Esquecidos Pela Manhã by Algodo Lyrics
Diz-me que não o queres, que não o fazes
Di-lo de forma honesta, convincente
Não pelo teu homem, mas por ti
E por mim
Diz que eu não te dou tesão ou qualquer tipo de pica
Fá-lo sem pestanejar
Eu preciso muito de acreditar nisso
Por isso
Pára de mexer nos caracóis louros
E de olhar nervosamente para todo o sítio, menos na minha direcção
Como se estivesses interessada no que se passa à nossa volta
Por favor...
Estamos sozinhos numa carruagem do metro
Da linha menos usada de Lisboa, na última viagem da noite
A meio da semana
Aqui não há nada para ver senão nós próprios
Sei que te custa
A mim também
Que raio de ideia irmos falar da carta de condução que não temos...
Não fosse isso e nunca teríamos falado dos respectivos amores
Que nos vão conduzindo nesses nossos caminhos
Paralelos até hoje
E não teríamos ficado assim meio desconfortáveis
Como estamos agora
Tu és bonita demais, sabes?
(Tu sabes...)
Vou-te pensar por muito tempo
E eventualmente arranjar o teu número
Para enviar a providencial mensagem ocasional
"só para mandar um beijo"
A menos que...
A menos que...
Sei precisamente o que te passa pela cabeça
É o mesmo que fermenta na minha
É tão fácil e único
É tão quente e cheio
É aqui e agora
É até ao fim das nossas vidas...
Por isso eu preciso que me digas que não o queres
Que não o fazes
Mas di-lo de forma sensível, credível
Tanto que te possas convencer disso mesmo
É que apesar de eu já saber que não o queres menos do que eu
Sempre me torna tudo menos complicado
E assim juntar-te-ás a tantos outros pontos de interrogação
Nas minhas secretas estórias
Serás mais uma personagem favorita
Daqueles sonhos
Esquecidos pela manhã...
Di-lo de forma honesta, convincente
Não pelo teu homem, mas por ti
E por mim
Diz que eu não te dou tesão ou qualquer tipo de pica
Fá-lo sem pestanejar
Eu preciso muito de acreditar nisso
Por isso
Pára de mexer nos caracóis louros
E de olhar nervosamente para todo o sítio, menos na minha direcção
Como se estivesses interessada no que se passa à nossa volta
Por favor...
Estamos sozinhos numa carruagem do metro
Da linha menos usada de Lisboa, na última viagem da noite
A meio da semana
Aqui não há nada para ver senão nós próprios
Sei que te custa
A mim também
Que raio de ideia irmos falar da carta de condução que não temos...
Não fosse isso e nunca teríamos falado dos respectivos amores
Que nos vão conduzindo nesses nossos caminhos
Paralelos até hoje
E não teríamos ficado assim meio desconfortáveis
Como estamos agora
Tu és bonita demais, sabes?
(Tu sabes...)
Vou-te pensar por muito tempo
E eventualmente arranjar o teu número
Para enviar a providencial mensagem ocasional
"só para mandar um beijo"
A menos que...
A menos que...
Sei precisamente o que te passa pela cabeça
É o mesmo que fermenta na minha
É tão fácil e único
É tão quente e cheio
É aqui e agora
É até ao fim das nossas vidas...
Por isso eu preciso que me digas que não o queres
Que não o fazes
Mas di-lo de forma sensível, credível
Tanto que te possas convencer disso mesmo
É que apesar de eu já saber que não o queres menos do que eu
Sempre me torna tudo menos complicado
E assim juntar-te-ás a tantos outros pontos de interrogação
Nas minhas secretas estórias
Serás mais uma personagem favorita
Daqueles sonhos
Esquecidos pela manhã...