Um assobio meu by Eva Rapdiva Lyrics
[Verso 1: Eva Rapdiva]
Dizem que eu sou a foto que o turista não quer
Não mata mas fere, não vende logo não serve
O bairro fede com 10 um puto que já bebe
Faz greve no'stress leva vida de leve
Estradas em buracos travam carro veloz
Gritamos alto mas ninguém quer ouvir essa voz
A dor que invade a dor é grande a dor é grave
Enquanto o barrigudo manda vir um conhaque
Lutamos como leões na cidade safari
Enquanto alguém que gere o povo manda vir um Ferrari
Pra ser sincera o meu problema é só um
Eles deitam picanha, raspamos latas de atum
E de cabinda ao cunene nos só queremos vacinas
Nos só queremos saúde onde nem sequer ha seringas
"Mama muxima" só nos resta rezar
Por isso invento sorrisos para não ter que chorar
[Refrão: Gari Sinedima]
Um assobio meu é pra esquecer as malambas
Um assobio meu é pra esquecer nossas mágoas
Um assobio meu é pra rir e não chorar
Um assobio meu... um assobio meu...
[Verso 2: Eva Rapdiva]
Eu quero dar a juventude uma luz que não há cá
Porque resolve seus problemas com balas de AK
Valores já não há cá/vivemos nessa maka
Braços fortes não aguentam uma mente fraca
E tu mo'dred vê se acordas pra vida
Solução dos teus problemas não tá nessa tua birra
Manas se humilham para beijar o cashet de um tio
Ve se estudam não há futuro quando o crânio é vazio
Eu sou a neta da zungueira que eles batem sem dó
Como é que eu posso aceitar que batam na minha avó?
Eu sou a filha do soldado que lutou pela paz
Que hoje vê a sociedade a deixo para trás
Eu sou estudante, com o ensino mutilado
Porque o professor exibe um diploma que é comprado
A culpa é minha a culpa é tua do policia e do bandido
A culpa é de quem corrompe não é só do corrompido
[Refrão: Gari Sinedima]
Um assobio meu é pra esquecer as malambas
Um assobio meu é pra esquecer nossas mágoas
Um assobio meu é pra rir e não chorar
Um assobio meu... um assobio meu...
[Verso 3: Gari Sinedima]
A fome por todo lado
Não é estranho pra mim
Dinheiro trocado em sexo
Não é estranho pra mim
Pai que mata o filho
E se o puto aperta o gatilho
Não é estranho pra mim
A fome por todo lado
Não é estranho pra mim
Dinheiro trocado em sexo
Não é estranho pra mim
Pai que mata o filho
E se o puto aperta o gatilho
Não é estranho pra mim
[Refrão: Gari Sinedima]
Um assobio meu é pra esquecer as malambas
Um assobio meu é pra esquecer nossas mágoas
Um assobio meu é pra rir e não chorar
Um assobio meu... um assobio meu...
Dizem que eu sou a foto que o turista não quer
Não mata mas fere, não vende logo não serve
O bairro fede com 10 um puto que já bebe
Faz greve no'stress leva vida de leve
Estradas em buracos travam carro veloz
Gritamos alto mas ninguém quer ouvir essa voz
A dor que invade a dor é grande a dor é grave
Enquanto o barrigudo manda vir um conhaque
Lutamos como leões na cidade safari
Enquanto alguém que gere o povo manda vir um Ferrari
Pra ser sincera o meu problema é só um
Eles deitam picanha, raspamos latas de atum
E de cabinda ao cunene nos só queremos vacinas
Nos só queremos saúde onde nem sequer ha seringas
"Mama muxima" só nos resta rezar
Por isso invento sorrisos para não ter que chorar
[Refrão: Gari Sinedima]
Um assobio meu é pra esquecer as malambas
Um assobio meu é pra esquecer nossas mágoas
Um assobio meu é pra rir e não chorar
Um assobio meu... um assobio meu...
[Verso 2: Eva Rapdiva]
Eu quero dar a juventude uma luz que não há cá
Porque resolve seus problemas com balas de AK
Valores já não há cá/vivemos nessa maka
Braços fortes não aguentam uma mente fraca
E tu mo'dred vê se acordas pra vida
Solução dos teus problemas não tá nessa tua birra
Manas se humilham para beijar o cashet de um tio
Ve se estudam não há futuro quando o crânio é vazio
Eu sou a neta da zungueira que eles batem sem dó
Como é que eu posso aceitar que batam na minha avó?
Eu sou a filha do soldado que lutou pela paz
Que hoje vê a sociedade a deixo para trás
Eu sou estudante, com o ensino mutilado
Porque o professor exibe um diploma que é comprado
A culpa é minha a culpa é tua do policia e do bandido
A culpa é de quem corrompe não é só do corrompido
[Refrão: Gari Sinedima]
Um assobio meu é pra esquecer as malambas
Um assobio meu é pra esquecer nossas mágoas
Um assobio meu é pra rir e não chorar
Um assobio meu... um assobio meu...
[Verso 3: Gari Sinedima]
A fome por todo lado
Não é estranho pra mim
Dinheiro trocado em sexo
Não é estranho pra mim
Pai que mata o filho
E se o puto aperta o gatilho
Não é estranho pra mim
A fome por todo lado
Não é estranho pra mim
Dinheiro trocado em sexo
Não é estranho pra mim
Pai que mata o filho
E se o puto aperta o gatilho
Não é estranho pra mim
[Refrão: Gari Sinedima]
Um assobio meu é pra esquecer as malambas
Um assobio meu é pra esquecer nossas mágoas
Um assobio meu é pra rir e não chorar
Um assobio meu... um assobio meu...