Velho Louco by Ethos (PRT) Lyrics
[Verso 1]
Já tou meio torto, louco, queres rimas toma eu dou-te
Dropo tinta como um polvo e não paro até tar morto, moço
Hoje em dia todos querem tar no foco, muita pressa pouco esboço
São dois dedos de conversa do topo para o calabouço
O osso não dá para todos, todo se mostra amigo
Quando te quer meter no poço
Já dizia um velho louco
"Atenta a quem te rodeia pois ninguém tá seguro
Quando há fome na alcateia aí a coisa fica feia
Coração bombeia, e no espaço de um segundo
Passas de parceiro a seia"
Player, joga o jogo sempre atento, abre o olho
Mostra o dente, acredita no que vê promessas vão com o vento
Nunca impeças o sustento de quem tem fome igual à tua
Ou ainda acabas por viver os segredos que guarda a lua
Enredos não faltam à rua quantos manos desvirtua
Com a ilusão que ao ser bandidos estão a viver uma aventura
[Verso 2]
Tu escuta o que eu te digo pensas que é conto de fadas
Quem lá vive quer sair e tu a quereres dar entrada
Terra de olheira pesada onde o sol não nasce
Onde mais rápido vês químicos do que comida num tacho
No fim do penhasco onde o Diabo não tira férias
Concentrado, mascarado, ele infiltra-se nas artérias
Queres brincar com coisas sérias, não há espaço para distração
Na hora da verdade vais sentir a pulsação
Sensação de impotência face à tua displicência
Aí percebes que todos os atos têm a sua consequência
Inocência lá sai cara safa-se quem tem olho aberto
E discreto fica no seu canto para não virar machete
[Verso 3]
Então tu presta atenção aquilo que esta dica frisa
Fuck todo o fake G, um abraço para quem precisa
Que sente a injustiça de ser o chão que todos pisam
7 pessoas na barraca para pitar uma marmita
É a mãe que tá com Sida, o irmão já dá na brita
Os outros são de outros pais todos eles lá na esquina
Sina, mas muito sem sair da bolha em que vive
Ainda pensa que é escolha a vida de quem nasceu no crime
Filmes para alguns, relatos para outros, estes nos confortos
Onde se mantêm pondo furados contra rotos, ocos querem todos
E seguem manipulando informações
E quem diz manter a ordem chega para usar bastões
Largar frustrações enquanto a mulher come o vizinho
Ou então porque em tempos de escola sofreu de bullying
Como é que querem que se confie, enfim, eu não sei
Quando aquele que a representa é o primeiro a fugir à lei
Já tou meio torto, louco, queres rimas toma eu dou-te
Dropo tinta como um polvo e não paro até tar morto, moço
Hoje em dia todos querem tar no foco, muita pressa pouco esboço
São dois dedos de conversa do topo para o calabouço
O osso não dá para todos, todo se mostra amigo
Quando te quer meter no poço
Já dizia um velho louco
"Atenta a quem te rodeia pois ninguém tá seguro
Quando há fome na alcateia aí a coisa fica feia
Coração bombeia, e no espaço de um segundo
Passas de parceiro a seia"
Player, joga o jogo sempre atento, abre o olho
Mostra o dente, acredita no que vê promessas vão com o vento
Nunca impeças o sustento de quem tem fome igual à tua
Ou ainda acabas por viver os segredos que guarda a lua
Enredos não faltam à rua quantos manos desvirtua
Com a ilusão que ao ser bandidos estão a viver uma aventura
[Verso 2]
Tu escuta o que eu te digo pensas que é conto de fadas
Quem lá vive quer sair e tu a quereres dar entrada
Terra de olheira pesada onde o sol não nasce
Onde mais rápido vês químicos do que comida num tacho
No fim do penhasco onde o Diabo não tira férias
Concentrado, mascarado, ele infiltra-se nas artérias
Queres brincar com coisas sérias, não há espaço para distração
Na hora da verdade vais sentir a pulsação
Sensação de impotência face à tua displicência
Aí percebes que todos os atos têm a sua consequência
Inocência lá sai cara safa-se quem tem olho aberto
E discreto fica no seu canto para não virar machete
[Verso 3]
Então tu presta atenção aquilo que esta dica frisa
Fuck todo o fake G, um abraço para quem precisa
Que sente a injustiça de ser o chão que todos pisam
7 pessoas na barraca para pitar uma marmita
É a mãe que tá com Sida, o irmão já dá na brita
Os outros são de outros pais todos eles lá na esquina
Sina, mas muito sem sair da bolha em que vive
Ainda pensa que é escolha a vida de quem nasceu no crime
Filmes para alguns, relatos para outros, estes nos confortos
Onde se mantêm pondo furados contra rotos, ocos querem todos
E seguem manipulando informações
E quem diz manter a ordem chega para usar bastões
Largar frustrações enquanto a mulher come o vizinho
Ou então porque em tempos de escola sofreu de bullying
Como é que querem que se confie, enfim, eu não sei
Quando aquele que a representa é o primeiro a fugir à lei