Casulo by E.se (PRT) Lyrics
[Verso 1]
Era lume para a lareira eu procurava
Essa chama não ardia e eu roubava
Essa falha era um vazio que eu ocupava
Se a este ego faltava eu insuflava
E a esse vento que eu sorria e vinha sempre de fora
Até ajudava a flutuar, mas não soprava a toda a hora
Empurrava-me para longe da essência desta obra
Se se afastava esse calor o que agasalhava agora?
Na inocência pensava viver tranquilo e sereno
Só olhava para fora não olhava para dentro
O feedback que me davam chegava para sustento
Não saía do casulo bailava só nesse vento
[Bridge]
Mas marés de outros marinheiros não fazem não
Galés em que empurro sem remo e sem convicção
[Verso 2]
Não contava com esse remo
Fugi sempre desse leme
O meu ego que me algeme
Bebo de outro então
Quem não conhece nunca teme
Não sabe como a alma treme
Não fala com esse demo
Não passa cartão
Vive ingénuo tu aprende isso
O K Dot dizia "ignorance is bliss"
Pensar só transforma o sorriso em sumisso
Se vêm dores com os dentes para quê esse ciso?
Argumentas que é preciso esse ciso que te cai bem
Não assenta o inseguro que leva a vida de quem vai e vem
A carga vai vazia sem destino nesse vaivém
Vais por aquele caminho de quem não sabe ser homem
[Bridge]
Então deixa seguir essa carga sem direcção...
Não quero destino sem curva ou sem convulsão
[Refrão]
Então faz por ti, não vivas por nós
Desprende de mim, desata esses nós
Sê como o Sado e corre para a foz
Errado em sentido e correndo a sós
Errado em sentido a correr para a foz
Sê como o Sado e corre a sós
Desprende de mim e desata esses nós
[Verso 3]
Mas não foi assim tão rápido
Aperceber-me do veneno
E despir esse hábito
E tornar-me o epicentro
Cismar em mim próprio
Tudo tem o seu tempo
Não querer o imediato
É mais lento cá dentro
(mais lento cá dentro)
Será que me deixas não ir para a estante?
Prefiro essa Metarmorfose Ambulante
Eu sou Raul Seixas não quero ser estanque
Não me ponhas nessa estante
Para mim não tem encanto
Eu destapo o meu manto
Para te mostrar mais
Dá-me a ferida que eu estanco
Só preciso de um instante
Se a diferença for gritante
Faz-nos mais reais
Dieta era feita à base desse reforço
De agradar aos outros vivia o meu esforço
Até que não chegou água a esse poço
E a minha estrutura virou calabouço
Dos escombros do destrouço fiz um troço pobre em sinais
Louco vou aos tomos ziguezago sem marginais
De fora ouço o zombo desse combo de profissionais
Ignoro, sou Colombo em trajectos dimensionais
[Bridge]
Então segue por essa estrada sem direcção...
Perdido sorrindo ao caminho com convicção
[Refrão]
Então faz por ti, não vivas por nós
Desprende de mim, desata esses nós
Sê como o Sado e corre para a foz
Errado em sentido e correndo a sós
Errado em sentido a correr para a foz
Sê como o Sado e corre a sós
Desprende de mim e desata esses nós
Desata esses nós
Desata esse nós
Desprende de mim e desata esses nós
Sê como o Sado e corre a sós
Errado em sentido e a correr para a foz
Desata esses nós
Desata esse nós...
Era lume para a lareira eu procurava
Essa chama não ardia e eu roubava
Essa falha era um vazio que eu ocupava
Se a este ego faltava eu insuflava
E a esse vento que eu sorria e vinha sempre de fora
Até ajudava a flutuar, mas não soprava a toda a hora
Empurrava-me para longe da essência desta obra
Se se afastava esse calor o que agasalhava agora?
Na inocência pensava viver tranquilo e sereno
Só olhava para fora não olhava para dentro
O feedback que me davam chegava para sustento
Não saía do casulo bailava só nesse vento
[Bridge]
Mas marés de outros marinheiros não fazem não
Galés em que empurro sem remo e sem convicção
[Verso 2]
Não contava com esse remo
Fugi sempre desse leme
O meu ego que me algeme
Bebo de outro então
Quem não conhece nunca teme
Não sabe como a alma treme
Não fala com esse demo
Não passa cartão
Vive ingénuo tu aprende isso
O K Dot dizia "ignorance is bliss"
Pensar só transforma o sorriso em sumisso
Se vêm dores com os dentes para quê esse ciso?
Argumentas que é preciso esse ciso que te cai bem
Não assenta o inseguro que leva a vida de quem vai e vem
A carga vai vazia sem destino nesse vaivém
Vais por aquele caminho de quem não sabe ser homem
[Bridge]
Então deixa seguir essa carga sem direcção...
Não quero destino sem curva ou sem convulsão
[Refrão]
Então faz por ti, não vivas por nós
Desprende de mim, desata esses nós
Sê como o Sado e corre para a foz
Errado em sentido e correndo a sós
Errado em sentido a correr para a foz
Sê como o Sado e corre a sós
Desprende de mim e desata esses nós
[Verso 3]
Mas não foi assim tão rápido
Aperceber-me do veneno
E despir esse hábito
E tornar-me o epicentro
Cismar em mim próprio
Tudo tem o seu tempo
Não querer o imediato
É mais lento cá dentro
(mais lento cá dentro)
Será que me deixas não ir para a estante?
Prefiro essa Metarmorfose Ambulante
Eu sou Raul Seixas não quero ser estanque
Não me ponhas nessa estante
Para mim não tem encanto
Eu destapo o meu manto
Para te mostrar mais
Dá-me a ferida que eu estanco
Só preciso de um instante
Se a diferença for gritante
Faz-nos mais reais
Dieta era feita à base desse reforço
De agradar aos outros vivia o meu esforço
Até que não chegou água a esse poço
E a minha estrutura virou calabouço
Dos escombros do destrouço fiz um troço pobre em sinais
Louco vou aos tomos ziguezago sem marginais
De fora ouço o zombo desse combo de profissionais
Ignoro, sou Colombo em trajectos dimensionais
[Bridge]
Então segue por essa estrada sem direcção...
Perdido sorrindo ao caminho com convicção
[Refrão]
Então faz por ti, não vivas por nós
Desprende de mim, desata esses nós
Sê como o Sado e corre para a foz
Errado em sentido e correndo a sós
Errado em sentido a correr para a foz
Sê como o Sado e corre a sós
Desprende de mim e desata esses nós
Desata esses nós
Desata esse nós
Desprende de mim e desata esses nós
Sê como o Sado e corre a sós
Errado em sentido e a correr para a foz
Desata esses nós
Desata esse nós...