Mancada 2000 by Face da Morte Lyrics
[Verso 1: Aliado G, Mano Ed]
O rap aqui é baseado na base de ideia pesadas
Mancadas registradas são transformadas em pancadas sonoras
Pois o que temos pra falar, a gente fala na tora
Tô pronto pra disparar, a mente está engatilhada
Vamos ver o que é que dá
Pois a polícia civil é paga pra proteger o povo
Em 24 horas diárias no plantão da corrupção
Então, o ciclo vicioso nunca vai se quebrar
Policia prende o ladrão
Telefonema é dado, o advogado é chamado
Aliás, nem poderia ser chamado de advogado
Mas parece um vampiro porta de cadeia
Vergonha da profissão, seu pagamento é toca fita, droga
Tela, vídeo, eles completam o ciclo
O acerto com a polícia já foi combinado
O mano foi liberado, artigo era pesado
157, na lei, um crime inafiançável
Mas não é nada que dez mil reais não possam resolver
Talvez explique a origem daqueles carros zero sem placa
Que os investigadores desfilam na quebrada
Mas tudo bem, tá valendo
O mano tá na rua, tá na correria
Precisa levantar o dinheiro, está chegando o dia
O mano volta a exercer a sua profissão
Meter o cano é a saída, é a solução
O pagamento da polícia é sagrado
Eu observo esse ciclo e chego a uma conclusão
Que a polícia é o patrão que existe pra garantir o emprego do ladrão
Se liga, mano, muda de trampo
Principalmente você que está desempregado
Não venha para esse lado
Não venha ser escravo desse ciclo vicioso e odioso
Eu sei que é foda
Eu peço a Deus que ilumine o seu caminho
Te ajude a educar aquele seu pivetinho
Longe do crime, longe das drogas
Ensine ao seu filho que ele tem valor
Independente de raça ou cor
Não espere por ninguém
A mudança começa a partir de você
Quem planta amor, só colhe amor
Quem planta ódio, só colhe ódio
Cultive a paz no campo da vida
E, com certeza, maluco, vamo encontrar uma saída
[Verso 2: Aliado G, Mano Ed]
Aqui em Hortolândia, fonte de renda é escassa
Escassa como a água, que falta todo dia
Mas a piscina do Padovani, não, ela nunca está vazia
Crianças passando sede
Ele descansa na rede depois de um belo mergulho
E ainda diz que as crianças são a esperança e o futuro
Escolas por aqui eu não vejo construir
25% do orçamento, na teoria, destinados para a educação
Mas no fim desaparecem entre as nuvens da corrupção
É domingão e aquele mano vai lá
Adquirir seu exemplar do Correio Popular
Precisa ler os classificados, faz um tempo que tá parado
Precisando trampar, com três pivetes pra criar
Não consegue se encaixar
Abre o jornal pra ler
Não há vaga, o que fazer?
O aluguel tá pra vencer
Foi despejado, não pode ser
O direito de morar é sagrado
Cadê as casas populares prometidas na campanha?
Ir pra favela foi a solução
Não que morar em barracos seja vergonha, não
Vergonhosa mesmo é a pirâmide social
10% com a riqueza, 40% na pobreza, 50% na miséria
A elite critica o rap nacional, música de marginal
Que incita a violência, mas essa ideia é errada
Com o rap ou sem o rap, vai existir violência
Enquanto não houver decência na política
Talvez um pouco de autocrítica ajudasse
O nível de corrupção é extremamente elevado
A começar pelos vereadores
Trampa uma hora por semana e ganha mais de três mil
Direito a três assessores
Numa cidade como Hortolândia é uma vergonha
Agora eleve esta merda a nível estadual
Se for pensar a nível federal é uma loucura
E toda essa violência é aceita com veemência
E ainda são chamados por pronomes exagerados, como nobre e excelência
Fica perdida a pergunta: quem gera a violência?
[Verso 3: Aliado G, Mano Ed]
A sociedade tem a imagem distorcida da verdade
Valores discutíveis
Vivemos num capitalismo totalmente selvagem
Se mede o homem pelo bolso
E não pela sinceridade, o caráter
E não é só nos grandes centros
Veja o caso do MST na luta pela terra
Quantos ainda vão morrer, eu não sei
Deus fez o homem e deu a honra pra ele
Mas o demônio fez o dinheiro
E a cobiça pra foder com ele
Casamentos são desfeitos por falta de grana
Se o mano está de gravata, ele é respeitado
Se usa uma calça larga, ele vai ser zoado
Se trombar com a polícia, com certeza, é enquadrado
Quem curte o nosso movimento é sempre discriminado
Tachado como marginal padrão
Eu pergunto por que a polícia não embaça
Com os caras que usam terno gravata e roubam toda nação
Infelizmente esse é o nosso país, o tetracampeão
A alegria da elite é ver o pobre matando pobre
Se drogando, enchendo a cara e agindo dessa forma
Fica fácil pra eles manipularem nossa classe
Se utilizam da mídia pra foder com você
É hora de rezar, trabalhar, estudar pra melhorar
Informação é a chave de tudo, passem isso aos irmãos
Vamos pensar no futuro
Vamos reforçar o verde da nossa esperança
Construir um Brasil cada vez mais belo
Cada vez mais branco, azul e amarelo
O rap aqui é baseado na base de ideia pesadas
Mancadas registradas são transformadas em pancadas sonoras
Pois o que temos pra falar, a gente fala na tora
Tô pronto pra disparar, a mente está engatilhada
Vamos ver o que é que dá
Pois a polícia civil é paga pra proteger o povo
Em 24 horas diárias no plantão da corrupção
Então, o ciclo vicioso nunca vai se quebrar
Policia prende o ladrão
Telefonema é dado, o advogado é chamado
Aliás, nem poderia ser chamado de advogado
Mas parece um vampiro porta de cadeia
Vergonha da profissão, seu pagamento é toca fita, droga
Tela, vídeo, eles completam o ciclo
O acerto com a polícia já foi combinado
O mano foi liberado, artigo era pesado
157, na lei, um crime inafiançável
Mas não é nada que dez mil reais não possam resolver
Talvez explique a origem daqueles carros zero sem placa
Que os investigadores desfilam na quebrada
Mas tudo bem, tá valendo
O mano tá na rua, tá na correria
Precisa levantar o dinheiro, está chegando o dia
O mano volta a exercer a sua profissão
Meter o cano é a saída, é a solução
O pagamento da polícia é sagrado
Eu observo esse ciclo e chego a uma conclusão
Que a polícia é o patrão que existe pra garantir o emprego do ladrão
Se liga, mano, muda de trampo
Principalmente você que está desempregado
Não venha para esse lado
Não venha ser escravo desse ciclo vicioso e odioso
Eu sei que é foda
Eu peço a Deus que ilumine o seu caminho
Te ajude a educar aquele seu pivetinho
Longe do crime, longe das drogas
Ensine ao seu filho que ele tem valor
Independente de raça ou cor
Não espere por ninguém
A mudança começa a partir de você
Quem planta amor, só colhe amor
Quem planta ódio, só colhe ódio
Cultive a paz no campo da vida
E, com certeza, maluco, vamo encontrar uma saída
[Verso 2: Aliado G, Mano Ed]
Aqui em Hortolândia, fonte de renda é escassa
Escassa como a água, que falta todo dia
Mas a piscina do Padovani, não, ela nunca está vazia
Crianças passando sede
Ele descansa na rede depois de um belo mergulho
E ainda diz que as crianças são a esperança e o futuro
Escolas por aqui eu não vejo construir
25% do orçamento, na teoria, destinados para a educação
Mas no fim desaparecem entre as nuvens da corrupção
É domingão e aquele mano vai lá
Adquirir seu exemplar do Correio Popular
Precisa ler os classificados, faz um tempo que tá parado
Precisando trampar, com três pivetes pra criar
Não consegue se encaixar
Abre o jornal pra ler
Não há vaga, o que fazer?
O aluguel tá pra vencer
Foi despejado, não pode ser
O direito de morar é sagrado
Cadê as casas populares prometidas na campanha?
Ir pra favela foi a solução
Não que morar em barracos seja vergonha, não
Vergonhosa mesmo é a pirâmide social
10% com a riqueza, 40% na pobreza, 50% na miséria
A elite critica o rap nacional, música de marginal
Que incita a violência, mas essa ideia é errada
Com o rap ou sem o rap, vai existir violência
Enquanto não houver decência na política
Talvez um pouco de autocrítica ajudasse
O nível de corrupção é extremamente elevado
A começar pelos vereadores
Trampa uma hora por semana e ganha mais de três mil
Direito a três assessores
Numa cidade como Hortolândia é uma vergonha
Agora eleve esta merda a nível estadual
Se for pensar a nível federal é uma loucura
E toda essa violência é aceita com veemência
E ainda são chamados por pronomes exagerados, como nobre e excelência
Fica perdida a pergunta: quem gera a violência?
[Verso 3: Aliado G, Mano Ed]
A sociedade tem a imagem distorcida da verdade
Valores discutíveis
Vivemos num capitalismo totalmente selvagem
Se mede o homem pelo bolso
E não pela sinceridade, o caráter
E não é só nos grandes centros
Veja o caso do MST na luta pela terra
Quantos ainda vão morrer, eu não sei
Deus fez o homem e deu a honra pra ele
Mas o demônio fez o dinheiro
E a cobiça pra foder com ele
Casamentos são desfeitos por falta de grana
Se o mano está de gravata, ele é respeitado
Se usa uma calça larga, ele vai ser zoado
Se trombar com a polícia, com certeza, é enquadrado
Quem curte o nosso movimento é sempre discriminado
Tachado como marginal padrão
Eu pergunto por que a polícia não embaça
Com os caras que usam terno gravata e roubam toda nação
Infelizmente esse é o nosso país, o tetracampeão
A alegria da elite é ver o pobre matando pobre
Se drogando, enchendo a cara e agindo dessa forma
Fica fácil pra eles manipularem nossa classe
Se utilizam da mídia pra foder com você
É hora de rezar, trabalhar, estudar pra melhorar
Informação é a chave de tudo, passem isso aos irmãos
Vamos pensar no futuro
Vamos reforçar o verde da nossa esperança
Construir um Brasil cada vez mais belo
Cada vez mais branco, azul e amarelo