Salutaris by Elo da Corrente Lyrics
[Verso 1: Caio]
Codificação hermética entre [?]
Extrema ligação complexa entre eu e você
Pra beber, pra benzer ou banhar
Cristalina de onde vem [?] purificar
Trazer sabedoria moral e espiritual
Com fé na bonança pois é ordem natural
Presente divino, fazer a festa em seu repouso
Do mar, mas sem pedir proteção, eu nunca ouço
Mãe, a nossa terra que é preciso plantar
Que nós arregaçamos as mangas ao trabalhar
Refresca essa jornada, descanso é coisa rara
Deleite ao olho d'água, essa miragem não me ampara
Dourada pela aurora das manhãs observáveis
Moléculas precisas, nascedouros, variáveis
Dá prece em busca, a seca do mundo ainda assola
Do choro que a devolução da natureza ainda isola
Imerso no barulho das pedras ao seu contato
Na mesma atmosfera, mesma [?] estupefato
Transcendo a realidade do mundo, mas sem orgulho
Me falta muito ar pra estender esse mergulho
[Refrão] (2x)
Água pra benzer, pra banhar, pra crescer
Água de beber, [?], quero ver
Eu vou pedindo água pro moinho mover
Eu vou pedindo água
[Verso 2: Pitzan]
Dona Janaína Odoiá, rainha majestosa do mar
Eu peço licença pra entrar, nas tuas águas me purificar
Porque cada um sabe a sua dor
Cada um conhece a sua sede
Eu sou só um pescador
Que tece a sua própria rede (água)
Eu vou pedindo água pra essa seca de mim
Leva a mágoa, tudo que há de ruim (água)
Eu vou pedindo água pra essa seca de mim
No peito deságua uma saudade sem fim, sem fim
Do cheiro da chuva e o barulho da cachoeira
Da terra molhada, do ronco do trovão
Do ritmo perfeito dos pingos na telha
Embalando a noite e as linhas da canção
[Refrão] (2x)
Água pra benzer, pra banhar, pra crescer
Água de beber, [?], quero ver
Eu vou pedindo água pro moinho mover
Eu vou pedindo água
[Verso 3: Rodrigo Brandão]
Quero ser como a substância que muda de forma
Sem perder a essência humana que informa
A-G-U-A, meu elemento, saca só
Sente o verso fluir corrente como H2O
Componente que corresponde a três quarto do planeta
De todo ser humano, pele branca ou preta
Pode crer pessoal, não é atoa a proporção
Nem o fato é que o barato é em qualquer condição
Temperatura e pressão, consegue se adaptar
No calor vira vapor, no frio vai congelar
Em quantidade colossal vira rio ou mar
Que é reino de Netuno, Oxum e Iemanjá
Dela a gente lava a lágrima, manda embora a mágoa
Só existe vida aqui porque existe água
Porém tu se revolta, tsunami é fatal
Igual e qual aquele disco antigo da Gal
Mas gênio do crime ambiental
Estupra a natureza e se acha o tal
Enche a lagoa de lixo, acaba com os bicho
E a cachoeira chora ao fim de mais um nicho
[Refrão] (2x)
Água pra benzer, pra banhar, pra crescer
Água de beber, [?], quero ver
Eu vou pedindo água pro moinho mover
Eu vou pedindo água
Codificação hermética entre [?]
Extrema ligação complexa entre eu e você
Pra beber, pra benzer ou banhar
Cristalina de onde vem [?] purificar
Trazer sabedoria moral e espiritual
Com fé na bonança pois é ordem natural
Presente divino, fazer a festa em seu repouso
Do mar, mas sem pedir proteção, eu nunca ouço
Mãe, a nossa terra que é preciso plantar
Que nós arregaçamos as mangas ao trabalhar
Refresca essa jornada, descanso é coisa rara
Deleite ao olho d'água, essa miragem não me ampara
Dourada pela aurora das manhãs observáveis
Moléculas precisas, nascedouros, variáveis
Dá prece em busca, a seca do mundo ainda assola
Do choro que a devolução da natureza ainda isola
Imerso no barulho das pedras ao seu contato
Na mesma atmosfera, mesma [?] estupefato
Transcendo a realidade do mundo, mas sem orgulho
Me falta muito ar pra estender esse mergulho
[Refrão] (2x)
Água pra benzer, pra banhar, pra crescer
Água de beber, [?], quero ver
Eu vou pedindo água pro moinho mover
Eu vou pedindo água
[Verso 2: Pitzan]
Dona Janaína Odoiá, rainha majestosa do mar
Eu peço licença pra entrar, nas tuas águas me purificar
Porque cada um sabe a sua dor
Cada um conhece a sua sede
Eu sou só um pescador
Que tece a sua própria rede (água)
Eu vou pedindo água pra essa seca de mim
Leva a mágoa, tudo que há de ruim (água)
Eu vou pedindo água pra essa seca de mim
No peito deságua uma saudade sem fim, sem fim
Do cheiro da chuva e o barulho da cachoeira
Da terra molhada, do ronco do trovão
Do ritmo perfeito dos pingos na telha
Embalando a noite e as linhas da canção
[Refrão] (2x)
Água pra benzer, pra banhar, pra crescer
Água de beber, [?], quero ver
Eu vou pedindo água pro moinho mover
Eu vou pedindo água
[Verso 3: Rodrigo Brandão]
Quero ser como a substância que muda de forma
Sem perder a essência humana que informa
A-G-U-A, meu elemento, saca só
Sente o verso fluir corrente como H2O
Componente que corresponde a três quarto do planeta
De todo ser humano, pele branca ou preta
Pode crer pessoal, não é atoa a proporção
Nem o fato é que o barato é em qualquer condição
Temperatura e pressão, consegue se adaptar
No calor vira vapor, no frio vai congelar
Em quantidade colossal vira rio ou mar
Que é reino de Netuno, Oxum e Iemanjá
Dela a gente lava a lágrima, manda embora a mágoa
Só existe vida aqui porque existe água
Porém tu se revolta, tsunami é fatal
Igual e qual aquele disco antigo da Gal
Mas gênio do crime ambiental
Estupra a natureza e se acha o tal
Enche a lagoa de lixo, acaba com os bicho
E a cachoeira chora ao fim de mais um nicho
[Refrão] (2x)
Água pra benzer, pra banhar, pra crescer
Água de beber, [?], quero ver
Eu vou pedindo água pro moinho mover
Eu vou pedindo água