Atazagora by Alex FULL Lyrics
Https://www.youtube.com/watch?v=1vugzjmC-7U
Https://www.youtube.com/watch?v=XQ9NxP9BcLo
Part. I
[Produzido por The Alchemist]
[Verso 1: Alex FULL]
Noites macabras acabadas em passes de abracadabra
Bustos de cabra, causam sustos
Como rajadas, que zarpam de arbustos
Custos de mentes sobrecarregadas
Regada à flashbacks, eu não saro
Reclamo do maldito ano
Que trouxe a peste
Motivo de tudo ir pelo cano
Mais pra baixo que o pré-sal
Mais puto que o Hulk, num é mole
Imbuído em mal, mente em bug
Talvez o carma da prole
Por dentro morto e sem acento
Por fora, sem placebo e duro
A vida veio me colher cedo
Mas eu não tava maduro
Franzino e intransigente, a mente? Um ancoradouro obscuro
E de repente encalham ideais de um louco sem rumo
A maresia consigo traz, paranoias de dias atrás
E o rapaz de águas calmas, revela traumas que só a culpa faz
Desaguam mágoas no meu litoral
Traga a trégua e uma régua
Pra medir esse inferno astral
Mas nada comporta os litros que chorei
Náufrago em toneladas
Um triz contra a sanidade pode ser a gota d'água
Insegurança à mim mais presa que um cinto de segurança
A causa de acidentes, foram crimes que não dei importância
Part. II
[Produzido por SounwaveDj Dahi, Anthony "Top Dawg" Tiffith]
[Verso 2: Alex FULL]
A gente cresce e floresce uma ânsia, tempos de criança Criaram cruéis cicatrizes às entranhas
Ideias estranhas, selaram meu corpo nessa barganha
O que me banha, te ganha e engana, o mundo é uma cigana
Se porem poréns entre nossos bens, não deixe, pois um feixe
De persistência é o que "nóiz" tem, meu escambo pro peixe
Pra solucionar enigmas subliminares, e suas liminares
Curar estigmas em esquinas e bares, recantos e lares
Erradicar paradigmas impunes que punem ímpares e pares
Para que não digas que repugna, mas que também não fazes
[Ponte]
E a busca é por desintegrar-se
Recorrer à subterfúgios
Refúgios em tempos de desordem
E a órbita insurge seus cursos
[Verso 3: Alex FULL]
Goles de velho barreiro fizeram
Homens de idade avançada, irem
Ao barro por erros, do começo ao zero
Quantos elos e zelos tu perdeu até agora?
Remorso preenche corpos e histórias, Atazagora
E se fundo for teu poço
O meu é em agosto e o gosto passa
Minha mãe levou uma era, mas erra
O poço sempre que perto passa
Depressão é a minha sombra
E só quem passa entende
Desejo nem pro inimigo, porque
Um pingo muda o que a gente sente
[Ponte: Alex FULL]
Transe, me sinto em transe
(Atazagora, atazagora)
Transe, me sinto em transe
(Atazagora, atazagora)
[Verso 4: Alex FULL]
Não posso levar o mundo nas costas feito Atlas
Se não, entro em pane
Só sou huno feito Atilla e uno só não faz enxame
E eu só fazia vexame
Precisava ver gente nova
Pra me renovar urgentemente
Porque as velhas não vi novamente
A mãe na cama e o pai em coma
Deus nunca foi onipotente
Novo dia, águas sagradas no rosto
Absorvendo pelos poros o ódio que paira ao vento
Uma vadia fuma um careta no posto
E um cachaceiro engolindo mágoas, antídoto pro veneno
Escritos me brindam ao sereno, o motor ruge
Se sente a dor naquele olhar
Um grito ecoa da expressão de um rosto sólido
De óbito, que não se opta
Lágrimas secaram, assédio me faz imune
Os prédios lotam de impunes
Édipo é o que me une, ao achar que fiz que podia
Essa culpa que nos colocamos, não se assume
[Outro: Alex FULL]
O mundo inteiro entra em análise
E são lentas as fases e fases, sabe
Muito à ver têm me deixado com a mente em grades
E eu deixo o tempo se esquecer do meu tempo
Mas ai dele que se atrase
Aos montes os capazes se evadem da luta
A culpa é o cão, faça que ela se permuta
Remorso é a enfermidade que mais me preocupa
[Skit: Thoruz]
As vezes...sei lá, as vezes eu tô triste, bem tristão mesmo, com algumas coisas que acontecem, tanto o que se vê na TV, o que acontece aqui em casa, ou pensando no futuro, no passado
Algo que me deixa triste, eu tento me distrair da melhor forma, aí eu faço os beat e sai geralmente alguma coisa maneira. Ou então um beat que eu já fiz e eu tenho uma ideia melhor, aí eu melhoro, tá ligado?
E escrever, cara - eu não fui no psicólogo ainda não -, mas, a escrita, escrever as músicas tá sendo meu psicólogo, tá ligado?
Tô desabafando, mano, tô pondo tudo na música. Alguma coisa que me incomoda, vou e, escrevo, e depois transcrevo em uma linha
É foda, mano, é foda. Mas, foi isso que eu falei, toda dificuldade rende bons frutos no futuro, assim espero
Https://www.youtube.com/watch?v=XQ9NxP9BcLo
Part. I
[Produzido por The Alchemist]
[Verso 1: Alex FULL]
Noites macabras acabadas em passes de abracadabra
Bustos de cabra, causam sustos
Como rajadas, que zarpam de arbustos
Custos de mentes sobrecarregadas
Regada à flashbacks, eu não saro
Reclamo do maldito ano
Que trouxe a peste
Motivo de tudo ir pelo cano
Mais pra baixo que o pré-sal
Mais puto que o Hulk, num é mole
Imbuído em mal, mente em bug
Talvez o carma da prole
Por dentro morto e sem acento
Por fora, sem placebo e duro
A vida veio me colher cedo
Mas eu não tava maduro
Franzino e intransigente, a mente? Um ancoradouro obscuro
E de repente encalham ideais de um louco sem rumo
A maresia consigo traz, paranoias de dias atrás
E o rapaz de águas calmas, revela traumas que só a culpa faz
Desaguam mágoas no meu litoral
Traga a trégua e uma régua
Pra medir esse inferno astral
Mas nada comporta os litros que chorei
Náufrago em toneladas
Um triz contra a sanidade pode ser a gota d'água
Insegurança à mim mais presa que um cinto de segurança
A causa de acidentes, foram crimes que não dei importância
Part. II
[Produzido por SounwaveDj Dahi, Anthony "Top Dawg" Tiffith]
[Verso 2: Alex FULL]
A gente cresce e floresce uma ânsia, tempos de criança Criaram cruéis cicatrizes às entranhas
Ideias estranhas, selaram meu corpo nessa barganha
O que me banha, te ganha e engana, o mundo é uma cigana
Se porem poréns entre nossos bens, não deixe, pois um feixe
De persistência é o que "nóiz" tem, meu escambo pro peixe
Pra solucionar enigmas subliminares, e suas liminares
Curar estigmas em esquinas e bares, recantos e lares
Erradicar paradigmas impunes que punem ímpares e pares
Para que não digas que repugna, mas que também não fazes
[Ponte]
E a busca é por desintegrar-se
Recorrer à subterfúgios
Refúgios em tempos de desordem
E a órbita insurge seus cursos
[Verso 3: Alex FULL]
Goles de velho barreiro fizeram
Homens de idade avançada, irem
Ao barro por erros, do começo ao zero
Quantos elos e zelos tu perdeu até agora?
Remorso preenche corpos e histórias, Atazagora
E se fundo for teu poço
O meu é em agosto e o gosto passa
Minha mãe levou uma era, mas erra
O poço sempre que perto passa
Depressão é a minha sombra
E só quem passa entende
Desejo nem pro inimigo, porque
Um pingo muda o que a gente sente
[Ponte: Alex FULL]
Transe, me sinto em transe
(Atazagora, atazagora)
Transe, me sinto em transe
(Atazagora, atazagora)
[Verso 4: Alex FULL]
Não posso levar o mundo nas costas feito Atlas
Se não, entro em pane
Só sou huno feito Atilla e uno só não faz enxame
E eu só fazia vexame
Precisava ver gente nova
Pra me renovar urgentemente
Porque as velhas não vi novamente
A mãe na cama e o pai em coma
Deus nunca foi onipotente
Novo dia, águas sagradas no rosto
Absorvendo pelos poros o ódio que paira ao vento
Uma vadia fuma um careta no posto
E um cachaceiro engolindo mágoas, antídoto pro veneno
Escritos me brindam ao sereno, o motor ruge
Se sente a dor naquele olhar
Um grito ecoa da expressão de um rosto sólido
De óbito, que não se opta
Lágrimas secaram, assédio me faz imune
Os prédios lotam de impunes
Édipo é o que me une, ao achar que fiz que podia
Essa culpa que nos colocamos, não se assume
[Outro: Alex FULL]
O mundo inteiro entra em análise
E são lentas as fases e fases, sabe
Muito à ver têm me deixado com a mente em grades
E eu deixo o tempo se esquecer do meu tempo
Mas ai dele que se atrase
Aos montes os capazes se evadem da luta
A culpa é o cão, faça que ela se permuta
Remorso é a enfermidade que mais me preocupa
[Skit: Thoruz]
As vezes...sei lá, as vezes eu tô triste, bem tristão mesmo, com algumas coisas que acontecem, tanto o que se vê na TV, o que acontece aqui em casa, ou pensando no futuro, no passado
Algo que me deixa triste, eu tento me distrair da melhor forma, aí eu faço os beat e sai geralmente alguma coisa maneira. Ou então um beat que eu já fiz e eu tenho uma ideia melhor, aí eu melhoro, tá ligado?
E escrever, cara - eu não fui no psicólogo ainda não -, mas, a escrita, escrever as músicas tá sendo meu psicólogo, tá ligado?
Tô desabafando, mano, tô pondo tudo na música. Alguma coisa que me incomoda, vou e, escrevo, e depois transcrevo em uma linha
É foda, mano, é foda. Mas, foi isso que eu falei, toda dificuldade rende bons frutos no futuro, assim espero