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Quarta de Brasas by Carta na Manga Lyrics

Genre: rap | Year: 2017

[Refrão]
Hoje nossa gente tá unida
Hoje a doideira é permitida
Hoje nossas ruas viram casas
Numa quarta-feira de brasas
Não paramos de dançar
Hoje nossas ruas nossas casas
Numa quarta-feira de brasas
Não paramos de sonhar

[Verso 1: Mau Du Carta & MG]
Ouça o canto das cornetas, gritos e apitos
É o escândalo dos vândalos flertando seus ouvidos
Por amor pule roleta se sonhar for proibido
Sinta o espirito de um tempo ainda não vivido
Tomei um porre de felicidade to chapado de amor
E a cidade fica linda quando embala o ritmo
To que to pra celebrar com tambor e tamborim
O fim da policia militar, vem cá
Vibrar ao som do grave, romper com todo tédio
Avenidas lotadas tremem prédios
As boates tão fechadas, não existem privilégios
E são diversas cores que compõem nossa unidade
Não há espaço pra carros, no asfalto brotam flores
Hoje vamos contemplar o silencio dos motores
Fantasiados na vitória dos loucos
Atrás das mascaras a memória do fogo
[Refrão]
Hoje nossa gente tá unida
Hoje a doideira é permitida
Hoje nossas ruas viram casas
Numa quarta-feira de brasas
Não paramos de dançar
Hoje nossas ruas nossas casas
Numa quarta-feira de brasas
Não paramos de sonhar

[Verso 2: Mau Du Carta & MG]
Os verões que não vieram, as canções que não nasceram
As palavras que inventam o amor inexistente
É o mundo que sonhamos perigosamente
É o dia em que somos desobedientes
É o rap do Sabota, é o samba do Bezerra
Malandragem verdadeira, marginal sobrevivente
É o mundo que sonhamos perigosamente
É o dia em que somos desobedientes
Toda rua ocupada é uma forma de dizer:
"Tamo vivo aê, tamo vivo aê"
Todo muro que é pichado é uma forma de dizer:
"Tamo vivo aê, tamo vivo aê"
Toda rua ocupada é uma forma de dizer:
"Tamo vivo aê, tamo vivo aê"
Todo muro que é pichado é uma forma de dizer:
"Tamo vivo aê, tamo vivo aê"
[Refrão]
Hoje nossa gente tá unida
Hoje a doideira é permitida
Hoje nossas ruas viram casas
Numa quarta-feira de brasas
Não paramos de dançar
Hoje nossas ruas nossas casas
Numa quarta-feira de brasas
Não paramos de sonhar