Sinto no Ar by Eggs The Grouse Lyrics
Eu já o sinto no ar, porque no humano é robótico
Se pensas que isto vai mudar, acorda, é utopico
Passa o limite do lógico, nao te enganes a ti proprio
O tempo passa na mesma se tirares as pilhas do teu relógio
Por nao ter crescido cá, notei mais na lisa
O escolher do lugar no metro ao lado de quem tem camisa
Muito critica a estrada, mas no futuro ainda a pisa
Ainda vai notar o patriota nao é quem usa a divisa
Vejo o acentuar do grau, o crescer da futilidade
E o camuflar com um polo o sarro e a sujidade
O beto com vinte no secundário tem mais credibilidade
Que o rasta com vinte que bule pra pagar a faculdade
O ser humano é animal de hábitos e de animosidade
Para mim, ver é facil, em comer tenho dificuldade
Presos ao controlo marcante, todos pedimos liberdade
Do olhar incessante do preconceito desta cidade
E eu sinto no ar, povo habituado já nem nota
Vais olhar diferente, quando o azar bater à tua porta?
Rico olha de lado pro pobre, puto olha de lado pro cota
Cota olha de lado pro puto, pobre olha de lado prá nota
É o olhar de lado do jovem, já não é só do cota
Porque quem tem dreads dá no m, no acido, na coca
O outro aluno atinado tem olho vermelho de tar cansado
Se faço directa pa estudar, tão tou nas aulas fumado
É o que vês diariamente, diferente a ser eliminado
E vês claramente no escuro, nao é preciso ser iluminado
Ves o tapete vermelho, né preciso ser frisado
Pra quem tem diferença o tapete é um campo minado
E eu tenho fitado, ja nem tenho lutado
Se eu proprio pensar que nao o faço, eu tou enganado
Mas eu vi-me forçado, a ficar ambientado
A um ambiente pesado, trancado num tempo atrasado
Sinto o olhar de lado, já nem me tem afectado
De tanto ter o notado, acho que fiquei habituado
So me entristece, cruzar-me com pessoal da minha idade
Que mostra a falsidade e diz boa tarde com um sorriso forçado
Ha
E eu sinto no ar, povo habituado já nem nota
Vais olhar diferente, quando o azar bater à tua porta?
Rico olha de lado pro pobre, puto olha de lado pro cota
Cota olha de lado pro puto, pobre olha de lado prá nota
Se pensas que isto vai mudar, acorda, é utopico
Passa o limite do lógico, nao te enganes a ti proprio
O tempo passa na mesma se tirares as pilhas do teu relógio
Por nao ter crescido cá, notei mais na lisa
O escolher do lugar no metro ao lado de quem tem camisa
Muito critica a estrada, mas no futuro ainda a pisa
Ainda vai notar o patriota nao é quem usa a divisa
Vejo o acentuar do grau, o crescer da futilidade
E o camuflar com um polo o sarro e a sujidade
O beto com vinte no secundário tem mais credibilidade
Que o rasta com vinte que bule pra pagar a faculdade
O ser humano é animal de hábitos e de animosidade
Para mim, ver é facil, em comer tenho dificuldade
Presos ao controlo marcante, todos pedimos liberdade
Do olhar incessante do preconceito desta cidade
E eu sinto no ar, povo habituado já nem nota
Vais olhar diferente, quando o azar bater à tua porta?
Rico olha de lado pro pobre, puto olha de lado pro cota
Cota olha de lado pro puto, pobre olha de lado prá nota
É o olhar de lado do jovem, já não é só do cota
Porque quem tem dreads dá no m, no acido, na coca
O outro aluno atinado tem olho vermelho de tar cansado
Se faço directa pa estudar, tão tou nas aulas fumado
É o que vês diariamente, diferente a ser eliminado
E vês claramente no escuro, nao é preciso ser iluminado
Ves o tapete vermelho, né preciso ser frisado
Pra quem tem diferença o tapete é um campo minado
E eu tenho fitado, ja nem tenho lutado
Se eu proprio pensar que nao o faço, eu tou enganado
Mas eu vi-me forçado, a ficar ambientado
A um ambiente pesado, trancado num tempo atrasado
Sinto o olhar de lado, já nem me tem afectado
De tanto ter o notado, acho que fiquei habituado
So me entristece, cruzar-me com pessoal da minha idade
Que mostra a falsidade e diz boa tarde com um sorriso forçado
Ha
E eu sinto no ar, povo habituado já nem nota
Vais olhar diferente, quando o azar bater à tua porta?
Rico olha de lado pro pobre, puto olha de lado pro cota
Cota olha de lado pro puto, pobre olha de lado prá nota