua mente
E o nosso maior inimigo somos nós mesmos
Quantas horas faltam? Quantos dias eu tenho?
Quantos minutos me restam pro eterno silêncio?
Eu quero mais é que se foda
Vou contra o tempo, seguindo o vento
Até a morte me encontrar