Bem Bolado by Face Cruel Lyrics
[Verso 1]
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você, tá no jeito de acender
Minha rima é o isqueiro e a chama é o proceder, que habita em você
Então, não dorme no barulho, acende o bagulho
A fumaça é sonora, não se apavora
Aí, maluco, muita calma nessa hora
Sente o grave, o poder do RA, pei
Quem tá na rima aqui é Aliado G
He, o pobre e o rico: tremendo abismo
Quem tem dinheiro raramente tem escrúpulo
Quer ser diferente do pobre até no túmulo
Lápide de pedra, escrita de grafite
Eu quero é que morra toda porra da elite
Lápide de pedra, escrita de grafite
Eu quero é que morra toda porra da elite
[Verso 2]
Você me entende, maluco, eu sei que entende
Eu não chorei quando morreu o filho ACM
Mas já chorei pelos pobres da favela do Heliópolis e mais:
Eldorado dos Carajás e outras vitimas fatais das chacinas policias
Cemitérios e cadeias, esperança aqui jaz
Hu, eu digo mais, hu, não aguento mais
Não me arrependo de nada que escrevi
Sempre lutei pro dia nascer feliz
No país do Topa Tudo por Dinheiro
Ilusão, via satélite é vendida o dia inteiro
Falsos terreiros, é, falso profetas, é
Muita miséria, é, falsas igrejas, é
A Internet globalizando a pobreza
Sob alegação da democratização do acesso a informação
Computador aqui não; na favela, tem ação
Troca de tiro entre ladrão e a polícia
Venda de cocaína, uma pá de bala perdida, extermínio das famílias
Consequência, sangue bom, de tanta privatização, ampliando a exclusão
Saúde, educação, então não se discute
FHC, vai se foder e privatiza a dona Ruth
Escuta minha fala, escuta o meu recado
Presta atenção no bem bolado
Ha, presta atenção no bem bolado
[Refrão]
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
A rima é o isqueiro
E a chama é o proceder
Sente o grave, o poder do RA
[Verso 3]
Fez-se o raio de sol, faz nascer flor na lama
O que dizer do amor de uma criança?
Eu tenho força, sou firme, sou forte pra vencer o inimigo no Vale da Morte
É muito estranho, eu tenho que dizer
Tenho que continuar lutando pra poder vencer
Passar por cima de tudo que me atrasa, de tudo que me faça esquecer da palavra sagrada
Em meio a faca, a lâmina que rasga
Em meio, até mesmo, da pólvora que mata, estraçalha
Faz os manos lutar contra os manos
Faz o povo se matar nos campos de guerra
É foda, ladrão me incomoda: injustiça histórica
O poder não tem misericórdia, eu sei bem disso
Assumo compromisso, no peito crucifixo
O rap tem que ser explícito, então vou ser, não vou omitir
Então, escuta aí: tô no jogo e vim pra decidir
Torce um, dichava dois, acende a bomba
Louco de maconha; maluco, mô vergonha
Pra sua mãe, pro seu pai, que te ama até demais, me choca
Hoje em dia a malandragem virou moda
27 anos de idade: só eu sei os caminhos que fiz
Os lugares por onde passei
Quantos manos eu vi roubando, cheirando
No acerto com a polícia desandando
Cagoetando os parceiros em troca do dinheiro
O crime, truta, é pesadelo, é só veneno
Então, escuta minha fala, meu recado
Presta atenção no bem bolado
[Refrão]
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
A rima é o isqueiro
E a chama é o proceder
Sente o grave, o poder do RA, pei
[Verso 4]
Pegada louca, ideia de responsa
Realidade Cruel e Face da Morte atona
Representando o interior aonde for
Só ideia forte a mil grau no vapor
Eu tô envolvidíssmo do início até o final
Do bem contra o mal, na rima racional
Pros moleques se afastar do crime e das drogas
Pros boys se ligar que o dinheiro não compra o céu
Pros moleques trocar a rua pela escola
Porque sobreviver na malandragem não é mel
Pior que fel, alinha o carretel, o anzol
Não sou peixe nem pipa, muito menos o sol
O cadáver, o formol angustia
Faz você parar pra refletir sobre sua vida
Perspectiva de melhora é quase que impossível
É difícil, mas eu não desisto, porém
[Verso 5]
Deixa comigo, também tô envolvido, no jogo até o pescoço
Lado a lado com meu povo, buscando um mundo novo
Descarrego ideia forte pro mais velho e pro mais novo
É, talvez, pro sábio, é, quem sabe pro louco, é
Porque de sábio e de louco todo mundo tem um pouco
Então, por todo globo terrestre: no urbano ou no campestre
A extinção do ser humano é consequência dessa peste
É, dinheiro, Holocausto, caminham lado a lado
Acredite se quiser: tudo isso faz parte do plano de Lúcifer
Aumento da pobreza, crescimento do descaso
A industrialização fez um buraco na camada de ozônio, poluiu os oceanos
Os peixes quando nadam sentem raiva dos humanos
Aí, mano, tenho um plano, assim não dá mais
Queria ver na prática as ideias de Karl Marx
Escuta minha fala, escuta meu recado
Presta atenção no bem bolado
[Refrão x2]
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
A rima é o isqueiro
E a chama é o proceder
Sente o grave, o poder do RA, pei
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você, tá no jeito de acender
Minha rima é o isqueiro e a chama é o proceder, que habita em você
Então, não dorme no barulho, acende o bagulho
A fumaça é sonora, não se apavora
Aí, maluco, muita calma nessa hora
Sente o grave, o poder do RA, pei
Quem tá na rima aqui é Aliado G
He, o pobre e o rico: tremendo abismo
Quem tem dinheiro raramente tem escrúpulo
Quer ser diferente do pobre até no túmulo
Lápide de pedra, escrita de grafite
Eu quero é que morra toda porra da elite
Lápide de pedra, escrita de grafite
Eu quero é que morra toda porra da elite
[Verso 2]
Você me entende, maluco, eu sei que entende
Eu não chorei quando morreu o filho ACM
Mas já chorei pelos pobres da favela do Heliópolis e mais:
Eldorado dos Carajás e outras vitimas fatais das chacinas policias
Cemitérios e cadeias, esperança aqui jaz
Hu, eu digo mais, hu, não aguento mais
Não me arrependo de nada que escrevi
Sempre lutei pro dia nascer feliz
No país do Topa Tudo por Dinheiro
Ilusão, via satélite é vendida o dia inteiro
Falsos terreiros, é, falso profetas, é
Muita miséria, é, falsas igrejas, é
A Internet globalizando a pobreza
Sob alegação da democratização do acesso a informação
Computador aqui não; na favela, tem ação
Troca de tiro entre ladrão e a polícia
Venda de cocaína, uma pá de bala perdida, extermínio das famílias
Consequência, sangue bom, de tanta privatização, ampliando a exclusão
Saúde, educação, então não se discute
FHC, vai se foder e privatiza a dona Ruth
Escuta minha fala, escuta o meu recado
Presta atenção no bem bolado
Ha, presta atenção no bem bolado
[Refrão]
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
A rima é o isqueiro
E a chama é o proceder
Sente o grave, o poder do RA
[Verso 3]
Fez-se o raio de sol, faz nascer flor na lama
O que dizer do amor de uma criança?
Eu tenho força, sou firme, sou forte pra vencer o inimigo no Vale da Morte
É muito estranho, eu tenho que dizer
Tenho que continuar lutando pra poder vencer
Passar por cima de tudo que me atrasa, de tudo que me faça esquecer da palavra sagrada
Em meio a faca, a lâmina que rasga
Em meio, até mesmo, da pólvora que mata, estraçalha
Faz os manos lutar contra os manos
Faz o povo se matar nos campos de guerra
É foda, ladrão me incomoda: injustiça histórica
O poder não tem misericórdia, eu sei bem disso
Assumo compromisso, no peito crucifixo
O rap tem que ser explícito, então vou ser, não vou omitir
Então, escuta aí: tô no jogo e vim pra decidir
Torce um, dichava dois, acende a bomba
Louco de maconha; maluco, mô vergonha
Pra sua mãe, pro seu pai, que te ama até demais, me choca
Hoje em dia a malandragem virou moda
27 anos de idade: só eu sei os caminhos que fiz
Os lugares por onde passei
Quantos manos eu vi roubando, cheirando
No acerto com a polícia desandando
Cagoetando os parceiros em troca do dinheiro
O crime, truta, é pesadelo, é só veneno
Então, escuta minha fala, meu recado
Presta atenção no bem bolado
[Refrão]
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
A rima é o isqueiro
E a chama é o proceder
Sente o grave, o poder do RA, pei
[Verso 4]
Pegada louca, ideia de responsa
Realidade Cruel e Face da Morte atona
Representando o interior aonde for
Só ideia forte a mil grau no vapor
Eu tô envolvidíssmo do início até o final
Do bem contra o mal, na rima racional
Pros moleques se afastar do crime e das drogas
Pros boys se ligar que o dinheiro não compra o céu
Pros moleques trocar a rua pela escola
Porque sobreviver na malandragem não é mel
Pior que fel, alinha o carretel, o anzol
Não sou peixe nem pipa, muito menos o sol
O cadáver, o formol angustia
Faz você parar pra refletir sobre sua vida
Perspectiva de melhora é quase que impossível
É difícil, mas eu não desisto, porém
[Verso 5]
Deixa comigo, também tô envolvido, no jogo até o pescoço
Lado a lado com meu povo, buscando um mundo novo
Descarrego ideia forte pro mais velho e pro mais novo
É, talvez, pro sábio, é, quem sabe pro louco, é
Porque de sábio e de louco todo mundo tem um pouco
Então, por todo globo terrestre: no urbano ou no campestre
A extinção do ser humano é consequência dessa peste
É, dinheiro, Holocausto, caminham lado a lado
Acredite se quiser: tudo isso faz parte do plano de Lúcifer
Aumento da pobreza, crescimento do descaso
A industrialização fez um buraco na camada de ozônio, poluiu os oceanos
Os peixes quando nadam sentem raiva dos humanos
Aí, mano, tenho um plano, assim não dá mais
Queria ver na prática as ideias de Karl Marx
Escuta minha fala, escuta meu recado
Presta atenção no bem bolado
[Refrão x2]
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
Vem ver, maluco, vem ver
O bem bolado que eu trouxe pra você
A rima é o isqueiro
E a chama é o proceder
Sente o grave, o poder do RA, pei