Um Simples José by Escadinha e GOG Lyrics
(Escadinha e Gog)
- Aí, Gog
- E aí!
- Faça minhas as suas palavras
- Aham
- Faça o rap falar por mim
- Pode crê, Escada. Eu vou lhe expressar
(Gog)
Todo o Brasil se pergunta: cidadão ou bandido?
Conformado ou arrependido? Vai aí a minha versão
Eu hoje tô ligado, todo lucro no crime: prejuízo
Não é vida pra ninguém
Não era o que eu queria, um gatilho, não
Nem pra mim nem pros meus filhos
Meu amigo era um fuzil, ouviu?
Meu ouvido, uma sirene, trema!
Terror anos 80 em cena, calma!
Agora sou um simples José
Mas a fama, o nome me perseguem, né?
Um passado, uma sina, Escadinha
José Carlos dos Reis Encina, tudo em cima
Sou famoso, sou notícia, sou vilão
Mas acima de tudo, um homem então...
Ganhar, perder procеder, fugir pra não morrer
A chance é nula, a justiça surda-muda
DEUS nos acuda!
Mas minha família hojе é minha escolta
E o rap trouxe o cidadão José de volta
Não acredita? Eu tô aqui!
(Refrão-Escadinha e Gog)
José Carlos dos Reis Encina
Mais um cidadão José
1,2,3,4, depois do 5º cadeado você perde a conta
E descobre de maneira dura
Que a fronteira entre a grade e a liberdade
É um mau pensamento bem-sucedido
Um atrai outro e mais outro até se ter assunto
Pra escrever um livro, um poema sujo
Onde esquecem o seu nome
E daqui pra frente, dito cujo
Bangu 1: há mais de 10 guardado entre 4 paredes
E a televisão: de tanto assistir, percebi, irmão
A mesma notícia contada de várias maneiras
E a última delas, faz você se esquecer das primeiras
É, eu também me iludi, amigo. De tudo, quase nada resolvido
Vamos voltar no tempo: Desde criança
Havia algo errado comigo
Não era a favela, nem meus amigos
O descaso fez surgir aqui um poder paralelo
E as cores que predominam não são o verde, nem o amarelo
O presidente nunca visitou a gente
Sinceramente, nem tente, nem tente
Espero viver pela verdade
Espero ser convincente
(Refrão)
Não precisa insistir, vou falar
Fugas espetaculares, foi revolta amigo
Saudade da mulher, dos meus amigos
Dos meus filhos, praia, areia, mar, deixa pra lá
Voltei pra cá e decidi: O que devo, vou pagar
Hoje tô ligado todo lucro no crime: prejuízo
Sei lá, acho que eu já disse isso
Mas é sempre bom lembrar
Minhas mulekas, meus mulekes, todos crescidos
E eu perdi grande parte disso, não assisti ao vivo
Aí, existe recuperação, sim!
Mas quem recupera não é o Sistema
É uma vontade interior
De mudança, entenda!
A vida faz a gente de marionete
Entre a navalha afiada e a gilete
Mas aí, tudo que o Escada quer
É sair daqui e ser um cidadão José
Se me encontrar pode chegar, um abraço, um cumprimento
Se não tiver coragem, eu entendo
Mas aí, lá fora o crime mudou de cara
A Lei do porte é dura mas a mulekada encara
AR-15 mas o primeiro que você acertar, sua vida muda
Faça sol, faça chuva, essa é a lei das ruas. Entenda!
(REFRÃO)
- Aí, Gog
- E aí!
- Faça minhas as suas palavras
- Aham
- Faça o rap falar por mim
- Pode crê, Escada. Eu vou lhe expressar
(Gog)
Todo o Brasil se pergunta: cidadão ou bandido?
Conformado ou arrependido? Vai aí a minha versão
Eu hoje tô ligado, todo lucro no crime: prejuízo
Não é vida pra ninguém
Não era o que eu queria, um gatilho, não
Nem pra mim nem pros meus filhos
Meu amigo era um fuzil, ouviu?
Meu ouvido, uma sirene, trema!
Terror anos 80 em cena, calma!
Agora sou um simples José
Mas a fama, o nome me perseguem, né?
Um passado, uma sina, Escadinha
José Carlos dos Reis Encina, tudo em cima
Sou famoso, sou notícia, sou vilão
Mas acima de tudo, um homem então...
Ganhar, perder procеder, fugir pra não morrer
A chance é nula, a justiça surda-muda
DEUS nos acuda!
Mas minha família hojе é minha escolta
E o rap trouxe o cidadão José de volta
Não acredita? Eu tô aqui!
(Refrão-Escadinha e Gog)
José Carlos dos Reis Encina
Mais um cidadão José
1,2,3,4, depois do 5º cadeado você perde a conta
E descobre de maneira dura
Que a fronteira entre a grade e a liberdade
É um mau pensamento bem-sucedido
Um atrai outro e mais outro até se ter assunto
Pra escrever um livro, um poema sujo
Onde esquecem o seu nome
E daqui pra frente, dito cujo
Bangu 1: há mais de 10 guardado entre 4 paredes
E a televisão: de tanto assistir, percebi, irmão
A mesma notícia contada de várias maneiras
E a última delas, faz você se esquecer das primeiras
É, eu também me iludi, amigo. De tudo, quase nada resolvido
Vamos voltar no tempo: Desde criança
Havia algo errado comigo
Não era a favela, nem meus amigos
O descaso fez surgir aqui um poder paralelo
E as cores que predominam não são o verde, nem o amarelo
O presidente nunca visitou a gente
Sinceramente, nem tente, nem tente
Espero viver pela verdade
Espero ser convincente
(Refrão)
Não precisa insistir, vou falar
Fugas espetaculares, foi revolta amigo
Saudade da mulher, dos meus amigos
Dos meus filhos, praia, areia, mar, deixa pra lá
Voltei pra cá e decidi: O que devo, vou pagar
Hoje tô ligado todo lucro no crime: prejuízo
Sei lá, acho que eu já disse isso
Mas é sempre bom lembrar
Minhas mulekas, meus mulekes, todos crescidos
E eu perdi grande parte disso, não assisti ao vivo
Aí, existe recuperação, sim!
Mas quem recupera não é o Sistema
É uma vontade interior
De mudança, entenda!
A vida faz a gente de marionete
Entre a navalha afiada e a gilete
Mas aí, tudo que o Escada quer
É sair daqui e ser um cidadão José
Se me encontrar pode chegar, um abraço, um cumprimento
Se não tiver coragem, eu entendo
Mas aí, lá fora o crime mudou de cara
A Lei do porte é dura mas a mulekada encara
AR-15 mas o primeiro que você acertar, sua vida muda
Faça sol, faça chuva, essa é a lei das ruas. Entenda!
(REFRÃO)