Pastor Sem Cajado by Criatura Lyrics
Dantes o homem traçava o perfil
Com o castanho e verde dos campos
C’os pés na terra e cabeça nas nuvens
Cada homem, seu cantar
Agora trocou-se o céu à terra
Aos que cantam o mesmo canto
O que importa mede-se aos números
O que interessa mede-se ao espanto
E empilham-se nos prédios
Onder viv'empoleirados
Seguem trilhos d’ um pastor
Que os quére ver' embrulhados
É calado, sem cajado
O pastor de tantos santos
Conta contos, canta prantos
Sem querer caiu o espanto
Sem corrida fez-se vida
E de o mar que nunca viu
Alguém fale! Ninguém ouve!
Ninguém cale! fale o povo!
Alguém faça! Ninguém faz!
Alguém mude! Não há novo!
Há quem roube, ninguém vê!
Alguém sabe, ninguém lê!
E se soube, sorte ser
Alguém paga p’ra esquecer!
São mentes carregadasdo que devem despejar
Em corpos tentados, bailados parados
De porto calado, não sabem cantar
E deixam-se ao desalento
Deixam-se levar pelo vento
Julgam-se de um contentamento
Sem sequer o questionar
Mentes carregadasdo que devem despejar!
Em corpos tentados, bailados parados
De porto calado não sabem cantar!
E deixam-se ao desalento
Deixam-se levar pelo vento!
Corpos marcados, de bailes vincados
E sem fazer perguntas
Sem fazer perguntas...
Com o castanho e verde dos campos
C’os pés na terra e cabeça nas nuvens
Cada homem, seu cantar
Agora trocou-se o céu à terra
Aos que cantam o mesmo canto
O que importa mede-se aos números
O que interessa mede-se ao espanto
E empilham-se nos prédios
Onder viv'empoleirados
Seguem trilhos d’ um pastor
Que os quére ver' embrulhados
É calado, sem cajado
O pastor de tantos santos
Conta contos, canta prantos
Sem querer caiu o espanto
Sem corrida fez-se vida
E de o mar que nunca viu
Alguém fale! Ninguém ouve!
Ninguém cale! fale o povo!
Alguém faça! Ninguém faz!
Alguém mude! Não há novo!
Há quem roube, ninguém vê!
Alguém sabe, ninguém lê!
E se soube, sorte ser
Alguém paga p’ra esquecer!
São mentes carregadasdo que devem despejar
Em corpos tentados, bailados parados
De porto calado, não sabem cantar
E deixam-se ao desalento
Deixam-se levar pelo vento
Julgam-se de um contentamento
Sem sequer o questionar
Mentes carregadasdo que devem despejar!
Em corpos tentados, bailados parados
De porto calado não sabem cantar!
E deixam-se ao desalento
Deixam-se levar pelo vento!
Corpos marcados, de bailes vincados
E sem fazer perguntas
Sem fazer perguntas...